Pelourinho de Cabeço de Vide

IPA.00003208
Portugal, Portalegre, Fronteira, Cabeço de Vide
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de pinha piramidal embolada, com soco quadrangular de três degraus, de onde evolui o fuste ocotogonal, assente em base e com pequeno capitel, de onde evoluem os ferros de sujeição. Remata em elemento tronco-piramidal, ostentando elementos heráldicos. Possui base elaborada, encimada por dois bocelões. Mantém os ferros de sujeição e ostenta, no remate, as armas de Portugal e as armas do concelho.
Número IPA Antigo: PT041208010002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Tipo pinha

Descrição

Estrutura com c. de 4m, em cantaria de granito, composta por soco de três degraus de planta quadrangular onde assenta coluna com base simples sobrepojada de dois bocelões sendo o inferior ornado de relevos em trança. Fuste liso sextavado, de dois tambores. Capitel em forma de pirâmide cónica tendo nos lado dois escudos figurando um as armas de Portugal o outro as armas do concelho. A pirâmide é rematada por pequena pinha, e tem na base quatro ferros recurvos *1.

Acessos

Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,134300, long.: -7,587167

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano. Implantação harmónica, isolado. No centro de um terreiro murado, junto à antiga casa da câmara e das ruinas do Castelo da vila.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1512, 01 Julho - a vila torna-se sede de concelho com foral de D. Manuel; feitura do pelourinho; séc. 18 - tinha votos em Cortes, com assento no 13.º banco; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Diogo Gil Velles, é referido que a povoação, com 315 vizinhos, pertence ao Mestrado da Ordem de Avis; tem juiz de fora e Câmara, com vereadores e procurador; 1855 - supressão do concelho, ficando a povoação adstrita, na qualidade de freguesia, ao concelho de Fronteira; 1980 - encontrava-se em completo abandono, muito arruinado; 2008, 10 Janeiro - proposta de uma Zona Especial de Protecção conjunta para os imóveis classificados e em vias de classificação; 23 Abril - parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR propondo a classificação do conjunto urbano.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; ferros de sujeição em ferro.

Bibliografia

KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa, 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DREMS

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DREMS; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 8, n.º 14, fl. 83-88)

Intervenção Realizada

DGEMN: 1981 - obras de consolidação.

Observações

*1 - segundo Keil era rematado por uma esfera armilar de granito cuja metade se conservava, ainda em 1940, na Casa da Câmara.

Autor e Data

Rosário Gordalina 1991

Actualização

 
 
 
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