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Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara e tribunal
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Descrição
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Planta composta, irregular, de 2 prismas irregulares, unidos ao nível do 2º piso, sobre túnel de ligação entre a fachada principal e posterior. Volumes articulados, horizontalistas. Coberturas diferenciadas em telhados a 3 águas sobre os corpos extremos e a 2 águas sobre o corpo intremédio. Fachada principal orientada a S. com 3 panos delimitados por pilastras e 2 pisos; 1º pano (esquerda) com 2 portas de molduras rectangulares com toro entre filetes no 1º piso, 1 janela de sacada com varandim de ferro com moldura rectangular com toro e filetes e 1 janela de moldura rectangular com filete inferior ondeado, sobre pequena cornija, no 2º; 2º pano com arco a pleno centro de pedra de fecho decorada com voluta relevada, de acesso a túnel, entre pequenas aberturas-respiradouros e edícula em arco pleno sobre pedra de armas, flanqueada por 2 janelas de sacada idênticas à anterior; 3º pano simétrico e idêntico ao 1º; remate em cornija. Fachada E. maioritariamente adossada a edifício de habitação, cega. Fachada N., com embasamento pouco saliente, 3 panos e 2 pisos rematados por cornija; no 1º pano 1 porta de moldura rectangular simples, antecedida de escada de 4 degraus e patamar e 3 janelas transversais da molduras rectangulares, no 1º piso, e 4 janelas de guilhotina de molduras rectangulares, no 2º; 2º pano, recuado, o 1º piso é constituído por túnel sob placa rectilínea para o qual abrem 2 portas rectangulares, 1 em cada corpo extremo, no 2º piso 2 janelas de moldura rectangular; 3º pano, avançado, com cunhal almofadado, 1 janela de vão duplo e 1 janela de vão simples, transversais de molduras rectangulares, no 1º piso, e 1 janela dupla e 1 janela simples de molduras rectangulares no 2º. Fachada O. adossada a edifício. Interior: espaço diferenciado. A entrada faz-se por amplo átrio empedrado circundado por silhar de azulejos de padrão , azuis e amarelos, com escadaria de 2 lanços em ângulo à esquerda, com patamares e corrimão de pedra; à direita sala rectangular do PIJ; a N. sala de Dramatização e Expressão Plástica e Arquivo; no corpo O. 2 dependências de arrumos; no 2º piso ao cimo da escadaria, átrio e recepção dos leitores com 3 portas interiores de molduras pétreas rectangulares, de toros entre filetes, de acesso à Sala de Leitura infantil; a O. Sala de Leitura de adultos e Sala de Vídeo. |
Acessos
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Rua Conselheiro Morais de Carvalho |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 720/2012, DR, 2.ª série, n.º 237, 07 dezembro 2012 |
Enquadramento
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Urbano. Adossado e circundado por casas de habitação de 3 pisos. Sobranceiro a estreito arruamento, com inclinação para O., provido de exíguo passeio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: biblioteca |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1280 - D. Dinis concede foral a Lafões, território que integrava Vouzela, cuja primeira sede foi a Vila do Banho; 1436 - D. Duarte institui o concelho de Vouzela ou Lafões, com sede em Vouzela; 1514 - D. Manuel renova o foral do concelho de Lafões; Séc. 17 - a cabeça do concelho de Lafões voltou a ser a Vila do Banho, posteriormente de novo dividido entre São Pedro do Sul e Vouzela e novamente unidos à Vila do Banho e uma vez mais separados em 1696; Séc. 18 - construção do Tribunal Judicial e Cadeia em Vouzela; 1830 - até esta data manteve-se a homogeneidade do concelho de Lafões; 1834 - o concelho de Lafões foi novamente dividido em dois: Vouzela e São Pedro do Sul; 1836 - criada a Comarca de Vouzela; desaparece a designação de concelho de Lafões, dando lugar a 3 concelhos distintos: São Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades, a que se vieram juntar posteriormente mais 2: Sul e São João do Monte; 1871 - várias freguesias foram anexadas ao Concelho de Vouzela, então sede da Comarca de Lafões, extinta em 1927; séc. 20 - o edifício esteve a funcionar como Paço Municipal; a Câmara Municipal transitou para as actuais instalações e a Biblioteca Municipal passou a ocupar os antigos Paços do Concelho, levando a obras de remodelação; 1984, 28 maio - Despacho de abertura do processo de classificação; 2005, 11 julho - proposta da DRCoimbra de classificação como Imóvel de Interesse Público; 2007, 13 dezembro - proposta da DRCCentro de classificação e fixação da Zona Especial de Proteção; 2008, 23 abril - parecer favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR à proposta da DRCCentro; 2009, 03 setembro - Despacho de homologação da classificação e fixação da Zona Especial de Proteção pelo Ministro da Cultura. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Cantaria de pedra granítica, ferro, tijoleira, madeira, tectos de estuque, azulejos. |
Bibliografia
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MOURO, Manuel Barros, A Região de Lafões (Subsídios para a sua História), Coimbra, 1996; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72163 [consultado em 2 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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CMV |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CMV |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Lina Marques 1998 |
Actualização
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