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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
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Descrição
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Ponte de tabuleiro plano (60 m. x 7 m.), seccionada em 3 tramos divididos por pavilhões; os tramos laterais em cantaria, no lado S. com 6 contrafortes e um arco pleno no início do tabuleiro, apresentam guarda plena em alvenaria; o tramo central assente em 6 arcos quebrados, intercalados por contrafortes com vários esbarros; amurada em cantaria, com grilhagem em quadrifólios, rematada a espaços por pináculos, no topo dos contrafortes. 2 pavilhões à entrada e à saída da ponte, ladeando o tabuleiro, de planta rectangular (5,70 m. x 3,80 m.), assentam num alto embasamento em talude; fachadas principais rasgadas por 1 porta e posteriores e fachadas laterais abertas por 2 janelas em arco apontado; são rematados por grilhagem em cantaria, com pináculos nos vértices encimando os 4 cunhais; cobertura homogénea em telhados de 4 águas sobre os pavilhões. Janelas em arco ogival rasgam as paredes, portas abrem para o tabuleiro. |
Acessos
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EN. 1 - EN 356. Troço da variante da Jardoeira ao Casal da Amieira. Tv. do Fogueteiro. WGS84 (graus decimais) lat: 39.658041° long: -8.830927° |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 28/82, DR 47 de 26 fevereiro 1982 / Incluído na Zona Especial de Protecção do Mosteiro da Batalha (v. PT021004010001) |
Enquadramento
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Urbano e rural. Incluído na da zona de protecção da Igreja Matriz e do Mosteiro da Batalha, tem a E. o edifício e terrenos da Quinta do Fidalgo (v. PT021004010010). Ergue-se a O. da vila, sobre a ribeira da Calvaria, tendo feito parte da antiga Estrada real que ligava Lisboa ao Porto. Na continuidade da estrada destaca-se o Edifício da Escola António Cândido da Encarnação (v. PT021004010022)
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Junta Autónoma das Estradas |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1862 - construída durante o reinado de D. Luís, segundo placa aí existente. Um dos pavilhões serviu de casa a um guarda, outro de arrecadação de ferramentas; 2001 - encomendado um Estudo Estrutural da Ponte da Boutaca à Universidade do Minho - Departamento de Engenharia Civil; 2004 - publicado em Diário da República nº 209/III Série de 03 de Setembro um concurso para intervenção na Ponte de Boutaca; 2005, 17 de Maio - Autarquia e IPPAR assinam protocolo de recuperação da Ponte de Boutaca. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes, estruturas mistas |
Materiais
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Cantaria e alvenaria de pedra; telha cerâmica; seixo rolado; granito. |
Bibliografia
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O Mensageiro, Leiria, 25-08-1966; RIBEIRO, Aníbal Soares, Pontes Antigas Classificadas, MEPAT- JAE, 1998; LOURENÇO, Paulo B., FEIO, Artur, Estudo Estrutural da Ponte da Boutaca, RELATÓRIO 01-dec/e-3, Uni. Minho, Dezembro 2001; www.csarmento.uminho.pt, 05/01/2005.; http://www.cm-batalha.pt/index.php?pagina=comunicado&id=219 [consulta em 25-01-2010] |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; UM |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; UM |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; UM |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1988 - Reparação das coberturas dos 4 pavilhões; vedação provisória dos vãos em alvenaria e folha de zinco; reposição dos elementos dos pináculos e ornamentos em cantaria em falta, na platibanda e nas guardas; IPPAR: 2007 - limpeza da vegetação; obras gerais de conservação e restauro; substituição do sistema de drenagem existente; tratamento da pedra; reposição de rebocos e pinturas tradicionais; reconstrução das guardas e pináculos; reposição do capeamento em alvenaria dos contrafortes; picagem, reboco e pintura dos pavilhões; colocação de portas e janelas; projecto de reocupação; colocação de semáforos nas entradas da ponte de forma a controlar a velocidade dos veículos motorizados; recuperação dos passeios, em seixo rolado na zona sem arcaria e em laje de granito na zona da arcaria; tratamento da envolvência; colocação de sinalética apropriada; iluminação do imóvel. |
Observações
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Se não é possível desviar o trânsito da ponte, torna-se urgente controlar a velocidade dos veículos motorizados que a atravessam. *1 - Câmara da Batalha remete projecto ao IPPAR para Valorização do viaduto da ponte do Boutaca. A autarquia da Batalha vai remeter ao Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) uma proposta de utilização das quatro casas de "portageiros", construídas sobre o viaduto da ponte do Boutaca, no âmbito do projecto de recuperação que está em fase de estudos e que será em breve implementado por aquele instituto. Segundo a proposta da Câmara, cada uma das casas será dedicada a uma faixa etária específica: infantil, juvenil, adulta e senior. Mas entre todas existirá uma interligação, de modo a criarem-se ambientes, referências e projectos capazes de dotar de dinamismo e participação toda aquela infra-estrutura histórica. O objectivo comum será, assim, "a utilização cultural e pedagógica dos espaços, para que possam ser usufruídos tanto a nível municipal como no âmbito do turismo". Mais concretamente, para o espaço infantil está projectado um espaço de exposição de vários trabalhos, incentivando a participação e a aprendizagem da cultura e do património por parte dos mais pequenos. Em complemento, é também equacionada a possibilidade de estarem presentes artesãos, artistas e formadores afectos à Escola de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha, para ministrarem pequenas "aulas" aos mais novos. Para o espaço juvenil, o projecto abarca, também, a exposição de trabalhos de diferentes artes, tais como o desenho, a pintura, a escultura, a fotografia, entre outros, em que os aspectos históricos e patrimoniais do concelho ganhariam relevância constante. Tendo em consideração o interesse generalizado dos adultos pela realidade cultural, para esta faixa etária seria criado um mini-museu de carácter essencialmente informativo, contendo diversa documentação histórica e cultural.
No que se refere ao espaço para os mais idosos, o estudo considera a necessidade do repouso, complementando-o com fortes incentivos visuais e auditivos, por forma a ultrapassar eventuais limitações físicas inerentes à idade. A par destes espaços temáticos, seria também adaptada uma zona para exposição e venda de artigos gastronómicos tradicionais. (in: http://www.cm-batalha.pt) |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1991 / Cecília Matias 2005 |
Actualização
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2010 |
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