Aqueduto de Torres Vedras / Aqueduto da Fonte dos Canos

IPA.00003185
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de Torres Vedras (São Pedro, Santiago, Santa Maria do Castelo e São Miguel) e Matacães
 
Arquitectura infraestrutural, gótica. Aqueduto gótico de razoáveis dimensões, construído para abastecimento de água a uma vila e parcialmente correndo em canais subterrâneos e à superficie, em estrutura com dupla fila de arcos plenos. A disposição dos arcos é interrompida sobre um rio e estrada, onde tem apenas um arco, já com dimensões monumentais.
Número IPA Antigo: PT031113150005
 
Registo visualizado 661 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Hidráulica de condução  Aqueduto    

Descrição

Canal artificial com mais de 2 Km, correndo ora subterrâneo, ora à superfície. Neste último caso, apoia-se em estrutura com 2 ordens de arcos sobrepostos, de volta perfeita, sendo os superiores de menores dimensões e dispondo-se regularmente sobre os arcos inferiores e no seguinte dos mesmos. Sobre o rio Sizandro e estrada para Runa existe apenas um arco monumental, também de volta perfeita.

Acessos

Estrada para Runa, à saída de Torres Vedras, para Sul, sobre o rio Sizandro e EN 9. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,092890; long.: -9,251991

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano, rural. Corre ora em zonas urbanas ora rurais, envolvido por pomares, quintas e rio.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Hidráulica: aqueduto

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 14

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1561, 26 Abril - referido pela primeira vez no Breve do Núncio D. Prospero, perante D. Sebastião, que concede licença à Câmara para prolongar o aqueduto que os seus antecessores tinham feito de muito longe e com grande despesa da vila, por meio de 1 prazo, 1 pequena casa do Domínio directo da igreja São Pedro e por meio do cemitério, para que a água fosse levada para a fonte que queria construir num largo da vila; 1613 - provisão régia fixa verba anual de 100$000 para reconstrução; 1641 - alvará para derrubar um recanto do muro da porta de Sta. Ana, para trazer água ao largo da Graça, tomando o prior do Convento da Graça, frei Miguelez da Luz, a iniciativa de abandonar por conta da Câmara o dinheiro necessário; 1682 - verba aumentada para 200$000; 1787 - alargamento do arco sobre estrada para Runa, colocando-se na face virada a S. brasão com as armas da Vila.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma.

Materiais

Alvenaria rebocada e cantaria. Calcário, argamassa e cimento.

Bibliografia

VIEIRA, Júlio, Torres Vedras Antiga e Moderna, Torres Vedras, 1926; TORRES, Manuel Agostinho Madeira, Descripção Histórica e Económica da Villa e Termo de Torres Vedras, Coimbra, 1961; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, 1963; Torres Vedras, Passado e Presente, vol. I, Torres Vedras 1996.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

CMTV: 1989 - desmontagem da cantaria do arco sobre entrada para Runa e do brasão, bem como sua posterior reconstrução, devido à carga de um camião ter raspado numa das paredes e deslocado todo o aparelho do arco; 1992 - obras de beneficiação; 2004 - encontra-se aberto no IPPAR processo de delimitação de Zona Especial de Protecção

Observações

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login