Apeadeiro Ferroviário de Sálus

IPA.00036204
Portugal, Vila Real, Chaves, Oura
 
Apeadeiro ferroviário da Linha do Corgo, construído no séc. 20, conservando o abrigo de passageiros, de grande interesse arquitetónico e semelhante ao do Apeadeiro de Campilho (v. IPA.00036203), integrado na mesma linha. Possui planta retangular e cobertura em betão, com a fachada virada à linha aberta rasgada por amplo vão, entrecortado por colunas cilíndricas e de moldura retilínea avançada, que se prolonga para as fachadas laterais, onde se abrem janelas que eram protegidas por reixas. A ligação ferroviária era feita em via estreita,
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Apeadeiro ferroviário  

Descrição

Edificado constituído por abrigo de passageiros, apresentando a paisagem ferroviária ainda a plataforma de embarque, larga e curta. Apresenta planta retangular e cobertura plana, em placa. Tem fachadas rebocadas e pintadas de branco, a principal virada a nascente e à antiga linha, rasgada por amplo vão retilíneo, entrecortado por quatro colunas cilíndricas e com moldura saliente retilínea, que se prolonga para as fachadas laterais, num plano inferior. Nestas, abre-se janela retilínea, moldurada, sendo a fachada posterior cega. No INTERIOR possui pavimento de cantaria e soco de cantaria, com banco corrido. Às fachadas laterais adossa-se muro delimitador da plataforma, com banco corrido adossado.

Acessos

Oura, EN 2; Linha do Corgo Ponto quilométrico 75,787 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,626533, long.: -7,569000

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolado, a norte da povoação de Oura, a meio da plataforma de embarque, sobrelevada, enquadrada por vegetação arbustiva.

Descrição Complementar

Na fachada principal e laterais, sobre cada um dos vãos, surge toponímica da estação, relevada e pintada de cinzento: "SALUS".

Utilização Inicial

Transportes: apeadeiro ferroviário

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1910, 20 março - inauguração do troço onde se insere o apeadeiro de Salús, integrado na linha entre Régua e Chaves, numa extensão de 96 quilómetros; 1990, 01 janeiro - encerramento da circulação ferroviária entre o troço de Vila Real - Chaves, o de maior distância (75 km).

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; soco e colunas em cantaria de granito; caixilharia e reixas de madeira; cobertura em placa de betão.

Bibliografia

TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 94; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2019 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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