Pelourinho do Couto de Abadim

IPA.00000322
Portugal, Braga, Cabeceiras de Basto, Abadim
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco circular de um degrau, com coluna de fuste liso e remate em pináculo de pêra. O bloco apresenta vestígios de decoração heráldica. Pelourinho muito simples, sendo visível um pequeno plinto cilíndrico sobre a plataforma, distinguindo-se do fuste por possuir um maior diâmetro. Uma das faces do bloco apresenta elemento heráldico, inscrito numa moldura lobulada, encimado por pequena saliência que protege o elemento.
Número IPA Antigo: PT010304010003
 
Registo visualizado 511 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, com soco circular de um degrau, de bordos arredondados, parcialmente enterrado, onde assenta coluna de fuste liso, inferiormente com um diâmetro ligeiramente superior. É encimada por capitel cúbico com três das faces lisas e uma contendo vestígios heráldicos, envolvidos por moldura polilobada, protegido por uma pequena saliência do bloco de pedra. Sobre este, pináculo em forma de pêra.

Acessos

Desvio da estrada de ligação entre Cabeceiras e Fafe, no Lugar da Torre. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.539917, long.: -7.990154 (à freguesia)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, a ladear o portal de entrada da casa da Torre de Abadim (v. PT010304010016).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1514, 12 Outubro - o couto de Abadim recebe foral do rei D. Manuel; provável construção do pelourinho; 1706 - é couto de senhorio, com o rendimento de 200$000, pertencente a Gonçalo Lopes de Carvalho, moço da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo; tem juiz ordinário, juiz dos ófãos, eleitos pelo senhor; 1758, 22 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo abade José Antunes, é referido que a povoação pertencia, no campo do espiritual, ao bispado de Braga, sendo no secular dependente do senhor do couto de Abadim, Tadeu Luís António Lopes de Carvalho Fonseca, capitão-mor de Guimarães, que elegia os representantes da Câmara e um juiz ordinário; tinha 103 vizinhos 1834 - tinha juízes ordinários, escrivães e vários empregados; 1836 - extinção do couto de Abadim.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura e elementos decorativos em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; AZEVEDO, José Correia de, Inventário Artístico Ilustrado de Portugal, Minho, Lisboa, 1991; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais, vol. 1, n.º 7, fl. 73-78

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno 1994

Actualização

 
 
 
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