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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal composta por nave e capela-mor quadrangular. Fachada principal de pano único rasgada por portal axial, de granito, de verga reta; remate em empena tendo no vértice cruz de pedra; coruchéu na extremidade N. coruchéu e no lado oposto campanário agudo, de alvenaria decorada por esgrafitos, com duas sineiras com seus sinos de bronze fundido, um deles decorado por grande cruz relevada, de andares e estrelóide, e com o cronograma 1772; no tímpano, ocupando o lugar do óculo, relógio *2 e, sotoposta, lápide de mármore. Na fachada lateral S. portal gótico, pétreo. Na fachada lateral N., a sacristia de secção cupular, com telhado de linhas radiadas, envolvido por pináculos esferóides. Capela-mor rasgada por frestas graníticas e gigantes esquinados, com remates de gárgulas de mármore, do tipo canhão. INTERIOR: corpo da nave com cobertura em abobadilha de perfil em arco de volta perfeita; capela batismal com acesso por arcada sobre pilastras, possuindo pia de mármore; púlpito e duas taças de água benta de mármore. Do lado do Evangelho a capela de Nossa Senhora das Candeias, em arco de volta perfeita; do lado da Epístola, altar do Cristo Crucificado e das Almas. Arco triunfal de volta perfeita, de granito, sobre colunelos duplos, munidos de bases pentagónicas decoradas de discos e cunhas, e capitéis com decoração floral, cordiforme; cobertura em abóbada também profusamente decorada; vestígios de pinturas murais; altar-mor de talha policromada, com duas colunas coríntias. |
Acessos
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R 254; Rua da Liberdade |
Protecção
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Enquadramento
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Urbano |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Évora) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1279 - 1320 - provável fundação sob o padroado do rei D. Dinis e do donatário medieval Fernão Gonçalves Cogominho; 1320 - referências documentais; Séc. 14 - Afonso Esteves, bacharel da Sé de Évora *3 é o primeiro prior que se conhece; 1534 - Visitação na sequência da qual a abside subsistente é melhorada por determinação de D. Martinho, sendo colocado na nave travejamento de madeira e recomposto o alpendre da fachada; era então reitor o Padre João Lopes, a quem sucedeu André de Resende, que custeou a montagem do retábulo-mor; Séc. 18, meados - desaparecimento do retábulo-mor, profunda alteração da fachada; 1772 - cronograma num dos sinos. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, Lisboa, 1978; FARELO, Mário Sérgio da Silva, A oligarquia camarária de Lisboa: (1325-1433), Tese de doutoramento em História, Faculdade de letras da Universidade de Lisboa, 2009 (texto policopiado). |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - a Igreja teve as seguintes confrarias: Senhora da Assunção (titular), Senhora do Rosário, Senhora das Candeias, Almas e Senhor Jesus, Santo António e São Sacramento; *2 - o relógio substituiu o primitivo; *3 - este Afonso Esteves é identificável com o homónimo referido em vária documentação trecentista referida por Mário farelo (FARELO, 2009). |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2011 |
Actualização
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