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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Apresenta planta longitudinal resumida a um rectângulo concentrado regular e possui cobertura com telhado de duas águas. A fachada principal, voltada a NO., encontra-se delimitada por pilastras. O portal, de lintel recto mais largo do que as ombreiras e moldurado, é encimado por um friso saliente sobre o qual se abre uma janela. A janela, ladeada por pilastras almofadadas, enquadra uma imagem escultórica representando Cristo Crucificado. A fachada é rematada por empena angular com cornija, sendo pontuada por jarrões e por uma cruz central. No alçado NE. observam-se duas janelas de lintel recto e moldura saliente, que ladeiam uma inscrição. O alçado posterior é cego, enquanto o alçado lateral SO. se encontra adossado. O espaço interno é único, sendo apenas quebrado pela presença do coro-alto em madeira. Possui o pavimento lajeado e a cobertura é composta por uma falsa abóbada de berço, também em madeira. Uma porta lateral permite o acesso à construção contígua. O retábulo do altar é em talha pintada. |
Acessos
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Rua da Procissão |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano. Situa-se a meia encosta, adossada ao celeiro pertencente ao Solar Brandão de Melo (v. PT020903080033). Em frente ergue-se a cavalariça do mesmo solar e, um pouco mais abaixo, a antiga Hospedaria com janelas manuelinas (v. PT020903080031), também integrada na propriedade Brandão de Melo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: capela |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1569 - data constante da inscrição existente no alçado lateral e que poderá referir a primeira fundação da capela ( ABRANTES, 1995 ); 1698 - instituição da capela por Pedro Osório Fonseca ou por Frei António e Frei Gerardo da Ordem de Cister, filhos de Lourenço da Costa Mimoso ; 1721 - era administrada por Isabel da Cunha Osório; 1756 - a administração pertencia ao Desembargador Manuel da Costa Mimoso; séc. 19 - adquirida pela família Brandão de Melo. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito, cantaria e alvenaria sem revestimento; madeira; telha de canudo. |
Bibliografia
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OLIVEIRA, Manuel Ramos de, Celorico da Beira e o seu Concelho, Celorico da Beira, 1939; FRANCO, José, Linhares, Terra Beiroa, Esboço Monográfico, Lisboa, 1944; BIGOTTE, José Quelhas, O Culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda, Lisboa, 1948; RODRIGUES, Adriano Vasco, Celorico da Beira e Linhares, Celorico da Beira, 1979; MOREIRA, Maria da Conceição, Linhares, Aspectos Históricos, Lisboa, 1980; ABRANTES, Leonel, Linhares Antiga e Nobre Vila da Beira, Folgosinho, 1995. |
Documentação Gráfica
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Câmara Municipal de Celorico da Beira *1 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - documentação gráfica integrada na ficha do Solar Brandão de Melo. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1997 |
Actualização
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