Edifício, Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas
| IPA.00033034 |
| Portugal, Évora, Viana do Alentejo, Alcáçovas |
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| Arquitetura religiosa, maneirista e de saúde setecentista e oitocentista. Igreja de misericórdia seiscentista de planta retangular composta por nave e presbitério, interiormente coberta por falsa abóbada de berço e iluminação axial, com hospital setecentista retangular disposto à direita, evoluindo em dois pisos. A igreja apresenta fachada principal em empena, rasgada por portal de verga reta, encimado por friso e cornija, sobreposto por nicho e óculo, ladeado por duas janelas retilíneas de varandim. No interior tem coro-alto sobre arco em asa de cesto, púlpito em mármore no lado do Evangelho e, confrontante, assente num soco, a tribuna com cadeiral dos mesários em talha, barroca; o presbitério tem duas capelas laterais e, num arco central, retábulo-mor barroco, de talha dourada, com planta reta e um eixo. O edifício do hospital apresenta a fachada principal terminada em friso com estuques relevados e cornija, em argamassa, rasgada por vãos retilíneos, o portal de cantaria, com verga reta encimado por cornija, e as janelas com molduras de argamassa pintadas, no piso térreo encimadas por sobre janelas com estuques relevados, e no segundo piso com janelas de sacada, encimadas por espaldar de estuque decorado, centrando brasão nacional. No interior tem vestíbulo central coberto por falsa abóbada de berço, com silhar de azulejos monocromos formando enxaquetado, circundado por banco corrido de madeira, a partir do qual se faz a ligação às várias dependências e aos corredores de distribuição, com coberturas em falsa abóbada de berço. |
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| Número IPA Antigo: PT040713010046 |
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| Registo visualizado 449 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Edifício de Confraria / Irmandade Edifício, igreja e hospital Misericórdia
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Descrição
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| Planta retangular irregular composta por igreja retangular, com nave e presbitério, sacristia retangular adossada à fachada lateral esquerda e hospital retangular, disposto à direita. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas, em telhados de duas águas na igreja, sacristia, mais baixa, e hospital, dispondo-se neste perpendicularmente, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, a principal virada a E.. IGREJA com pilastras toscanas nos cunhais, coroadas por pináculos em bola, pintados de branco, assentes em plintos paralelepipédicos, a fachada principal com faixa pintada de cinzento e a posterior a ocre, terminadas em empena, com cornija de argamassa, coroadas por cruz latina de cantaria, sobre acrotério. Fachada principal rasgada por eixo central composto por portal de verga reta, com moldura percorrida por vários frisos, encimada por friso e cornija, nicho em arco de volta perfeita, com chave relevada, assente em pilastras, atualmente fechado, e por óculo circular, com moldura pintada de cinzento; o nicho é ladeado por duas janelas de varandim, com molduras de cantaria, encimadas por cornija, pintada de cinzento, e com guarda em ferro forjado. Fachada posterior da capela-mor cega, possuindo no mesmo alinhamento a fachada da sacristia, igualmente cega, terminada em empena, com cornija de argamassa, coroada por acrotério, e com falsa pilastra de argamassa no cunhal direito, coroada por pináculo piramidal sobre plinto paralelepipédico, pintado de branco. A fachada lateral esquerda da igreja e da sacristia possui o aparelho à vista. INTERIOR com paredes rebocadas e pintadas de branco, a nave percorrida por silhar de cantaria cinzenta, pavimentada a soalho de madeira e coberta por falsa abóbada de berço, de estuque, pintada com motivo formando padronagem, apoiada em cornija de argamassa. Coro-alto de cantaria sobre arco em asa de cesto, assente em pilastras, com guarda em ferro forjado, decorada com motivos vegetalistas e com acrotério central; no sub-coro as paredes laterais possuem arcos de volta perfeita, sobre pilastras, e o portal, com guarda-vento de madeira envidraçado, é ladeado, no lado da