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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Acessos
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Avenida Bulhão Pato, Praceta de Lisboa |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, situado junto à frente ribeirinha, na margem S. do rio Tejo, entre a falésia e o ribeiro da Raposeira, próximo do cais de embarque da Estação Fluvial da Trafaria (v. PT031503050086). |
Descrição Complementar
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Fortificação marítima erigida como complemento da defesa da cidade de Lisboa. |
Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Mateus do Couto (1725 - re-edificação da capela); ENGENHEIRO: Carlos Mardel (1743 - melhoramentos no lazareto). |
Cronologia
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1565, 07 agosto - o cardeal D. Henrique manda edificar um lazareto na Trafaria; 1678 - edificação da Capela de Nossa Senhora da Saúde por determinação do Provedor-Mor e Oficiais da Saúde da Câmara de Lisboa, junto aos Armazéns do Lazareto do Porto de Belém (situado então na Trafaria); 1683 - é ordenada a construção do forte pelo rei D. Pedro II; 1695, 20 dezembro - estabelecimento do lazareto da Trafaria; 1815 - o lazareto é transferido para o novo edifício da Torre Velha (v. PT031503020015); 1831 / 1833 - o forte funciona como presídio militar, no âmbito das guerras liberais; 1834 - o forte é abandonado sendo aí instalada uma fábrica de guano de peixe gerida pela Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve; esta função acaba por ser condenada pelo Conselho de Saúde Pública e as atividades suspensas; séc. 19 - as instalações do forte são utilizadas como viveiro das matas nacionais; 1879 - o recinto abriga as galeotas reais; sec. 19, finais - o edifício funciona como habitação particular; 1908 / 1910 - o forte é adaptado a prisão militar, numa primeira fase da Marinha e posteriormente do Exército; 1917 - o forte encontra-se abandonado; 2000 - o imóvel é adquirido pela Câmara Municipal de Almada. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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MENDES, Rui, Património Religioso de Almada e Seixal. Ensaio sobra a sua história do século XVIII, in Anais de Almada, 11-12, 2008-2009, pp.67-138; http://trafaria-patrimonio-arquitectonico8-2.blogspot.com/, em 2012-3-5; http://historiapatrimonio.blogspot.com/2011/06/um-certo-olhar-1-na-atalaia-da-trafaria.html, em 2012-3-5. |
Documentação Gráfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Estado Português: 1725 - obras de re-edificação da capela e dos edifícios principais do lazareto; 1743 - construção de uma enfermaria e de muro de vedação do recinto, impedindo o acesso da população à capela em épocas de quarentena; 1786 - conclusão das obras de restauro da capela após os estragos causados pelo terramoto de 1755; 1829 / 1931 - obras de beneficiação para instalação do presídio militar no forte; 1908 / 1910 - obras de recuperação para adaptação a prisão militar; é também recuperada a Capela de Nossa Senhora da Saúde. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Teresa Ferreira 2012 |
Actualização
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