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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
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Descrição
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Ponte de granito de tabuleiro em cavalete assente em dois arcos de volta perfeita, em cantaria, com dimensões desiguais. A montante um talha-mar triangular entre os arcos. Guardas em granito apoiadas no tabuleiro, inexistentes pontualmente. A guarda a montante, apresenta ao eixo uma pedra elevada, estreita e presa com grampos ao pavimento, onde se lê do lado interior na parte inferior a inscrição: "Couto do Real Mosteiro de Pombeiro" e a data "1724" emoldurados por uma linha inscrita em forma de escudo e onde se desenha um ábaco. O remate da parte superior da pedra, apresenta-se destacado em forma de mitra com relevos vegetalistas. O pavimento, bastante irregular ainda conserva a calçada original. São visíveis do lado montante silhares almofadados. No geral, o aparelho é regular, com algumas fiadas pseudo-isódomas, notando-se, em algumas aduelas, aparelho rusticado e nos paramentos as marcas de alguns arranjos. |
Acessos
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Desvio da EN 101 (R. de S. Sebastião) em direcção a Vila Fria e Pombeiro |
Protecção
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Enquadramento
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Rural, isolada, sobre o Rio Vizela, rodeada por campos e vinhas, estabelece a ligação entre Vila Fria e Serzedo. De cada lado construções rurais, algumas delas abandonadas. Para jusante o rio desce em requebras, junto das quais se implanta um moinho. Nas proximidades um pequeno troço de calçada romana. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Época medieval |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Época romana - Neste local cruzava o rio Vizela uma via romana que ligava Guimarães a Amarante; Época medieval - construção da actual ponte com utilização de materiais da anterior ponte romana; 1216 - a Ordem do Hospital tinha um hospital junto à ponte (FERNANDES: 1989); 1258 - os casais do Arco são adquiridos pelo Mosteiro de Pombeiro; 1724 - remodelação da ponte e colocação do marco delimitador do Couto de Pombeiro. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Ponte e guardas em granito com tabuleiro em lajeado e em terra batida. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Vias Medievais de Entre Douro e Minho, Porto, 1968, p. 40; FERNANDES, M. Antonino, Felgueiras de ontem e de hoje, Felgueiras, 1989, p. 123 - 125. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1998 - Colocação de arames para protecção; sinaléctica nas vias de acesso. |
Observações
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Numa das extremidades na ponte encontra-se sinaléctica a indicar a Calçada Romana existente nas proximidades. Esta era uma das vias que ligavam "Bracara Avgusta" a "Emerita Avgusta", atravessando o rio Vizela neste local. Por esta ponte deveriam passar os peregrinos que iam para Santiago de Compostela e que podiam ser tratados numa torre com funções de Hospício e Albergaria edificada pelo Mosteiro de Pombeiro. Pode-se dizer que para cada um dos lados da ponte é possível encontrar elementos de arquitectura popular dignos de algum interesse. Na envolvente ainda não são visíveis construções dissonantes, talvez pela existência de acessos tortuosos. |
Autor e Data
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Isabel Sereno / António Dinis 1998 |
Actualização
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