|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição eclesiástica
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de quatro degraus octogonais escalonados, com o bordo ligeiramente boleado, sendo o primeiro provido de oito prumos de ferro ligados por uma corrente, que protege o imóvel. O fuste é prismático, octogonal, liso, e evolui directamente do degrau superior. Termina em moldura oitavada saliente onde assenta o remate do pelourinho, constituído por dois registos, de diferente material do fuste. O primeiro é um poliedro de oito faces convexas, reentrante em relação à secção do fuste, produzindo um estrangulamento, e o segundo uma pinha em pirâmide de oito faces, de estreita superfície direita inferiormente, tudo desprovido de decoração. |
Acessos
|
Rua Francisco Lopes Pais de Sousa (antigo Largo do Pelourinho). WGS84 (graus decimais) lat.: 40,579196, long.: -7,642732 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interese Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
|
Urbano, isolado, num pequeno largo ligeiramente inclinado para SE., flanqueado por edifícios de dois pisos, um dos quais o da Junta de Freguesia de Abrunhosa a Velha e Casa do Povo, dissonantes e próximos do monumento. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
Séc. 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
1758, 14 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, é referido que a povoação tem 165 vizinhos; está sujeita ao juíz do concelho de Tavares; 1762 - até este ano Abrunhosa-a-Velha pertence ao concelho de Tavares de que é simples freguesia e abrangida pelo foral deste; posteriormente àquela data, constitui-se o Concelho de Vila Nova de Abrunhosa-a-Velha, dotada então de Casa da Câmara, Cadeia e Tribunal (hoje Junta da Freguesia), edificando-se o pelourinho; 1836 - supressão do Concelho de Abrunhosa-a-Velha, voltando a integrar o de Tavares; 1853 - desaparece o Concelho de Tavares, que é anexado a Mangualde. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura de granito, diverso no fuste e no capitel; prumos e correntes de ferro. |
Bibliografia
|
MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, vol. XIV, nº4, Viseu, 1955, pp. 335-342; SILVA, Valentim da, Concelho de Mangualde ( Antigo Concelho de Azurara da Beira ), Porto, 1945; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 1, n.º 22, fl. 195-204) |
Intervenção Realizada
|
PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - colocação de prumos e correntes em ferro para protecção da estrutura. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Madeira Portugal 1991 / Lina Marques 1995 |
Actualização
|
|
|
|