Apeadeiro Ferroviário de Abambres
| IPA.00036056 |
Portugal, Vila Real, Vila Real, Mateus |
|
Apeadeiro ferroviário da Linha do Corgo, construído no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o cais coberto adossado, as instalações sanitárias públicas e a habitação de pessoal. O edifício de passageiros tem planta retangular e as fachadas de um piso, com os cunhais em silharia fendida e remate em cornija de massa e aba corrida de madeira, a principal e a posterior rasgadas por três eixos de portais em arco abatido, com molduras de cantaria e chave relevada, sendo o esquerdo, de acesso à área pública. A ligação ferroviária era feita em via estreita. |
|
|
|
Registo visualizado 162 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Apeadeiro ferroviário
|
Descrição
|
Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto e instalações sanitárias públicas, apresentando ainda alguns vestígios complementares, tais como a plataforma de embarque, cais alteado para cargas/descargas, sinais e abrigos de agulheiros. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular e cobertura em telhado de duas águas, rematadas em longa aba corrida. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria encimado por faixa em cimento encarapinhado, com cunhais em silharia fendida. A fachada principal, virada a sudeste, e a posterior, virada à linha, são rasgadas por três portais, de arco abatido, com molduras de cantaria de fecho relevado, surgindo sobre o central da fachada posterior toponímia em relevo, atualmente pintada de branco. As fachadas laterais terminam em empena, apresentando na lateral direita portal de igual modinatura, encimado por toponímia em relevo, também pintada de branco. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço, tendo a sala de espera disposta à esquerda. O CAIS COBERTO, adossado à esquerda e menos profundo que o edifício de passageiros, apresenta planta retangular com cobertura em telhado de duas águas, rematadas em aba corrida de madeira. Possui as fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com cunhal esquerdo em silharia fingida, a principal e a posterior rasgadas por largo portal, de verga reta, na posterior conservando antiga porta de correr, em madeira, entre duas janelas jacentes, de arco abatido, com moldura superior e inferior de cantaria. Na fachada lateral esquerda, terminada em empena, abre-se largo portal de arco abatido, com moldura em cantaria de fecho relevado, encimado por toponímia. O pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS tem planta retangular e cobertura em telhado de duas águas, rematadas em aba corrida de madeira. Possui as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com soco de cantaria, cunhais de massa, a principal e a posterior terminadas em empena, com friso de massa e rasgadas por duas portas geminadas, de arco abatido, com molduras em cantaria. Sobre os portais surge lápide inscrita. Nas fachadas laterais abre-se, superiormente, amplo vão retangular, de arejamento, com moldura de cantaria e grelhagem de madeira. |
Acessos
|
Mateus, EN 15, Lugar de Abambres; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 28,787 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,312027, long.: -7,718756 |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
Peri-urbano, isolado, na imediação de várias habitações. O edifício do cais coberto adossa-se à fachada lateral esquerda do edifício de passageiros e o das instalações sanitárias ergue-se, separado, a nordeste do mesmo; o edifício de habitação de pessoal implanta-se mais afastado do outro lado da linha. |
Descrição Complementar
|
Nas fachadas laterais e sobre o portal central da fachada posterior, existe a toponímica da estação relevada: "ABAMBRES". As portas das instalações sanitárias, viradas à linha, são encimadas pela inscrição HOMENS" e as viradas ao arruamento de acesso pela inscrição "SENHORAS". |
Utilização Inicial
|
Transportes: apeadeiro ferroviário |
Utilização Actual
|
|
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
|
Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1907, 15 julho - inauguração do troço ferroviário entre Vila Real e Pedras Salgadas, com 36,200 km, onde se integra o apeadeiro de Abambres, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
|
Estrutura rebocada e pintada; soco e cunhais em cantaria; friso em cimento encarapinhado; cunhais e friso de massa; molduras dos vãos em cantaria de granito aparente; portas e caixilharia de madeira; vidros simples; cobertura de telha. |
Bibliografia
|
TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529. |
Documentação Gráfica
|
Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
|
DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
|
Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
EM ESTUDO |
Autor e Data
|
Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
|
|
|
|
|
|
| |