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Sítio Sítio pré e proto-histórico Gruta Gruta natural funerária
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Descrição
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Formação natural constituindo um abrigo sob rocha, comunicando com 2 salas, a de sala de entrada e a sala do Ricardo. No interior: falanges gravadas de equídios, encontradas no centro da gruta, falanges do mesmo tipo, mas sem desenhos, junto à entrada; na parede direita da gruta foram encontrados 2 esconderijos com lâminas de sílex, na esquerda conjuntos de ossos de coelho, reunidos por categorias (fémures, úmeros, cabeças, etc.); machados votivos, lamelas e lâminas, micrólitos, um vaso de grandes proporções; 2 punhais de sílex, 2 dezenas de lâminas de grandes dimensões, cerâmica lisa e com decoração cardial, 2 ídolos antropomórficos - uma placa e um coelho - em osso; pintura rupestre feita à base de pontos, artefactos em cerâmica e zagaias em osso. |
Acessos
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EN 243 - EM Zibreira / Almonda |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 35 817, DG, 1.ª série, n.º 187 de 20 agosto 1946 |
Enquadramento
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Rural, meia encosta. A c. de 1km. de distância da gruta da nascente do Almonda (entrada nº 1), a lapa abre-se na encosta do Arrife (contraforte da Serra de Aire), sobranceira ao lugar de Almonda. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DGPC, Decreto-Lei n.º 115/2012, DR, 1.ª série, n.º 102 de 25 maio 2012 |
Época Construção
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Paleolítico (conjectural) / Neolítico / Calcolítico |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Paleolítico inferior - período provável da pintura rupestre; Neolítico final - Calcolítico inicial - vestígios mais abundantes de ocupação da gruta; foram encontrados vestígios de enterramentos ao longo das paredes da sala de entrada e na zona central - ossos cobertos por plaquetas de calcário e pedras; Séc. 18 - 19 - segundo a tradição local a lapa teria siso ocupada esporadicamente, como local de refúgio das populações do Arrife, como por exemplo durante as invasões francesas; 1941 - a confirmar as ocupações setecentistas e oitocentistas, foram encontradas moedas de inícios do séc. 19 e um botão do período pombalino; 1992, 01 junho - o sítio é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 1997 - encontrada a pintura rupestre no interior da gruta; 2009, 24 agosto - o sítio é afeto à Direção Regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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PAÇO, A. do, VAULTIER, M. e ZBYSZEWSKY, G, Notas sobre a Lapa da Bugalheira in Actas do I Congresso Nacional de Ciências Naturais, Lisboa, 1941; PAÇO, A., ZBYSZWESKI, G., FERREIRA, O. da Veiga, Resultados das escavações na Lapa da Bugalheira (Torres Novas) in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, T. 55, Lisboa, 1971; ZILHÃO, J., Novas perspectivas para a investigação da Pré-história da região de Torres Novas, Almondinha, nº 2, Torres Novas, 1988; MAURICIO, J. Contribuição para o conhecimento da pré-história do concelho de Torres Novas, Almondinha, nº 2, Torres Novas, 1988. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1940 / 1941 - Primeiras prospecções na gruta realizadas após a remoção dos entulhos, sob a direcção de A. do Paço, G. Zbyszweski e O. da Veiga Ferreira; 1986 - descoberta de uma nova sala - a sala do Ricardo; STEA (Sociedade Torrejana de espeleologia e Arqueologia): 1997, Setembro - desobstrução da gruta sob a direcção de Francisco Almeida. |
Observações
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Autor e Data
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Rosário Gordalina 1992 / Isabel Mendonça 1995 |
Actualização
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