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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino Ordem de São Francisco - Franciscanos Capuchos (Província da Soledade)
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Descrição
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Convento de planta retangular composta por três corpos poligonais irregulares articulados escalonadamente, com coberturas diferenciadas em telhados. Massas dispostas na vertical em um e dois registos, irregularmente vazados por portas de verga reta; no corpo N. cinco vãos em arco redondo rasgam o segundo piso. Nas proximidades um poço profundo, interiormente octogonal, com grande boca circular e vestígios de apoio de uma nora; a alguns metros um tanque de rega, quadrangular, com espaldar recortado e um aqueduto de rega. |
Acessos
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Convento a N. de Abrantes, na direção da Chaínça, na Quinta da Arca, nas imediações da urbanização da Quinta da Chaínça. |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 *1 |
Enquadramento
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Convento rural, estando as ruínas cercadas por vedação, fazendo-se o acesso por grande vão de moldura em três segmentos de reta e ombreiras direitas. A S. aqueduto (v. PT031401130295) para rega da propriedade. |
Descrição Complementar
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Do antigo convento conservam-se algumas estruturas de pé, muito alteradas pela adaptação a novos usos. |
Utilização Inicial
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Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
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Agrícola e florestal: quinta / Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1593 - Filipe I autoriza a mudança do primitivo convento da Ribeira da Abrançalha, onde fora inicialmente construído, em 1526, com o patrocínio do conde de Abrantes D. Lopo de Almeida, para este local; 1600 - mudança dos frades para a vila de Abrantes, onde fundariam o seu terceiro convento, junto à Fonte do Ouro (v. PT031401130070); 1602 - venda da quinta e convento a Diogo Marchão e sua mulher Maria Gamita, pela importância de 220$000; as ruínas do convento e cerca foram mais tarde englobados na Quinta da Arca; 1605, 3 Junho - o rei ordena que os oficiais da câmara deem esmola para a construção do convento, por mais três anos; 1860 - a quinta pertencia a João Freire Temudo Fialho de Mendonça. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Alvenaria de pedra e tijolo rebocada e caiada; cobertura em telha cerâmica. |
Bibliografia
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MOURATO, Manuel António, Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes, 2ª ed., Abrantes, 1990; SANTIAGO, Frei Francisco de, Crónica da Província da Soledade, tomo I, Lisboa, 1762; SOLEDADE, Frei Fernando da, História Seraphica e Cronologica da Ordem de S. Francisco na Província de Portugal, tomo IV, Lisboa, 1709; VITERBO, Sousa, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, vol. III; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71519 [consultado em 14 julho 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CMAbrantes |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - DOF: Ruínas do convento de Santo António na Quinta da Arca e o aqueduto. |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 / Isabel Mendonça 1995 |
Actualização
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Teresa Ferreira 2012 |
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