Forte de Santiago / Fortaleza de São Tiago
| IPA.00003453 |
Portugal, Setúbal, Sesimbra, Sesimbra (Santiago) |
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Arquitectura militar, maneirista. Forte de planta poligonal, estrelada, com 2 baluartes elevados e 2 mais baixos, com muro em talude e parapeito rasgado por canhoeiras, guaritas cilíndricas; edifício de 2 pisos, com características solarengas que funcionava como residência do governador. Para além da função militar, teve também a função paralela de palácio de veraneio da família real. "Junto ao pórtico de entrada, anota-se, embebida no pano parietal, uma pedra de heráldica, coeva da fundação, com o escudo francês inteiro, coroa real, paquife e correias estilizadas, e ausência de esmaltes; armas plenas: Portugal (de prata, cinco escudetes de azul, em cruz, cada um carregado de cinco besantes do campo; bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro)."(SERRÃO, 1997:48). |
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Número IPA Antigo: PT031511020005 |
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Registo visualizado 2361 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Planta poligonal, estrelada, composta por corpo rectangular central em cujos vértices se adossam baluartes, 2 triangulares a N., 2 trapezoidais a S.; do lado N. vários edifícios de planta rectangular, de volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 4 águas. Neste alçado, virado para a vila, entre os 2 baluartes elevados, de pano murário em talude e parapeito rasgado por canhoeiras, com guaritas cilíndricas, edifício de 2 andares rematado por cimalha, com reentrância em que se rasga o portal em arco de volta perfeita (encimado por pedra de armas com o escudo nacional); baluartes vazados por vãos quadrangulares dispostos irregularmente, edifício por janelas de verga contracurvada, de sacada sobre o portal; no alçado S., sobre a praia, a plataforma reforçada pelos 2 baluartes de muro em talude e parapeito rasgado por canhoeiras, com guaritas nos vértices extremos. Plataforma separada da praça de armas, num nível inferior, por murete rasgado por escadaria; para esta deitam as fachadas dos edifícios, rematadas por cimalha, de volumes irregulares marcados por cunhais apilastrados, com janelas de rasgamento idêntico às da fachada principal; acesso por arco redondo com as armas da Ordem de Santiago no fecho, rasgado no corpo saliente; arcadas no 1º piso do corpo central; nos 2 extremos da praça de armas, escadas de 2 lances dão acesso aos terraços sobre os baluartes do lado N.. |
Acessos
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R. da Fortaleza, em Sesimbra, junto à praia. WGS84 (graus decimais) lat.: 38.442889, long.: -9.101142 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 |
Enquadramento
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Borda d'água, urbano, isolado. Conjunto de arquitectura militar seiscentista, concebida para defesa da costa, situa-se ao centro da baía de Sesimbra, integrando o conjunto da vila. A grandeza da sua construção sobressai no conjunto do centro histórico de Sesimbra, (v.PT031511020040). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: monumento / Comercial e turística: posto de turismo |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Guarda Nacional Repúblicana |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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João Pascácio Cosmander |
Cronologia
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1648 - conclusão da obra do forte, no local de antiga fortaleza manuelina, o Forte da Marinha; 1712 - numa ala, a N., esteve instalado o governo militar da região superintendendo a todos os fortes costeiros, desde a torre do Outão, à lagoa de Albufeira, passando pelas fortalezas do Portinho da Arrábida, São Teodósio, São Domingos da Baralha e do Cabo Espichel; séc 18 - durante este século, a ala principal da fortaleza, ocupada pelo governo militar, serviu de residência de verão dos "meninos de Palhavã" e também, por diversas vezes, de cidadela real; 1832 - abandonada pela guarnição; 1879 - instalação da Guarda Fiscal; 1886 - cedência da Fortaleza à alfândega; 2005, Junho - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN; 2014, 25 julho - abre ao público com duas exposições e posto de informação turística. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Alvenaria de pedra e tijolo rebocada e caiada, cantaria em estruturas, pavimentos, cunhais e molduras, betão armado, tijoleira, telha cerâmica, madeira, vidro. |
Bibliografia
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Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 28, Lisboa, s.d.; SERRÃO, Eduardo da Cunha e SERRÃO, Vítor, Sesimbra Monumental e Artística, Sesimbra, 1986; CALLIXTO, Carlos, A praça de guerra de Sesimbra, Diário de Notícias, 30 de Abril 1988; Proposta do programa museológico, CMS, Agosto 2003. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1960 - projecto de adaptação a estalagem, não realizado; 1976 - reparação dos rebocos e telhados, refechamento de juntas e limpeza de cantarias; 1987 - beneficiações nas coberturas; 1988 - beneficiação da instalação eléctrica; 1989 - iluminação exterior; 1999 - reparação do troço da muralha S; 2004 - reparação com colmatação da lacuna e refechamento das juntas em toda a muralha S., revisão da cobertura; reparação da fechadura e caixilharia de exteriores. |
Observações
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Aguarda passagem do imóvel para gestão camarária e consequente instalação do Núcleo Museológico e de actividades de carácter sócio-cultural, turístico e comercial. No local foi possível observar que a drenagem das águas residuais era feita directamente para o mar, quando a maré está baixa pode ver-se a tubagem utilizada. O entaipamemto dos dois vãos interiores localizados a Nascente sugere,que os mesmos terão assegurado a passagem a um piso subterrâneo, onde existiria uma ligação subterrânea até ao castelo. |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1992 |
Actualização
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Teresa Ferreira, Sílvia Figueiredo, Ana Gonçalo 2005 |
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