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Edifício e estrutura Estrutura Extração, produção e transformação Fábrica
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Descrição
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Seis conjuntos de tanques, com um total de 32 exemplares, de formato rectangular e trapezoidal escavados no afloramento que se distribuem ao longo de c. de 600 m em rochedos da Praia de Angeiras. A intervenção arqueológica de 1983 revelou uma estrutura salineira constituída por um piso de 20 x 9 m construídos com seixos assente num suporte de barro amassado delimitado por um murete constituído por lajes graníticas, sendo o intervalo destas preenchido com seixos e barro, havendo em alguns pontos do murete um rodapé formado também por seixos. Esta estrutura localiza-se a c. de 35 m para E. do conjunto de tanques mais a S. |
Acessos
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Lavra, Praia de Angeiras, Avenida da Praia |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 251/70, DG, 1ª série, n.º 129 de 03 junho 1970 *1 |
Enquadramento
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Rural, na periferia de Angeiras, na orla marítima e, actualmente, sob o areal da praia. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Ministério do Ambiente e Recursos Naturais |
Época Construção
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Época romana |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 03 - 04 - provável construção. |
Dados Técnicos
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Tanques cavados no afloramento de formato rectangular e trapezoidal, apresentando a parede inclinação para o interior; seixos imbricados, lajes do muro assentes em vala aberta no solo base; muro calafetado por um rodapé de seixos e barro. |
Materiais
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Tanques em granito; pavimento em seixos com suporte de barro; muro em lajes graníticas |
Bibliografia
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RAMOS, António Francisco, Lavra, Apontamentos para a sua monografia, Porto, 1943, p. 22 - 24; BRANDÃO, Domingos de Pinho e LANHAS, Fernando, Inventário de objectos e lugares com interesse arqueológico, Revista de Etnografia, 12 (2), Porto, 1969, p. 318 - 325; ALMEIDA, Carlos A. Ferreira de, Romanização das terras da Maia, Maia, 1969, p. 38 - 39; SILVA, Fernando Augusto e FIGUEIRAL, Isabel, Escavações arqueológicas em Lavra: As salinas romano-medievais de Angeiras, Boletim da Biblioteca Municipal de Matosinhos, 30, Matosinhos, 1986, p. 165 - 181; CLETO, Joel, Sob as areias de Angeiras, Lavra: As raízes da indústria conserveira, Matosinhos - Revista Municipal, 6, Matosinhos, 1994, p. 32 - 40; CLETO, Joel, A indústria de Conserva de Peixe no Portugal Romano. O caso de Angeiras (Matosinhos, Porto), Matusinus. Revista de Arqueologia Matosinhense, 1, Matosinhos, 1994. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN:DREMN |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1969 - Levantamento topográfico; 1983 - escavação arqueológica sob orientação de Isabel Figueiral e Fernando Augusto Silva; 1991 - escavação arqueológica sob orientação de Joel Cleto; 1992 - escavação arqueológica sob orientação de Joel Cleto. |
Observações
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Nas proximidades, no local da Bouça da Tapada foi, em tempos, destruídos outro conjunto de tanques de formato quadrangular, dispostos em fiadas paralelas, construídos em barro, com o fundo em seixos e separados por faixas de seixos. Aquando da construção de algumas casas na Praia de Angeiras, nas proximidades das cetárias, apareceram vestígios de construções com pavimento de barro, tendo ficado destruídas por aquelas. Próximo das cetárias, a S., localiza-se a villa romana de Fontão. *1 DOF: Conjunto de tanques cavados nos rochedos da Praia de Angeiras. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e Paulo Amaral 1994 |
Actualização
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