Reduto do Furadouro / Forte da Archeira

IPA.00034540
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de Dois Portos e Runa
 
Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 128) inserido na 1ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579). Este forte estava equipado com um posto de sinais / telégrafo.
Número IPA Antigo: PT031113050090
 
Registo visualizado 1278 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Militar  Forte    

Descrição

Forte de planta em polígono irregular. Construído a 345 m de altitude era a grande fortificação da Serra da Caduceira e foi concebido para uma guarnição de 500 soldados. Este reduto, juntamente com os fortes da Feiteira nº 129 (v. IPA.00034541) e de Catefica nº 130 (v. IPA.00034542) defendia os vales de Runa e da Ribaldeira, sob o comando, respetivamente, do barão de Eben e do general Spencer. Local estratégico pela facilidade de invasão que o desfiladeiro de Runa poderia oferecer.

Acessos

Furadouro

Protecção

Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)

Enquadramento

Rural

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de O Cheira a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 500 soldados e teria 6 peças de artilharia de calibre 12; 1895 - mapa militar refere a designação de Archeira; 1980, junho - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em razoável estado de conservação; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica

Exército Português: Direção de Infraestruturas

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - DOF: Reduto do Furadouro, também denominado Forte da Archeira/Obra nº 128 (1ª Linha Defensiva), Serra da Cadriceira, freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa.

Autor e Data

Teresa Ferreira 2013

Actualização

 
 
 
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