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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
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Descrição
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Precedida por rampas de acesso de ambos os lados, mas com inclinações diferentes, tem tabuleiro em cavalete assente em 2 arcos: um a pleno centro e outro quebrado, de tamanho desigual, e com um talhamar prismático central, a montante. Parapeito de cantaria aparelhada e pavimento de grandes lajes irregulares directamente assente sobre o fecho dos arcos. Félix Alves Pereira diz ter 57 m. de comprimento, 8.50 m. de altura e c. 4.20 m. de largura. No topo S., ergue-se alminha com imagem de Santa Luzia pintada. |
Acessos
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Vilela, Lugar de Sub-Igreja. VWGS84 (graus decimais): lat.: 41,921062; long.: -8,441974 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1.ª série, n.º 163 de 17 julho 1990 |
Enquadramento
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Rural, isolada, implantação harmónica. Lança-se sobre o rio Vez, ligando o Lugar de Sub-Igreja ao de Aboim das Choças, sendo envolvida por terrenos de cultivo e abundante arvoredo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1258 - Nas inquirições relativas a esta freguesia faz-se já referência ao topónimo ponte, o que nos faz pensar na sua existência já na 1ª metade do séc. 13; 1662, Out. - é voz corrente dizer-se que, nesta data, durante a Guerra da Restauração, o exército invasor de D. Baltasar de Roxas Panto, depois de reconhecer que não conseguiria atingir Braga ou Ponte de Lima, atravessou-a na sua retirada. |
Dados Técnicos
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Estrutura de cantaria com aparelho "vittatum". |
Materiais
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Granito. |
Bibliografia
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s.a., Breve Inventário Artístico do Concelho de Arcos de Valdevez, Biblioteca Municipal de Arcos, s.d.; PEREIRA, Félix Alves, Pontes Medievais nos Arcos-de-Valdevez in Portvcale, vol. 1, nº 2, Porto, 1928, p. 148 - 156; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Alto Minho, Lisboa, 1987. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Segundo tradição local, os pedreiros seus construtores fizeram o voto de construirem uma capela nas proximidades da ponte, dedicada a S. Bento e a S. Lúzia, se conseguissem fechar os arcos com sucesso. Diz-se que sobranceira à ponte, na margem esquerda, houve uma capela que caiu em ruína, ali restando actualmente apenas uma alminha com a imagem de Stª Lúzia pintada. A ponte de Vilela é considerada por Carlos Alberto Ferreira de Almeida possivelmente da 1ª metade do séc. 13 tendo arco reconstruído e adaptado a quebrado, nos fins da Idade Média. Segundo Félix Alves Pereira, as siglas dos 2 arcos denotam um certo arcaísmo paleográfico, uma vez que predominam as letras romanas mais ou menos degeneradas, quando na epigrafia já se usava a letra alemã. |
Autor e Data
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Paula Noé 1992 |
Actualização
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