Epístola, por pequena pia de água benta; a cobertura é em falsa abóbada de lunetas. O coro-alto, com pavimento cerâmico, é acedido por escada desenvolvida paralelamente à igreja, do lado da Epístola, coberta em falsa abóbada de berço, de estuque, a partir da porta do presbitério. No lado do Evangelho da nave dispõe-se o púlpito, em mármore, de bacia retangular assente em três modilhões, com guarda em balaustrada e acedido por porta de verga reta com moldura de cantaria encimada por cornija de argamassa e com baldaquino de madeira; a comunicação ao púlpito é feita por escada a partir da porta do presbitério. No lado do Evangelho dispõe-se a tribuna com o cadeiral dos Mesários assente em soco. Presbitério delimitado por guarda em ferro forjado e quatro plintos galbados, apresentando o frontal revestido a azulejos policromos, azuis, brancos, amarelos e azuis, formando cartelas com albarradas e querubins no topo; é acedido por quatro degraus centrais e tem pavimento em mármore preto e branco, formando losangos com reservas centrais. Lateralmente, abrem-se portas de acesso à sacristia e púlpito (Evangelho) ou ao coro e hospital (Epístola), de verga reta, e duas capelas de talha policroma, a do Evangelho com invocação de Nossa Senhora do Socorro e a da Epístola do Senhor Crucificado. Na parede testeira, num arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas, insere-se o retábulo-mor, de talha dourada e policroma, de planta reta e um eixo, definido por quatro colunas torsas, decoradas por pâmpanos e aves, assentes em mísulas com anjos e de capitéis coríntios, e duas pilastras interiores, ornados de acantos e com capitéis coríntios, prolongadas no ático em igual número de arquivoltas, torsas e a interior lisa, unidas no sentido do raio, com cartela encimada por querubim no fecho, e as exteriores sobrepostas por fragmentos de frontão e anjos de vulto; ao centro abre-se tribuna, de boca rendilhada, fechada com tela representando uma "Visitação"; banco com apainelados de acantos e anjos, integrando ao centro sacrário tipo templete, com custódia na porta. Altar-mor paralelepipédico, com moldura de acantos. Pela porta do lado do Evangelho acede-se à sacristia, com pavimento cerâmico e falsa abóbada de berço, de estuque, possuindo na parede S. dois armários embutidos simples, na parede E. lavabo de perfil curvo com taça retangular, e na parede O. arco de volta perfeita sobre pilastras, de argamassa, albergando imagem do Crucificado. A N. da igreja desenvolve-se o HOSPITAL com fachada principal composta por dois panos correspondentes a edifícios adossados, de dois pisos, separados por cornija pintada de cinzento, faixa inferior pintada na mesma cor e terminada em friso, ornado de flores relevadas, e cornija de argamassa. O pano principal é rasgado por portal central de verga reta, com moldura percorrida por vários frisos, encimado por cornija reta, e ladeado por duas janelas de peitoril, com molduras pintadas de cinzento, encimadas por sobre janelas com elementos vegetalistas em estuques relevados, com moldura pintada de cinzento unificando os três vãos. No piso térreo abrem-se ainda duas janelas de peitoril, a da esquerda quadrangular, encimadas por sobre janelas decoradas com motivos iguais. No segundo piso abrem-se quatro janelas de sacada e, à esquerda, uma de varandim, com molduras pintadas de cinzento, formando ligeiro recorte lateral, encimadas por espaldar recortado em estuque, pintado na mesma cor, decorado com friso e florão relevado de branco, rematado em cornija reta, e com guardas em ferro forjado, com pinhas nos ângulos. No alinhamento do portal surge painel de azulejos com inscrição, cartela inscrita e brasão nacional em mármore, com coroa, envolvido por motivos vegetalistas em estuque relevado, pintado de cinzento. Sobre o cunhal esquerdo eleva-se sineira, em arco de volta perfeita, com fecho relevado, sobre pilares, albergando sino, rematado em empena angular, coroado por cruz em ferro e cata-vento. A fachada principal do corpo secundário do hospital, com pilastras de argamassa nos cunhais, é rasgada no piso térreo por portal de verga reta entre quatro janelas de peitoril, todos com sobre janelas e sobre porta ornadas de estuques relevados semelhantes aos anteriores, abrindo-se ainda, à direita, duas outras janelas de peitoril com molduras