Edifício na Rua Viriato, n.º 5

IPA.00004015
Portugal, Lisboa, Lisboa, Avenidas Novas
 
Casa ecléctica construída no início do séc. 20.
Número IPA Antigo: PT031106500257
 
Registo visualizado 2332 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial multifamiliar  Edifício  Edifício residencial  

Descrição

De planta longitudinal, o edifício apresenta volumetria articulada, sendo a cobertura efectuada por telhado a 4 águas. O alçado principal desenvolve-se em 5 pisos e apresenta-se organizado em 3 corpos, sendo o central ligeiramente recuado até ao nível do 3º piso. Os corpos laterais destacam-se também em altura simulando torreões acima da 1ª cornija, a qual precede o último andar. No piso térreo o embasamento em placagem de cantaria é interrompido pela abertura da porta em arco de volta inteira (2 folhas encimadas por bandeira semi-circular envidraçada). Enquanto no corpo central se rasgam apenas janelas rectangulares (de peito, sendo de sacada apenas a que encima a porta), nos corpos laterais reconhece-se a abertura de vão em arco redondo, os quais são encimados por paineis azulejares *1 que se prolongam num friso que opera a divisão entre o 2º e o 3º níveis.

Acessos

Rua Viriato, n.º 5. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,729966, long.: -9,148710

Protecção

Em estudo

Enquadramento

Urbano, harmónico, flanqueado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: edifício residencial

Utilização Actual

Residencial: edifício residencial

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Ernesto Korrodi (1913-1915); Manuel Taínha (1964).

Cronologia

1913 - elaboração de um 1º projecto de um prédio de rendimento pelo arquitecto Ernesto Korrodi (1870-194), segundo encomenda do advogado António Caetano Macieira; 1915 - alteração do projecto inicial pelo mesmo Arquitecto (passagem de 2 fogos para um fogo por piso, sendo redesenhada a escada de molde a receber elevador e acrescento de mais um piso) com a construção do edifício já iniciada; 1917 - as obras estariam concluídas, recebendo o imóvel o Prémio Valmor de Arquitectura deste ano; 1963 - queda de parte da chaminé.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Alvenaria de tijolo, reboco pintado, cantaria de calcário, azulejos.

Bibliografia

FRANÇA, José-Augusto, A Arte em Portugal no Século XIX, Vol. II, Lisboa, 1966; FERREIRA, Fátima, DIAS, Francisco S., CARVALHO, José S., PEREIRA, Nuno Teotónio, PONTE, Teresa N. da, Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, 1987; BAIRRADA, Eduardo Martins, Prémios Valmor 1902 - 1952, Lisboa, 1988; PEDREIRINHO, José Manuel, História do Prémio Valmor, Lisboa, 1988; FERNANDES, José Manuel, JANEIRO, Maria de Lurdes, TOSTÕES, Ana Cristina, CÂMARA, Fernanda Dália Moniz da, Arquitectura do Princípio do Século em Lisboa (1900 - 1925), Lisboa, 1991; http://arqpapel.fa.utl.pt/jumpbox/node/74?proj=Propriedade+Ant%C3%B3nio+Macieira, 21 Setembro 2011.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

CML: Arquivo de Obras, pº nº 9.957

Intervenção Realizada

1936 - rebocada a empena; 1940 - obras gerais de manutenção; 1945 - pequenas alterações de compartimentação interna no 1º andar; 1949 - obras gerais de manutenção; 1950 - reparações interiores no 4º andar; 1963 - queda de parte da chaminé e reparações subsequentes; 1964 - obras de adaptação do 4º andar para atelier do Arquitecto Manuel Taínha (alterações de compartimentação interior)

Observações

*1 - o do lado direito desapareceu já.

Autor e Data

Teresa Vale e Carlos Gomes 1995

Actualização

 
 
 
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