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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), posto de manutenção ou oficina de material circulante, disposto a sul, junto à linha do Douro, e abrigos de agulheiros, apresentando ainda alguns vestígios complementares, tais como as linhas, principais e secundárias, e aparelhos de mudança de via (AMV, ou agulhas, como são conhecidas na gíria ferroviária). O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta em "L", com cobertura em telhado de duas águas, integrando no ângulo sul uma chaminé, e rematadas em beirada simples. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por faixa de massa, remates em cornija de betão e rasgadas por vãos de arco abatido, com molduras de cantaria, superiormente contracurva e as janelas com peitoril convexo sobre falsas mísulas . A fachada principal surge virada a sul, com dois panos, o esquerdo terminado em empena e o direito em empena reta, rasgada por porta entre duas janelas de peitoril, a da esquerda encimada por toponímia relevada, pintada de preto A fachada esquerda, paralela à linha, é rasgada por três janelas de peitoril e a norte, a ala avançada do "L", termina em empena, rasgada por portal encimado por toponímia. INTERIOR: o espaço estava dividido entre áreas de serviço e habitação do chefe de estação. O POSTO DE MANUTENÇÃO OU OFICINA DE MATERIAL CIRCULANTE apresenta planta retangular irregular, composto por vários corpos, os maiores com coberturas em telhados de duas águas e ou menores de uma água. Possui a fachada principal virada a poente. |
Acessos
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Canelas, EN 108; Linha do Corgo Ponto quilométrico 1,183 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,155687, long.: -7,770878 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolado, numa plataforma da encosta, da região duriense, a norte do Rio Douro e perto da foz do Rio Corgo, separando-se de Pêso da Régua pelo mesmo. Nas imediações, implanta-se a Quinta da Vacariça e ergue-se a Ponte Ferroviária do Corgo, que serve simultaneamente a Linha do Douro e do Corgo. |
Descrição Complementar
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Na fachada principal e posterior surge toponímica da estação, relevada e pintada de preto: "CORGO". |
Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Devoluto (edifício de passageiros) |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1906, 12 maio - inauguração do troço entre Pêso da Régua e Vila Real, com 25,071 km, onde se integra a Estação do Corgo, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita; a ligação ferroviária era feita em via algaliada (com via larga e via estreita) entre a estação da Régua, pertencente à Linha do Douro, e a estação do Corgo, numa extensão aproximada de 1100 metros, enquanto a restante linha, entre Corgo e Chaves, era exclusivamente em via estreita (bitola métrica), numa extensão de 95 Km; 2009, março - encerramento do troço da linha férrea; 2010, julho - encerramento definitivo da linha do Corgo, pela Rede Ferroviária Nacional |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; faixa em massa; cornija de betão; molduras dos vãos em cantaria de granito; portas e caixilharia de alumínio; vidros simples; cobertura de telha. |
Bibliografia
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TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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