Fábrica de Papel da Abelheira / Fábrica de Papel do Tojal

IPA.00034925
Portugal, Lisboa, Loures, União das freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal
 
Arquitetura industrial, do séc. 19. Fábrica de papel instalada junto ao rio Trancão, a S. da Quinta da Abelheira. Edifício principal em alvenaria de pedra e tijolo maciço, com interior de duas naves, formadas por fiada de colunas em ferro fundido. O processo de fabrico beneficia do aproveitamento de água do rio e de água proveniente de captações subterrâneas; dispõe de uma reserva de água a céu aberto (lagoa); utiliza energia elétrica e vapor produzidos numa central termoelétrica.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Extração, produção e transformação  Fábrica    

Descrição

Espaço industrial em parcela de configuração irregular, composto por áreas de produção, embalagem e armazenamento, integrando uma reserva de água (lagoa) a N., poços, tanques e depósitos subterrâneos de armazenamento de água. O conjunto construído é formado por vários edifícios retangulares, dispostos paralela e perpendicularmente entre si, estando envolvido perimetralmente por área livre de circulação, a S. e a E., através da qual se acede a um pátio de distribuição, em posição central. Este pátio, de configuração irregular, abre do lado N. para a lagoa. O EDIFÍCIO PRINCIPAL, localizado a O., resulta de ampliações sucessivas, a partir de ocupação inicial dos séculos 17 e 18, junto ao rio, ligada a este por canais adutores a N. e de escoamento a S., cujos traçados se mantiveram até à atualidade. Constitui um volume composto por corpos de diferentes cérceas, com coberturas múltiplas, de duas águas, revestidas a telha cerâmica e a chapa metálica ondulada, possuindo lanternins de ventilação; no ângulo NO., telhado de quatro águas, rematando em beirada. Fachada virada a O. voltada para o Rio Trancão, rasgada por catorze janelas nos primeiro e segundo pisos e ainda cinco janelas no terceiro e último piso; todos os vãos são em lintel curvo e emoldurados em alvenaria de tijolo, rebocada a maça, com caixilharias fixas, em ferro; os do primeiro piso estão entaipados e, no terceiro, as janelas, sem molduras, posicionam-se a diferentes alturas mostrando que neste piso os pavimentos possuem três níveis. A fachada virada a N., evolui em dois e três pisos, apresentando maior altura no troço situado a O.. Ostenta uma varanda ao nível do terceiro piso, com guardas de ferro laterais, sugerindo uma função de descarga. Os vãos são também emoldurados a alvenaria de tijolo rebocada a massa e as caixilharias fixas, em ferro, têm, ao centro uma folha pivotante de configuração quadrada. O INTERIOR tem acesso pela fachada N., para uma grande nave cuja cobertura é suportada ao centro por colunas em ferro fundido *1. A linha de colunas, que sustentam as vigas de ferro em I, separam o local onde se localiza as máquinas de fabrico de papel; na nave mais ocidental do edifício situam-se no seu extremo S., os tanques oitocentistas destinados à lixivia para branqueamento do trapo. No piso superior observa-se ainda em laboração uma máquina oitocentista de depuração da pasta de papel, cujas pás em madeira, são mecanicamente acionadas por correias de ferro. A. E. deste edifício principal, deitando para o pátio, situa-se um CONJUNTO DE EDIFÍCIOS contíguos, destinados aos geradores de energia elétrica, à armazenagem e serviços, sendo parte em alvenaria de pedra e parte em betão armado. Para N., existem depósitos de água, poços, tanques e um edifício desativado, em betão armado, de grandes janelas envidraçadas com desenho modernista. Para S., do edifício principal, desenvolvem-se edifícios recentes, que albergam uma máquina de fabrico de papel e, ainda outras, destinadas ao corte, dobragem e embalagem. A SE.do conjunto fabril, junto à E.N., localizam-se duas moradias da fábrica, construídas no séc. 19, que se encontram devolutas.

