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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Casa de espetáculos Cinema
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Descrição
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De planta rectangular, volumetria escalonada e cobertura efectuada por terraço. Implantado de modo a acompanhar o declive do terreno, desenvolve-se em duas frentes, com fachadas orientadas a O. e S.: em reboco pintado, com piso térreo revestido a cantaria, tem o ângulo de articulação boleado, acentuado superiormente por remate em corpo circular de menor secção, vazado por 5 janelas e protegido por pala. A entrada, no piso térreo, é rasgada no ângulo por porta principal de verga recta, ladeada do lado O. por 3 portas de verga recta encimadas por janelas e do lado S. por 5 janelas rectangulares e outra porta no extremo oposto, também de verga recta. Acede-se ao interior através da porta localizada no ângulo, mas também pelas portas laterais, conducentes ao antigo vestíbulo. |
Acessos
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Avenida da Liberdade, n.º 2 - 10; Rua dos Condes, n.º 22 - 34 |
Protecção
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Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972) e na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente |
Enquadramento
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Urbano, destacado, flanqueado, fazendo gaveto. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: cinema |
Utilização Actual
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Comercial: estabelecimento de restauração |
Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Raul Tojal (1952). ENGENHEIRO: Alfredo Fernandes. ESCULTOR: Arístides Vaz. |
Cronologia
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1950 - construção do cinema Condes pela empresa teatral Variedades, no mesmo local onde existira o Teatro Condes, propriedade de Francisco Grandela; 1952 - conclusão do edifício, construído com projecto de Raul Tojal e executado pelo construtor António Costa: o auditório, de planta rectangular e orientada longitudinalmente, dispunha de plateia, 1.º e 2.º balcão, contava com espaços de apoio ao público, como as bilheteiras, a tabacaria e o bengaleiro; 2003 - depois de profundas obras de transformação para adaptação do cinema a um restaurante, é inaugurado o Hard Rock Cafe. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira. |
Bibliografia
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RIBEIRO, M. Félix, Os Mais Antigos Cinemas de Lisboa, Lisboa, 1978 |
Documentação Gráfica
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CML: Arquivo de Obras, Proc. n.º 29.876 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo de Obras, Proc. n.º 29.876 (*1). |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO *1 - o Processo continha apenas informações relativas ao edifício anteriormente existente no mesmo local, apresentando tão-só peças desenhadas relativas ao projecto e construção do edifício que na actualidade existe. |
Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1998 |
Actualização
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Filomena Bandeira 2004 |
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