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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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Edifício de planta rectangular alongada e volumes articulados, resultante da associação de um corpo de dois pisos com um de um piso. O corpo mais alto composto por duas coberturas em telhado de quatro águas e o mais baixo é definido por uma cobertura simples de quatro águas. A fachada principal orientada a E. é composta na parte mais alta por três janelas de guilhotina alinhadas com as duas janelas do r/c e porta de entrada ao centro. A prolongar esta fachada o corpo de r/c apresenta duas janelas iguais a uma cota ligeiramente inferior. O alçado N. deste corpo é constituído por três janelas do mesmo tipo. O muro entre o corpo da garagem e a casa propriamente dita, onde se insere uma escultura de homenagem a Oliveira Martins, apresenta junto à casa um pequeno portal encimado por uma flor-de-lis. O jardim da casa com diferentes níveis possui uma fonte do tipo espaldar com um golfinho a servir de bica. O muro com balaustrada a separar uma área relvada junto ao muro limite de uma zona pavimentada em calçada à portuguesa contém algumas esculturas em granito. |
Acessos
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Rua das Águas Férreas, n.º 25 a 43 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, de gaveto entre a Rua das Águas Férreas e uma travessa. Para S. da Casa desenvolve-se o muro limite do jardim em granito rematado com um portão. A flanquear este portão um edifício de r/c + 2 pisos. A flanquear a fachada N. construções de escala reduzida de um piso. Em frente da Casa desenvolve-se o Bairro da Bouça, da autoria do Arqº. Siza Vieira. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18 - Construção da Casa; 1988 - o Centro de Formação de Jornalistas propõe à Secretária de Estado da Cultura a instalação na Casa da Pedra do Museu da Imprensa; 1989, Outubro - é vendida por David Manuel Viana da Silva e Sousa ao actual proprietário; 1995 - Colocação de uma escultura de homenagem a Oliveira Martins da autoria do escultor José Rodrigues (CMP); 1998, 05 junho - Despacho de abertura do processo de classificação; 2005, 20 junho - Despacho de encerramento do processo de classificação. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Paredes exteriores de alvenaria de granito rebocadas pelo lado exterior e interior; Cobertura em estrutura de madeira revestida a telha de barro; Tectos estucados (tecto de masseira em madeira); Revestimento de pavimentos em "lamparquet"; Caixilharias em madeira pintada; Portadas interiores em madeira. |
Bibliografia
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As termas das Águas Férreas, Jornal de Notícias, 16 Abril 1995. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1989 - Obras de conservação; 1995 - Pintura e reparação das caixilharias. |
Observações
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*1 - O nome das águas Férreas advém do facto de, em 1784, ter sido descoberto nas proximidades um manancial, que deu origem a umas termas localizadas onde acaba a Rua com o mesmo nome e começa a R. do Melo. Esta área foi cedida para uso público e a C. M. mandou construir uma fonte em 1804 depois de comprovadas as qualidades da água. Esta fonte foi recentemente transferida para o Parque da Cidade. *2 - Residiu nesta Casa o historiador Oliveira Martins, tendo sido o local de encontro da chamada "Geração de 70". Nela se reuniam personalidades como Antero Quental, Guerra Junqueiro, Rodrigues de Freitas, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1996 |
Actualização
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