Campo Militar de Aljubarrota / Campo Militar de São Jorge de Aljubarrota
| IPA.00033225 |
Portugal, Leiria, Porto de Mós, Calvaria de Cima |
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Sítio histórico. Campo militar medieval. | |
Número IPA Antigo: PT021016050014 |
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Registo visualizado 1006 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Sítio Sítio histórico Campo militar
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Descrição
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Acessos
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EN 1, Calvaria de Cima ou Lugar da Quinta do Fidalgo, Batalha |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 18/2010, DR, 1.ª série, n.º 250 de 28 dezembro 2010 |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 14 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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1383 - morte do rei D. Fernando; abril - assinatura do Tratado de Salvaterra de Magos, entre a rainha D. Leonor Teles, o Conde João Andeiro e o Rei de Castela, que estabelece que a Coroa de Portugal passaria a pertencer aos descendentes do Rei de Castela, D. Juan I, passando a capital do Reino para Toledo; a população de Lisboa proclama D. João, Mestre de Avis, meio irmão de D. Fernando, como "regedor, governador e defensor do reino"; 1384, fevereiro / outubro - perante a revolta da população portuguesa em várias cidades, o Rei de Castela entra em Portugal monta um cerco a Lisboa, por terra e por mar, com o apoio da frota castelhana; 1385, março e abril - reunião das cortes em Coimbra proclamam o Mestre de Avis como rei de Portugal; 8 julho - D. Juan I invade novamente Portugal, por almeida, com exército de 40.000 homens, seguindo depois por Trancoso, Celorico da Beira, Coimbra, Soure e Leiria; 14 agosto - batalha de Aljubarrota ocorrida no planalto de São Jorge entre as tropas portuguesas, com cerca de 7000 homens, comandadas por D. João I, e as de Castela, com vitória portuguesa; 1986 - construção do edifício do Museu Militar com projeto do Gabinete Bruno Soares Arquitectos; 2001, 18 junho - despacho de abertura de classificação do campo militar de Aljubarrota pelo Vice Presidente do IPPAR; 2002 - início da recuperação e valorização do campo de São Jorge; 2002, 26 setembro - data do parecer do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação do campo militar como Monumento Nacional; 24 outubro - despacho de homologação do Ministro da Cultura; depois de negociações entre a Fundação Batalha de Aljubarrota e os Ministérios da Cultura e da Defesa Nacional, procedeu-se à transformação do antigo Museu Militar como Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA); o projeto de arquitetura e especialidades fica a cargo mais uma vez do Gabinete Bruno Soares Arquitectos; 2007, 31 outubro - parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a propor o alargamento da área de classificação; 2009, 21 janeiro - despacho de abertura com novo alargamento do Diretor do IGESPAR; 2010, 23 março - despacho do Diretor do IGESPAR revogando o despacho de alargamento de 29-01-2009; 2011, 28 abril - proposta de estabelecimento de Zona Especial de Proteção elaborada pela DRCCentro; 10 outubro - parecer favorável da SPAA do Conselho Nacional de Cultura à Zona Especial de Proteção proposta; 2011, 7 dezembro - publicação do projeto de decisão relativo à fixação da Zona Especial de Protecção do campo de batalha de Aljubarrota ou do Campo Militar de São Jorge de Aljubarrota, a que correspondem uma posição situada no lugar da Quinta do Fidalgo, freguesia da Batalha e outra situada no lugar de São Jorge, freguesia da Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, em DR, 2.ª série, n.º 234, Anúncio nº 18152/2011; 2013, 11 março - Resolução da Assembleia da República n.º 27/2013, em DR, 1.ª série, n.º 49, recomendando a valorização integrada do Campo Militar de São Jorge e a conclusão do respetivo Plano de Pormenor de Salvaguarda, no âmbito das suas competências de tutela e face ao acordo de parceira entre o IGESPAR (atual Direção-Geral do Património Cultural), e o município de Porto de Mós. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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GOMES, Saul António, Memória da Batalha Real de 1385 in AAVV, Tempos e História. Comemoração dos 500 Anos do Concelho e Vila da Batalha, Leiria, 2000, pp. 37-75; PAÇO, Manuel Afonso do, Escavações no campo da batalha de Aljubarrota: estado actual do problema, Lisboa, 1960; http://www.fundacao-aljubarrota.pt/?idc=15, 20 março 2012; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/3729416 [consultado em 2 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1956 / 1957 / 1958 / 1959 / 1960 - trabalhos de arqueologia realizados em vários locais do Campo de São Jorge, organizados em duas campanhas e realizados pelo Coronel Afonso do Paço; identificaram-se cerca de 830 "covas de lobo", armadilhas para a cavalaria, junto à Capela de São Jorge, em quarenta filas, com 60 e 80 metros de comprimento, bem como quatro grandes fossos principais, valas escavadas, de comprimento variável, que, complementando o efeito das covas do lobo, direcionavam a vanguarda castelhana ao encontro da vanguarda portuguesa; 1999 - trabalhos de arqueologia no campo de batalha pela Dra. Helena Catarino; esta alargou a área de intervenção para compreender a real dimensão e disposição das estruturas defensivas no campo militar, nomeadamente no flanco direito das tropas portuguesas; foram descobertas a existência de mais covas de lobo e fossos, confirmando-se que todo o conjunto de fortificações formaria uma espécie de funil, fazendo com que a frente de batalha se resumisse a escassas centenas de metros; 2003 / 2003 - trabalhos de arqueologia realizados pela Dra. Maria Antónia Amaral, confirmando que o sistema defensivo se prolongava para o lado Norte, com um fosso construído já depois da batalha, para evitar um novo avanço das tropas castelhanas; 2007, cerca - restauro e colocação do monumento a Nuno Álvares Pereira, datado de 1957, da autoria de Raul Xavier, pela Fundação Batalha de Aljubarrota. |
Observações
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EM ESTUDO. *1 - DOF: núcleo 1, correspondente à 1ª posição do exército português; núcleo 2, correspondente à 2.ª posição de defesa do exército português. *2 - Os visitantes podem percorrer o campo da Batalha de Aljubarrota e conhecer os factos mais importantes da mesma; entre os locais percorridos incluem-se os locais onde se encontravam inicialmente o exército português e o exército franco-castelhano; o local onde se posicionou Nuno Álvares Pereira, D. João I, os arqueiros ingleses e a ala dos namorados; a posição dos trons (bombardas) utilizados pelo exército castelhano, da cavalaria castelhana, do Rei Don Juan I, etc. *3 - A área de exposição do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, com 900 m2, é composta por dois núcleos expositivos dedicados à Batalha de Aljubarrota, à época em que se inseriu e às descobertas arqueológicas no campo de batalha; e um auditório para projeção de um espetáculo multimédia que reconstitui a Batalha e os eventos que a originaram. |
Autor e Data
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Paula Noé 2012 |
Actualização
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