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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
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Descrição
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Castro em fase primária de escavação, tendo a descoberto na encosta E. um troço de muralha de aparelho poligonal helicoidal, e duas quadrículas de sondagem que mostram algumas estruturas murárias ainda não identificadas. Na vertente N. outro núcleo em escavação sendo visível parede interna de muralha, estruturas parietais de três casas circulares, uma delas com pátio lajeado, diversas estruturas ainda não identificáveis e uma pia. |
Acessos
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EM 332-2, entre Crasto e Campia; a 2km à esquerda para Rebordinho, 250m; à esquerda em caminho de terra, 100m |
Protecção
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Em vias de classificação |
Enquadramento
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Rural. Isolado. Em outeiro profusamente arborizado, sobranceiro ao Rio Alcofra, a S., circundado por quintas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Pública: municipal / privada: pessoa singular *1 |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Proto-história (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Séc. 6 a.c. / 4 d.c. - prováveis balizas cronológicas da edificação e ocupação do castro baseado no espólio até agora encontrado e ainda em fase de estudo e tratamento *2; 1996 - a abertura de caminhos para o transporte de pinheiros por parte dos proprietários dos pinhais circunvizinhos à área do castro, puseram a descoberto, e destruíram parcialmente, algumas estruturas arquitectónicas castrejas, fundamentalmente pertencentes a muralhas. O sítio arqueológico, denunciado pela toponímia local, era conhecido apenas pelas populações e ainda não tinha sido alvo de quaisquer trabalhos de investigação científica ou arqueológica. Após a descoberta, o local foi visitado pela Dra. Teresa Tavares, directora do Museu Municipal da Vouzela e pelo arqueólogo Dr. Jorge Adolfo, de Viseu, que verificaram a necessidade de se tomarem medidas de salvaguarda e de se iniciarem os trabalhos de investigação; 1998, março - despacho de homologação do secretário de estado da cultura como Imóvel de Interesse Público; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, publicado nesta data; 2015, 18 agosto - publicação do anúncio de abertura do processo de classificação, em Anúncio n.º 196/2015, DR, 2.ª série, n.º 160. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Paredes de alvenaria de pedra granítica aparelhada de pequenas dimensões; muralhas de alvenaria de pedra granítica de aparelho poligonal; pavimento de átrio lajeado de granito. |
Bibliografia
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http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/155971 [consultado em 4 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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CMV |
Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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CMV |
Intervenção Realizada
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CMV: 1997 / 1998 - Início das campanhas arqueológicas com marcação de quadrículas de sondagem e escavações, duas a E. e cinco a N.; a Câmara Municipal de Vouzela encetou a compra de parcelas do terreno onde se situa o Castro e proporcionou as campanhas de escavação dirigidas pelos Doutores Jorge Adolfo, Menezes Marques e Ivone Pedro, de Viseu, através de um programa conjunto entre o Instituto da Juventude, integrado na OTL (Jovens Estudantes em Férias), e a Câmara. |
Observações
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*1 Várias parcelas de terreno onde está implantado o castro ainda são pertença de particulares. *2 Do espólio encontrado até à data nas escavações fazem sobretudo parte fragmentos cerâmicos, alguns decorados, pertencentes a objectos utilitários. |
Autor e Data
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Lina Marques 1998 |
Actualização
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