Igreja Paroquial de São Julião da Barra / Igreja de São Julião e Santa Bárbara
| IPA.00030735 |
Portugal, Lisboa, Oeiras, União das freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias |
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Arquitectura religiosa, do séc. 20. Igreja paroquial contemporânea, da segunda metade do séc. 20, com planta retangular, de espaço único, interiormente com iluminação zenital, axial e bilateral e com coberturas ondulados em fibrocimento. Fachadas com remates, molduras dos vãos e cunhais sublinhados a azul-escuro, terminando a principal em empena contracurvada, precedida por galilé de betão, interrompida sobre o portal por empena envidraçada, sobrepujada por óculo. As fachadas lateral esquerda e posterior são dinamizadas por corpos triangulares avançados, correspondendo às capelas do interior, iluminadas por clarabóias. |
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Número IPA Antigo: PT031110040116 |
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Registo visualizado 261 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta rectangular irregular, composta por igreja rectangular, com eixo interno longitudinal de SO. para NE., à qual se adossam a NE., um corpo rectangular, a SE. o corpo rectangular da sala polifuncional e, estendendo-se para E., o corpo rectangular das dependências da fábrica paroquial. Volumes articulados e coberturas diferenciadas em telhados ondulados de "cascas" pré-fabricadas de cimento e, de chapas de fibrocimento. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, com cunhais, emolduramentos, remates e os ângulos de duas das capelas laterais pintados a azul-escuro. Fachada principal terminada em empena contracurvada, coroada por cruz latina em ferro, antecedida por galilé, composta por quatro pilares e cobertura em laje sustentada por vigamento em betão armado, interrompida ao meio, sobre o portal da igreja, por uma estrutura em empena alteada, em ferro e vidro. O portal, bastante largo, termina em empena ao centro e lateralmente em verga recta, possuindo porta de quatro folhas; sobre este e a galilé rasga-se um óculo em losango, seccionado pela haste da cruz, que se prolonga desde a empena e, de cada um dos lados, uma fresta longilínea, interrompida pela galilé. O campanário, de tendência verticalizante, dispõe-se do lado direito e é composto por quatro vigas de betão armado, sustentando cobertura piramidal, surgindo os três sinos em suportes de ferro, sobrepostos. A fachada lateral esquerda acompanha a planta triangular das três capelas laterais, cada uma delas iluminada por uma clarabóia, sendo as dos topos sobrepujadas por frestas. A fachada SE. da sala polifuncional está dividida em quatro panos, dois deles recuados e rasgados por frestas longilíneas e os outros dois, divididos pelo corpo de planta triangular de uma capela, rasgados por duas janelas jacentes e, lateralmente, por uma porta. A capela da sala polifuncional é iluminada por uma clarabóia. No INTERIOR, com nave de espaço único, apresenta as paredes rebocadas e pintadas de branco, pavimento cerâmico e cobertura ondulada, apresentado entre as "cascas" pré-fabricadas de cimento e as de chapa de fibrocimento um falso clerestório; dela pendem vários candeeiros, tipo globo. A parede fundeira é dividida pelos pilares em cinco panos, abrindo-se no central o portal, protegido por guarda-vento envidraçado, e o óculo, e nos seguintes, frestas. Do lado do Evangelho abrem-se três capelas laterais, de verga recta, ladeadas nos extremos e duas delas sobrepujadas por frestas, albergando imaginária sobre plintos e a central, mais alta e larga, um confessionário. Do lado da Epístola, existe um grande vão com porta de madeira de acesso à sala polifuncional, igualmente ladeado por frestas. A parede testeira antecedida por supedâneo com vários degraus, divide-se em cinco panos, apresentando o central, uma imagem de Cristo crucificado, e os panos imediatamente a seguir duas frestas, tendo ainda o da direita uma porta. Sobre o supedâneo existe altar, pia baptismal, ambos em mármore, sacrário e tocheiros metálicos, banco e cadeira do celebrante. No interior da sala polifuncional existe um palco. |
Acessos
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Avenida D. João I; Avenida Infante D. Henrique |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, formando frente de rua, no cruzamento da Avenida D. João I com a Avenida Infante D. Henrique, envolvido por zona ajardinada, delimitada por arbustos e pontuada de palmeiras. O portal principal é antecedido por cinco degraus, ladeados por canteiro com flores e arbusto e junto à fachada SE. existe parque de estacionamento. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Jorge Viana (1985) |
Cronologia
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1985 - projeto de arquitetura da autoria do arquiteto Jorge Viana, e construção da igreja; 1985 - reforma do projeto inicial devido à presença de uma falha tectónica; 1986 - a obra da igreja é orçamentada em 15.440.000$00. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Estrutura em betão armado rebocado e pintado; mesa de altar e pia baptismal em mármore; portas, caixilharias e confessionário de madeira; pavimento em tijoleira; portas, tocheiros e coberturas em ferro; vidros simples; vidros foscos; cobertura em "cascas" de cimento e chapas de fibrocimento. |
Bibliografia
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Jorge Viana. Arquiteturas, Natureza, Máquina, Sentimento. Câmara Municipal de Oeiras, 2012. |
Documentação Gráfica
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IHRU/SIPA: Arquivo pessoal de Jorge Viana |
Documentação Fotográfica
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IHRU/SIPA: Arquivo pessoal de Jorge Viana |
Documentação Administrativa
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IHRU/SIPA: Arquivo pessoal de Jorge Viana |
Intervenção Realizada
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Observações
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Jorge Viana é também o autor da igreja paroquial da Tabaqueira (v. IPA.00025139). |
Autor e Data
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Manuel Apóstolo 2011 |
Actualização
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