Acessos

Rua Dias Coelho

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, implantado no limite N. da várzea de Loures, na margem esquerda do rio Trancão, a S. da Quinta da Abelheira (v. IPA.00024039). Do ponto de vista geomorfológicos situa-se na base da encosta do Complexo Vulcânico de Lisboa, em relevo plano, sobre formação aluvionar halocénica, correspondente ao espraiamento do Trancão, após ultrapassar um vale muito encaixado. A povoação mais próxima é São Julião do Tojal, a SO. O Mercado Abastecedor da Região de Lisboa situa-se a E., e a S. existem duas instalações de empresas transportadoras, de grande dimensão. A área da fábrica é extensa e as cotas altimétricas variam entre os 10 m na área S., junto à ponte da estrada nacional sobre o rio Trancão, e os 15m nos limites E. e N. da propriedade. A disponibilidade de água necessária para funcionamento da fábrica é garantida por captações subterrâneas que se situam nos terrenos mais baixos da Quinta da Abelheira, através de dois poços e cinco furos artesianos. Na área envolvente à propriedade e com um cariz rural encontra-se na margem oposta do rio a quinta do Outeiro (v. IPA.00034926), com rebanhos, culturas arvenses de sequeiro e olival. As áreas de armazenagem, indústria e logística dominam a envolvente mais alargada. A propriedade da fábrica é delimitada a N. e E. pela quinta da Abelheira. A E., fora dos limites da área industrial, no topo de um talude natural de pendente suave estão implantadas sete moradias construídas no séc. 20, em lotes alinhados no sentido N. - S., com acesso a partir do eixo principal da quinta. Estas moradias eram destinadas a alojamentos de técnicos da fábrica, e encontram-se abandonadas. A propriedade confronta a O. com o rio Trancão e a S. com a Rua Dias Coelho (EN 115-5) e com estacionamento público sob o viaduto da via de cintura da AML.

Descrição Complementar

O estabelecimento industrial utiliza energia elétrica e vapor produzidos numa central termoelétrica; usa como matéria-prima pasta de madeira e reciclagem de papel velho. Na origem, as máquinas eram acionadas por vapor obtido a partir de carvão e a matéria-prima utilizada era o trapo *2. A localização da fábrica contígua ao rio Trancão reflete a necessidade de abastecimento de água e de escoamento de produtos aquosos resultantes da laboração*3. São visíveis os canais, levadas e condutas de abastecimento aos reservatórios da fábrica (cisternas enterradas, lagoa a céu aberto e tanques), que recebem a água proveniente de dois poços e cinco furos artesianos situados nos campos da Quinta da Abelheira mais próximos ao rio. Presentemente, o escoamento de águas proveniente do processo de fabricação é integralmente direcionado, em circuito próprio, até à Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETARI) que se localiza a E. da lagoa, sendo entregue ao rio, já tratada, no extremo SO. da propriedade junto à "porta de maré", através de um circuito de tubagem que ladeia a E. e S. a área edificada da fábrica. Anteriormente à instalação da ETARI funcionava um circuito sustentado em dois canais que ainda atravessam, em subterrâneo, a fábrica e a área S., entre esta e a EN.. Um dos canais parte da levada que abastecia a antiga central hidroelétrica e o outro, sob o edifício principal no seu topo NO., inicia-se em abertura no "paredão" que serve de barreira entre a fábrica e o rio. O canal atravessa a área de produção de papel, onde recolhia os produtos aquosos escoados das máquinas, juntava-se no exterior da antiga fábrica ao outro canal e, a céu aberto, percorria mais alguns metros até ao rio Trancão e válvula de maré. Atualmente o canal encontra-se totalmente fechado por laje, na extensão em que não está sob a área fabril. Recolhe as águas pluviais e entrega-as ao rio Trancão. A válvula de maré continua a funcionar como tamponamento à subida do Trancão sempre que os caudais são excessivos.

Utilização Inicial

Extração, produção e transformação: fábrica

Utilização Actual

Extração, produção e transformação: fábrica

Propriedade

Privada: pessoa coletiva

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

FORNECEDOR: Firma Bertrams Ltd. (1953).