simples pintadas de cinzento; no segundo piso abrem-se seis janelas de peitoril, as da esquerda mais pequenas, mas todas com molduras de argamassa pintada de cinzento, terminadas em cornija, encimadas por espaldar recortado em estuque, pintado a cinzento e com frisos a branco, rematados em cornija reta. Fachada posterior de dois corpos volumetricamente distintos, de dois pisos, o da direita mais baixo, com faixa pintada de ocre, e terminados em cornija, a da direita pintada de ocre e o da esquerda em betão. O pano direito é rasgado no piso térreo por porta de verga reta e várias janelas, sem moldura e, no segundo, por largas janelas retangulares, com caixilharia tripla de correr. No extremo direito desenvolve-se passadiço em ferro de comunicação com o edifício do lar, pintado de verde, formado por cinco painéis envidraçados, vazado inferiormente por círculos e rematado no topo por flor-de-liz. No piso térreo do corpo esquerdo abrem-se duas portas e três janelas de peitoril, com molduras pintadas de ocre, encimadas por espaldar retangular rematado em cornija, e, no segundo, quatro janelas de peitoril, sem molduras. Pelo portal do corpo principal do hospital acede-se ao INTERIOR, com paredes rebocadas e pintadas de branco, em algumas zonas com silhares de azulejos monocromos brancos, por vezes com barra azul, pavimento cerâmico e coberturas em falsas abóbadas de berço, de estuque; as várias dependências possuem portas de madeira pintadas de bege. Vestíbulo retangular, com pavimento cerâmico policromo, paredes com dois silhares de azulejos sobrepostos, o inferior de azulejos monocromos verdes e brancos, formando enxaquetado, e o superior de azulejos azuis e brancos, de padrão; à volta possui banco corrido de madeira, pintado de bege. O vestíbulo acede ao antigo gabinete médico, com silhar igual ao inferior do vestíbulo, coberto por falsa abóbada de berço, de estuque, tendo na parede frontal painel de azulejos com as armas da Misericórdia e inscrição igual à da frontaria. A sala possui armários com vários instrumentos médicos expostos. Destaca-se ainda antiga enfermaria, atual sala de reuniões, com decoração semelhante. |
Acessos
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| Rua Dr. Aleixo de Abreu, Travessa do Hospital |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano, adossado, integrado num quarteirão do Núcleo urbano da vila de Alcáçovas (v. PT040713010009), formando frente de rua junto à fachada principal e à posterior, sem passeios separadores. Adapta-se ao declive do terreno, sendo o portal da igreja precedido por dois degraus. À fachada lateral esquerda da igreja e à sacristia adossa-se edifício de planta retangular, formando pátio central e, ao edifício do hospital, adossam-se vários corpos, de volumes articulados, tendo passadiço superior coberto, em ferro, envidraçado, desenvolvido na fachada posterior para ligação com o edifício do Lar da Misericórdia, construído do outro lado da rua, a Travessa do Hospital. |
Descrição Complementar
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| Tribuna dos Mesários assente num soco, com cadeiral de espaldar retilíneo em talha, definido por pilastras e decorado por longas almofadas retangulares com cartela central contendo cruz, rematado em cornija reta. O assento do extremo esquerdo, destinado ao Provedor, tem o espaldar individualizado e mais alto, terminado em empena recortada, rematada em cornija angular, com braços e pés em garra. Apresenta guarda plena de talha, com decoração igual ao espaldar, marcando o lugar do provedor por pilastra. O frontal do presbitério da igreja integra junto à cadeira do provedor lápide comemorativa da fundação da igreja, com a inscrição "EDIFICOV-SE. ESTA / CASA. DA SANTA MISERICÓRDIA N / A ERA. DE. ISSI. AN / NOS A. X. DE SETEMBRO". Capelas laterais semelhantes revestidas a talha policroma, de planta côncava e um eixo, definido por três pilastras, que se prolongam no ático em igual número de arquivoltas, unidas no sentido do raio; contém nicho central, em arco de volta perfeita, com boca percorrida por friso de acantos dourados, interiormente pintado de branco e albergando trono de três degraus ornados de acantos, o superior galbado, encimado por imaginária. Altares tipo urna, pintados a marmoreados fingidos, contendo no frontal cruz inserida em cartela circular central. Na frontaria do principal corpo do hospital existe painel de azulejos com as armas da Misericórdia, com filatera inscrita SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DAS ALCÁÇOVAS e inferiormente com a inscrição EDIFÍQOVSE. ESTA. / CASA. DA SAMTA. MIA / NA ERA. DE. 1551. AN / NOSA. X: DE SETEBRO". O painel é encimado por cartela com a data de 1864 inscrita. Ladeia o portal do corpo secundário do hospital a inscrição relevada "POSTO DE SAÚDE". |
