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Edifício e estrutura Estrutura Religioso Cruzeiro Cruzeiro paroquial Tipo coluna e cruz
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Descrição
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Sobre soco formado por 3 degraus octogonais escalonados de focinho boleado, assenta base oitavada com plinto e escócia facetada com anéis. O fuste é constituído por coluna prismática octogonal lisa, seguida de fino astrágalo e capitel de folhagem relevada. O remate é uma cruz latina, com hastes sensivelmente denteadas no perímetro exterior e com remates arredondados de elementos naturalistas, com folhagem estilizada. |
Acessos
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Largo da Igreja. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,832316; long.: -9,179418 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Peri-urbano. Implanta-se, isolado, em lg. empedrado, plano, fronteiro à Igreja Matriz ( V. PT031107070002 ) e junto à Casa do Adro / Museu e Biblioteca Municipal ( v. PT031107070043) |
Descrição Complementar
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No capitel e nos topos da cruz decoração arquitectónica de folhas de hera. |
Utilização Inicial
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Religiosa: cruzeiro |
Utilização Actual
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Religiosa: cruzeiro |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 16 - data provável do Cruzeiro, dadas as características formais e estilísticas do mesmo; 1848 - o cemitério localizava-se no adro da Igreja Matriz, erguendo-se aí o Cruzeiro. Nessa data, e devido à proibição de enterrar nas igrejas, dividiu-se o adro e o Cruzeiro foi deslocado para um dos lados, ficando no meio do cemitério; 1910 - com a implantação da República e o clima anti-religioso, o cruzeiro foi quebrado e os seus fragmentos dispersos, ainda que posteriormente recolhidos; 1939 - o adro (antigo cemitério) foi limpo para as festas de Nossa Senhora do Cabo, tendo sido arrancadas as lajes sepulcrais e a peanha do cruzeiro que foi mandado restaurar pelo Pe. Álvaro Proença e colocado onde actualmente se encontra, defronte do portal principal da Igreja Matriz, reaproveitando os fragmentos existentes: os degraus, a base, o capitel e a cruz, que estava partida em três partes; 1940, 14 Julho - o Cruzeiro foi benzido pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, aquando da visita pastoral a Loures; 1967, Novembro - grande inundação que destruiu o adro da Igreja Matriz, provocando o desmonte provisório do Cruzeiro. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Calcário |
Bibliografia
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LEAL, Joaquim José da Silva Mendes, Admirável Igreja Matriz de Loures, Lisboa, 1909; PROENÇA, Pe. Álvaro, Subsídios para a História de Loures, vol. 1, Loures, 1940; s.a, Património Artístico do Concelho de Loures, Vida Rural, Lisboa, nº 700, 15 Out. 1966, p. 34; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos e os Cruzeiros in Arte Portuguesa (As Artes Decorativas), Lisboa, s.d.; MARQUES, Manuel Gustavo Fernandes, Loures: Tradição e Mudança (...), Loures, 1986. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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1939 - o Padre Álvaro Proença mandou reconstruir o Cruzeiro a partir dos fragmentos manuelinos, acrescentando-lhes novo fuste; 1967 - desmonte do cruzeiro, exceptuando a plataforma de degraus, em virtude da destruição do adro causada por inundação; 1968 - reconstrução do adro e recolocação do Cruzeiro. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 1991 / Lina Marques 2001 |
Actualização
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