Cronologia

1175 - D. Afonso Henriques doa ao Mosteiro de São Vicente de Fora, sendo Prior do convento, D. Mendo, os salgados, ribeiras de sal e terras de tojo, correspondentes, grosso modo ao território da freguesia de São Julião do Tojal, para o novo mosteiro ali fazer povoação até cem vizinhos, com jurisdição própria, civil e criminal. 1218 - D. Afonso II confirma a doação anterior, cedendo ao Mosteiro dos Cónegos de São Vicente, todas as terras do Tojal, com todas as suas águas, azenhas, moinhos e marinhas, montados, devesas, campos, olivais, vinhas, casais e casas do lugar, que poderia ter até 100 vizinhos, no qual ele teria toda a jurisdição civil e criminal; é prior D. Gonçalo Mendes; 1755, após - provável instalação na Abelheira, de um moinho para fabrico de papel, aproveitando a água do rio Trancão como força motriz; séc. 18 - séc. 19 - no local fabrica-se papel selado e de embrulho, e, posteriormente, papel de escrever, vendidos no armazém dos frades, situado na Rua da Betesga *4; séc. 19, início - a atividade produtiva da Abelheira para com as invasões francesas; 1834 - após a extinção das ordens religiosas, ocorre o primeiro leilão da propriedade da Quinta da Abelheira, incluindo o moinho de papel; na hasta pública, ninguém licitou os utensílios do engenho, que se encontrava em abandono; 1835 - compra da propriedade, em hasta pública, pelo negociante e político João Gualberto de Oliveira, futuro Barão e Conde do Tojal, por 90.100$00; põe de novo o moinho do papel a trabalhar, mas com resultados insignificantes, produzindo apenas papel de embrulho; transformação do moinho numa fábrica, mandando vir maquinaria do estrangeiro; 1838 - a Fábrica de Papel da Abelheira concorre à Exposição da Sociedade Promotora da Indústria Nacional; 1840 - a Fábrica de Papel da Abelheira concorre novamente à Exposição da Sociedade Promotora da Indústria Nacional; 1841 - a Fábrica, apetrechada com novas máquinas, produz papel de escrita e de impressão; 1851 - a Fábrica de Papel da Abelheira alcança um prémio na Exposição de Londres; 1852 - William Smith, cônsul de Inglaterra e cunhado do Conde do Tojal herda a propriedade da Quinta da Abelheira, incluindo a Fábrica de Papel, introduzindo grandes melhoramentos; 1857 - a Fábrica de Papel da Abelheira concorre à Exposição Internacional do Porto; 1862 - a Fábrica de Papel da Abelheira concorre à Exposição de Paris; 1863 - a Fábrica de Papel da Abelheira concorre novamente à Exposição da Sociedade Promotora da Indústria Nacional; 1864 - o administrador da fábrica é, nesta altura, Luís Jardim; Inácio de Vilhena Barbosa, escreve um artigo no Archivo Pittoresco, em que descreve a fábrica e o pessoal, composto por pessoal de escritório e armazém (Lisboa), um diretor técnico e um engenheiro (ambos estrangeiros), um fiscal, dois maquinistas, um chefe de "luxador", 80 operários e 72 operárias (num total de 152); produz-se papel de escrever, de impressão, e de cores, sendo apregoado por vendedores ambulantes; 1865 - construção do grande reservatório de água, designado por Lagoa; 1881 - a Fábrica da Abelheira é, neste ano, propriedade de Astley Campbell, filho do primeiro casamento de William Smith, sendo gerida por Robert French Duff, o mesmo que responde ao Inquérito Industrial realizado neste ano; possui 150 trabalhadores, 95% dos quais analfabetos, e tem, como principal matéria-prima, o trapo; a maior preocupação para manter a laboração prende-se com a falta de água no Trancão durante o Estio, a ausência de navegabilidade, a carestia do carvão que se importava de Inglaterra e das drogas, também importadas; 1899 - Astley Campbell vende a fábrica e Quinta da Abelheira à Casa Graham (firma W. Graham Jr. & Co), estabelecida em Lisboa desde 1809, sucedendo-se melhoramentos e modernização; a água do Trancão passa a usar-se apenas como acionadora de turbinas; perfuração da rocha para obtenção de água limpa; 1910, década de - o diretor geral da Casa Graham para Portugal era Henry Daft, que altera posteriormente o nome para Henry Dartford; 1914 - novo contrato estipula novos sócios para a firma Graham & J. Graham & Co. - Henry Dartford, Robert Readman, John Norris Marsden e Severs Hildebrand Williams; a fábrica tem 250 operários; 1925 - é concedido o alvará a Guilherme Graham Júnior & Co. para exploração da Fábrica de Papel em São Julião do Tojal, assinado pelo Ministro do Trabalho, Francisco Alberto da Costa Cabral; 1929, 01 abril - em comemoração do 30º aniversário da aquisição, pela Casa Graham, da Fábrica de Papel da Abelheira, realiza-se uma confraternização e a inauguração do novo refeitório; 1930, década de - são gerentes Gilbert Maxwell Graham (gerente da Guilherme Graham) e Severs Hildebrand Williams (gerente de Lisboa); 1932 - a casa Graham adquire novas máquinas e dota a Fábrica de Papel da Abelheira com maquinaria avançada; 1939 - o mestre geral da fábrica da Abelheira é J.S. Crowden e Salvador de Almeida, o chefe da secção técnica; 1952 - construção da nova central elétrica na Fábrica de Papel da Abelheira, equipada com um diesel alternador, que daria maior capacidade à nova maquinaria de fabrico de papel; 1953 - Inauguração da nova máquina n.º 4, tipo Fourdrinier, construída pela firma inglesa Bertrams Ltd.; 1957 - a Grahams Trading Company, Ltd, com sede em Glasgow é vendida à Camp Bird Ltd, uma empresa internacional de prospeção de ouro e outros metais preciosos; fim da hegemonia económica da Casa Graham; 1964 - novo grupo de acionistas austríacos; os Graham passam a deter apenas 7,5% do capital da Fábrica de Papel da Abelheira; 1965 - a fábrica passa a designar-se Graham Indústria de Papel da Abelheira, SARL; no conselho de administração já não consta ninguém de apelido Graham; 1967 - o Grupo Champalimaud controla a Graham Industria de Papel da Abelheira e a indústria de Papel do Prado; 1973 - encerramento provisório da Fábrica de Papel da Abelheira; 1973, abril - constituição de uma nova sociedade - FAPAJAL - Fábrica de Papel do Tojal, Lda., com base no pedido de um dos credores: a Companhia Portuguesa de Celulose; 1975 - a FAPAJAL passa à propriedade do Estado; 1976 - a FAPAJAL é agrupada à PORTUCEL;1997 - uma dívida à PORTUCEL força a dação dos terrenos da Quinta da Abelheira, depois vendidos a uma empresa de urbanização; 1999 - privatização da FAPAJAL com dois acionistas: Dra. Helen de Castro e Dr. Luís da Cunha (ex-administradores do grupo INAPA e Papelaria Fernandes).

