Estação Ferroviária de Mogadouro
| IPA.00035691 |
Portugal, Bragança, Mogadouro, Vila de Ala |
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Estação ferroviária da Linha do Sabor, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o cais coberto fechado, o edifício das instalações sanitárias, oficina, o depósito de água e casas de habitação. O edifício de passageiros apresenta planta poligonal e fachadas de um ou dois pisos, com silhar de azulejos de padrão na fachada posterior, sendo o piso térreo destinado às funções ferroviárias e ao público e o segundo a residência do chefe da estação. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Pocinho (Linha do Douro) e a estação de Duas Igrejas. |
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Registo visualizado 477 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto (CC), edifício das instalações elétricas, depósito de água, oficina e habitações de pessoal. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta poligonal e fachadas de dois pisos, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria e, na fachada virada à linha, por silhar de azulejos policromos, e rematadas em duplo friso e cornija de cantaria, integrando no inferior friso de azulejos de padrão policromo. Nas fachadas laterais existem painéis de azulejo toponímicos. A fachada principal surge virada a poente. Na fachada posterior, o pano central tem frontalmente alpendre, sobre colunas de cantaria. No INTERIOR, o piso térreo era destinado à zona de serviço, com área de telégrafo, despachos e a bilheteira, conservando pequeno guiché com vão em arco, de madeira, preservando um resguardo metálico que limitava o acesso dos passageiros ao mesmo, e a estrutura, de madeira, de uma outra bilheteira, bem como a área pública, com sala de espera. O segundo piso, acedido por escadas exteriores laterais, situadas na fachada norte, era usado como habitação do chefe de estação e da sua família, mantendo as zonas bem definidas. As paredes possuem silhar de azulejos, de tipo padrão geométrico, policromo. |
Acessos
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Vila de Ala, IC 5; EN 221-4; Largo da Estação. Linha do Sabor - Ponto quilométrico 72,555 (PK). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,334198; long.: -6,650895 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolado, no exterior da povoação, junto à qual foi construído silos descaracterizantes. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1935 - construção de muros de vedação das instalações do serviço de via, na estação; 1938, 22 maio - inauguração da estação ferroviária de Mogadouro; 1988, agosto - encerramento da estação. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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«Linhas do Estado». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 fevereiro 1934, n.º 47, p. 76; NUNES, José Sousa - «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro em Portugal». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1949, n.º 62 pp. 418-422; «Os nossos Caminhos de Ferro em 1935». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 fevereiro 1936, n.º 48 (1155), p. 96; «Parte Oficial». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1938, n.º 50, pp. 371-374; REIS, Francisco Cardoso dos, GOMES, Rosa Maria, GOMES, Gilberto, et al. - «Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006». In CP, Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. P.. (2006), p. 62, 150; SOUSA, José Fernando de - «Pocinho a Miranda». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto de 1903, n.º 16, pp. 251-253; SOUSA, José Fernando de - «As Linhas do Sabor, do Corgo e do Tâmega». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 janeiro 1935, n.º 47, pp. 39-40; SOUSA, José Fernando de - «Linha do Sabor: Inauguração do Troço de Mogadouro a Duas Igrejas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 junho 1938, n.º 50, pp. 251-252; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1958, n.º 71, pp. 134, 139; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, pp. 528-530. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Armando Oliveira 2016 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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