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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Sem remate
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco quadrangular de quatro degraus sobre o qual assenta coluna de base octogonal, com coluna de fuste de secção prismática, octogonal, no terço inferior, de secção cilíndrica nos 2 terços superiores; sobre o ábaco quadrangular assenta uma cruz latina que tem inscrito nas quatro faces da base "100 DIAS DE / INDEGENCIAS / A QUEM REZAR / UM P.N.A.M.G.P.". |
Acessos
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Rua do Convento, Largo do Prior Campos, WGS84 (graus decimais) lat.: 40.003470; long.: -8.735750 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / Incluído na Zona Especial de Proteção da Igreja Paroquial de Louriçal (v. IPA.00009931) |
Enquadramento
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Urbano, destacado, isolado. Implantado na linha divisora do adro da Igreja Matriz (v. PT021015060030), pavimentado a calçada à portuguesa, e no largo que a contorna, com pavimento em paralelepípedo, delimitado pelo Convento do Louriçal (v. PT021015060005) a N., dependências diversas da Igreja e Casa Funerária a S. e SO. e muro em alvenaria a O.. A plataforma do Cruzeiro é protegida por quatro frade colocados nos seus ângulos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Religiosa: cruzeiro |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 12 - D. Afonso Henriques dá foral ao Louriçal; 1430 - nomeação do primeiro Senhor do Louriçal, D. Fernando de Meneses; 1514, 23 Agosto - era "Villa", tendo-lhe D. Manuel concedido foral novo; provável do pelourinho; pertence à Comarca de Montemor-o-Velho; 1740, 22 Abril - D. João V nomeia D. Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses, Conde da Ericeira, como Marquês de Louriçal; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 900 fogos, é dos condes da Ericeira e título de Marquesado; tem câmara e juízes ordinários; 1855 - extinção do concelho; 1908 - o pelourinho foi transformado em cruzeiro |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V, Lisboa, 1955. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA, DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 147, fl. 78) |
Intervenção Realizada
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Séc. 20, finais - obras no adro da igreja com o desenterramento dos degraus da plataforma do cruzeiro e protecção por quatro frades colocados nos ângulos. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Mendonça 1991 / Cecília Matias 2008 |
Actualização
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