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Espaço verde Parque Parque Romântico
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Descrição
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Planta irregular. Constituída por uma área de 31.400 metros quadrados, engloba variadíssimas construções, com manifesta unidade formal mas de planimetrias variadas. A entrada, excêntrica, ladeada por guaritas, saliente e de arcaria ogival é rematada, tal como a cerca, por ameias. O circuito interno do parque passa pela Casa Principal e o contíguo Pavilhão de Caça - zona habitacional dos antigos proprietários, construída em materiais diversos, com jogos volumétricos das coberturas que acentuam as irregularidade da planta, com uma zona alpendrada e uma outra, recuada, onde se rasga um arco abatido que se divide em portaria e janelão, com várias chaminés - a Capela - de planta rectangular, alpendrada e situada ao cimo de uma escadaria dupla situada num fosso com ruínas fingidas e ladeada por ponte - a Casa do Guarda - também de planta irregular, com telhado de duas águas e chaminé central, com um corpo avançado lateralmente, e vãos com cimalhas triangulares - a Estufa - pavilhão em ferro forjado em frente de uma zona ajardinada, tendo ao lado alpendre em madeira - o Campo de Ténis - com uma bancada em escadaria de pedra com remates laterais - um mini-zoológico, já abandonado, onde se ergue um pequeno torreão com vãos ogivais e escadaria em caracol e ainda a zona do jardim e do lago. O Jardim, situado defronte à antiga zona residencial e o Lago artificial com três pontes - uma delas dando acesso a um pequeno coreto - completam o lençol verde do bosquedo, fortemente arborizado com palmeiras e outras árvores exóticas. |
Acessos
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Rua Dr. Eduardo Caldeira; Rua da Alta Vila |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto nº2/96, DR, 1ª Série, nº 56, de 06 março 1996 |
Enquadramento
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Urbano. É a zona verde, por excelência, da cidade, isolada por estrutura murada, com construções várias, zonas ajardinadas e arvoredo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Recreativa: parque |
Utilização Actual
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Recreativa: parque |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1848 / 1902 - Edificado por Eduardo Caldeira, membro da Casa da Borralha (Condes Caldeira), filho do 1º Visconde da Borralha e irmão do poeta Fernando Caldeira (revestimento florestal e ajardinamento, lago artificial, "court de ténis", estufa de flores, residência, capela, abegoarias e torreões); 1910 - a família Melo Freitas (Artur de Melo Freitas e Maria de Melo Corga) compra a propriedade, fazendo alterações na parte habitacional e anexos; com a morte da última titular, a Câmara Municipal herda, por testamento, grande parte da Quinta da Alta Vila; 1985 - a Câmara Municipal adquire aos herdeiros a parte restante do parque. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista |
Materiais
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Adobe (técnica local com a utilização de seixos e argamassas). |
Bibliografia
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ARAÚJO, Ílidio: Arte Paisagista e Arte dos Jardins em Portugal, Lisboa, 1962; Breve Historial, Câmara Municipal de Águeda; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71594 [consultado em 08 julho 2016]. |
Documentação Gráfica
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CMA; IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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CMA (Projecto de recuperação e beneficiação); IHRU: DGEMN / DSID / DREMC |
Intervenção Realizada
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CMA: 1996 - início da transformação e remodelação de todo o local. Os trabalhos serão realizados por fases, estando já a 1º fase de intervenção projectada pelo gabinete de arquitectura camarário. |
Observações
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Autor e Data
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Carlos Ruão 1996 |
Actualização
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