Dados Técnicos

Sistema estrutural misto / Sistema estrutural de paredes portantes reforçadas por estruturas em ferro.

Materiais

O EDIFÍCIO PRIMITIVO tem paredes em alvenaria de pedra ordinária e tijolo maciço, rebocadas e pintadas; estruturas de suporte das coberturas em madeira e em ferro, colunas em ferro fundido; coberturas em telhado com revestimento de telha cerâmica e chapas metálicas; caixilharias em ferro.

Bibliografia

BARBOSA, Ignacio de Vilhena - «Fabrica da Abelheira» in Archivo Pittoresco, Lisboa: Castro & Irmão, 1864, vol. 7, pp. 324-325; CORREIA, Fernando de Oliveira - Relatório da Visita á Fábrica de Papel da Abelheira. Lisboa: Imprensa Nacional, 1914; Graham 1809-1932. Porto: Litografia Nacional, 1932; LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho - Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira e Companhia, 1873, vol. I; Loures 10 Paisagens. Loures: Câmara Municipal de Loures, 2012; Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, Inquérito Industrial de 1881, Inquérito Indirecto - 3ª parte. Lisboa: Imprensa nacional, 1882, pp. 205-206; Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, Inquérito Directo - depoimentos. Lisboa: Imprensa nacional, 1883, p. 273; SEQUEIRA, Gustavo de Matos - A Abelheira e o Fabrico do Papel em Portugal: história de uma propriedade e de uma fábrica. Lisboa: s.n., 1935; Tecnicelpa - «Rota das Fábricas de Papel Antigas», in info@tecnicelpa, agosto 2012, n.º 37, pp. 15-42.

Documentação Gráfica

Arquivo Histórico do IGP; CMLoures: Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA; CMLoures: arquivo DPMOT

Documentação Administrativa

DGLAB/TT: Cónegos Regulares de St.º Agostinho, Mosteiro de S. Vicente de Fora, 1606 e 1695, livros 22 e 25

Intervenção Realizada

Observações

*1- De acordo com a planta de 1905, esta sala destinava-se, no seu lado sul, às grandes prensas cilíndricas para alisar e amaciar a pasta de trapo de modo a convertê-la em papel, bem como às máquinas de enrolar. No lado N. da sala, situavam-se as máquinas Yankee ou seja os cilindros para remoção da humidade da pasta e sua secagem e a máquina de fabrico de papel n.º1, tipo Fourdrinier. Um compartimento mais pequeno servia para as máquinas de aplicação de goma ou produto impermeabilizante. Ao centro deste edifício situavam-se pequenos compartimentos para os recipientes em que o trapo já cortado e lavado era mexido numa solução de lixivia, junto a um compartimento destinado aos rolos batedores. A N. desta sala, situavam-se os mecanismos de transmissão de energia, a partir da fonte de produção, até aos vários sectores da fábrica. Na ala N. do edifício, localizavam-se os motores. No extremo S. do edifício situavam-se duas baterias de tanques de lixivia para branqueamento do trapo, com cinco tanques de cada lado. A N. dos tanques, uma ala longitudinal que se estendia para N., era destinada à trituração do trapo. *2 - Antes da industrialização existiu no local uma fábrica que produzia pelo sistema de forma. *3 - A disponibilidade de água é factor essencial para a fabricação de papel (actualmente são necessários 1000 l de água para fabricar 1 kg de papel). De igual importância é a garantia de escoamento dos produtos aquosos resultantes da laboração. *4 - o Mosteiro de São Vicente de Fora tinha todo o quarteirão limitado pelo Rossio, Praça da Figueira, Rua da Betesga e Rua do Amparo.

Autor e Data

Fernanda Ferreira, Madalena Neves, Frederico Pinto, Manuel Villaverde (CMLoures) 2013 (no âmbito da parceria do IHRU / CMLoures)

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