Utilização Inicial
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| Religiosa: edifício de confraria / irmandade |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja de confraria / irmandade / Saúde: centro de saúde |
Propriedade
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| Privada: misericórdia |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 16 / 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| FÁBRICA DE CERÂMICA: Rato (1800) (atribuído). |
Cronologia
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| 1551, 13 junho - instituição da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas, tendo-lhe sido doado casas de morada de Margarida Rodrigues, situadas na Rua Direita; 10 setembro - data constante na inscrição do presbitério alusiva à fundação da Misericórdia; séc. 17 - época provável da reforma da igreja; 1740, cerca - data atribuída por Túlio Espanca para a provável pintura da tela do retábulo-mor; 1749 - data do sino; 1751 - o hospital tinha 300$000 de renda e a assistência de três capelães; 1755 - segundo o pároco Pedro António de Carvalho nas Memórias Paroquiais da freguesia, Alcáçovas não tinha hospital, mas apenas uma casa onde se recolhiam os pobres passageiros a que davam o nome de hospital, e tinha Misericórdia com 300$000 de rendimento; 1800, cerca - data atribuída por Túlio Espanca para a provável colocação do silhar de azulejos policromos no frontal do presbitério, atribuído pelo mesmo à Fábrica do Rato; 1836 - supressão do concelho de Alcáçovas e integração no de Viana do Alentejo; 1861 - data inscrita na sineira; 1864 - data inscrita na frontaria do principal corpo do hospital assinalando reforma da mesma, período em que se deve ter feito a decoração em estuques relevados; 1877, 20 julho - alvará aprovando os Estatutos da Misericórdia; 1897, cerca - segundo Costa Goodolphim, a Misericórdia tinha o rendimento médio de 2:885$000, valor quase igual às despesas, e de capital nominal 113:150$000 e capital mutuado 1:500$000; séc. 19 - colocação da guarda em ferro no coro-alto. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura de alvenaria de pedra mista e de tijolo, rebocada e pintada ou aparente; pavimento em soalho de madeira, ladrilho cerâmico no coro-alto e sacristia e hidráulico no hospital, ou lajes de mármore no presbitério; silhar de cantaria na nave; coberturas em falsas abóbadas, de estuque; pilastras da igreja em granito; molduras dos vãos em cantaria ou argamassa, pintada; decoração em estuques relevados; portal da igreja, brasão do hospital, púlpito, modilhões, pia de água benta e lavabo em mármore; guardas do coro, presbitério e janelas em ferro fundido; tribuna e cadeiral dos mesários em talha; retábulos laterais em talha policroma e retábulo-mor em talha dourada; azulejos policromos ou monocromos; portas e caixilharia de madeira e de alumínio na fachada posterior do hospital; vidros simples e martelados no guarda-vento; algerozes metálicos; cobertura de telha. |
Bibliografia
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| ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora, Lisboa, Academia Nacional de Belas-Artes, vol. 1, 1978; GOODOLPHIM, Costa, As Misericórdias, Lisboa, Livros Horizonte, 2ª ed., 1998; TOJAL, Alexandre Arménio, PINTO, Paulo Campos, Bandeiras das Misericórdias, Lisboa, 2002. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| União das Misericórdias Portuguesas |
Documentação Administrativa
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| Dicionário Geográfico de Portugal, vol. 1, nº 72, pp. 519-52 |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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| Paula Noé 2012 (no âmbito da parceria IHRU / União das Misericórdias Portuguesas) |
Actualização
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