Estação Ferroviária do Corgo

IPA.00036060
Portugal, Vila Real, Peso da Régua, União das freguesias de Poiares e Canelas
 
Estação ferroviária da Linha do Corgo, construído no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o posto de manutenção (oficina de material circulante) e abrigos de agulheiros. O edifício de passageiros tem planta em "L" e as fachadas de um piso, rematadas em cornija betão, rasgadas por vãos de arco abatido, com molduras contracurvas, tendo as janelas peitoril de perfil bojudo, sobre falsas mísulas, característica incomum nas estações da linha. A ligação ferroviária era feita em via estreita a partir desta estação.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), posto de manutenção ou oficina de material circulante, disposto a sul, junto à linha do Douro, e abrigos de agulheiros, apresentando ainda alguns vestígios complementares, tais como as linhas, principais e secundárias, e aparelhos de mudança de via (AMV, ou agulhas, como são conhecidas na gíria ferroviária). O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta em "L", com cobertura em telhado de duas águas, integrando no ângulo sul uma chaminé, e rematadas em beirada simples. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por faixa de massa, remates em cornija de betão e rasgadas por vãos de arco abatido, com molduras de cantaria, superiormente contracurva e as janelas com peitoril convexo sobre falsas mísulas . A fachada principal surge virada a sul, com dois panos, o esquerdo terminado em empena e o direito em empena reta, rasgada por porta entre duas janelas de peitoril, a da esquerda encimada por toponímia relevada, pintada de preto A fachada esquerda, paralela à linha, é rasgada por três janelas de peitoril e a norte, a ala avançada do "L", termina em empena, rasgada por portal encimado por toponímia. INTERIOR: o espaço estava dividido entre áreas de serviço e habitação do chefe de estação. O POSTO DE MANUTENÇÃO OU OFICINA DE MATERIAL CIRCULANTE apresenta planta retangular irregular, composto por vários corpos, os maiores com coberturas em telhados de duas águas e ou menores de uma água. Possui a fachada principal virada a poente.

Acessos

Canelas, EN 108; Linha do Corgo Ponto quilométrico 1,183 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,155687, long.: -7,770878

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolado, numa plataforma da encosta, da região duriense, a norte do Rio Douro e perto da foz do Rio Corgo, separando-se de Pêso da Régua pelo mesmo. Nas imediações, implanta-se a Quinta da Vacariça e ergue-se a Ponte Ferroviária do Corgo, que serve simultaneamente a Linha do Douro e do Corgo.

Descrição Complementar

Na fachada principal e posterior surge toponímica da estação, relevada e pintada de preto: "CORGO".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto (edifício de passageiros)

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1906, 12 maio - inauguração do troço entre Pêso da Régua e Vila Real, com 25,071 km, onde se integra a Estação do Corgo, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita; a ligação ferroviária era feita em via algaliada (com via larga e via estreita) entre a estação da Régua, pertencente à Linha do Douro, e a estação do Corgo, numa extensão aproximada de 1100 metros, enquanto a restante linha, entre Corgo e Chaves, era exclusivamente em via estreita (bitola métrica), numa extensão de 95 Km; 2009, março - encerramento do troço da linha férrea; 2010, julho - encerramento definitivo da linha do Corgo, pela Rede Ferroviária Nacional

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; faixa em massa; cornija de betão; molduras dos vãos em cantaria de granito; portas e caixilharia de alumínio; vidros simples; cobertura de telha.

Bibliografia

TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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