Grutas Artificiais do Tojal de Vila Chã / Necrópole de Carenque

IPA.00003050
Portugal, Lisboa, Amadora, Mina de Água
 
Necrópole que se integra na cultura do estuário do Tejo e possuindo uma estrutura semelhante às grutas de Alapraia, em Cascais.
Número IPA Antigo: PT031115060002
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Funerário      

Descrição

Três sepulcros colectivos ( I, IIe III no sentido E. para O.) escavadas no calcário, apresentando a mesma estrutura, ou seja, câmara precedida por galeria.

Acessos

Avenida Pedro Álvares Cabral e Estrada Militar, no Bairro da Mina. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,773429; long. -9,243874

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 26 235, DG, 1.ª série, n.º 16 de 20 janeiro 1936

Enquadramento

Rural, isolado. Localizam-se junto aos Depósitos da Epal.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: gruta artificial tipo coelheira

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Calcolítico

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

3000 a.C. - ocupação; séc. 20, década de 80 - a construção de 2 grandes reservatórios da EPAL nas suas proximidades, proporcionou a sua vedação parcial, embora alterasse significativamente a sua envolvente; 1932 - descobertos e estudados pelo arqueólogo Manuel Heleno; 1993, 11 Setembro - abertura ao público das grutas; 2012, 12 janeiro - proposta da DRCLVTejo de fixação da Zona Especial de Proteção; 23 janeiro - Despacho da sub-diretora do IGESPAR a solicitar a revisão da Zona Especial de Proteção.

Dados Técnicos

Materiais

Calcário.

Bibliografia

IPPC, Roteiros da Arqueologia Portuguesa, I - Lisboa e Arredores, s.l., 1986; MIRANDA, José Augusto, Necrópole de Carenque. Notícia de abertura ao público, Al-madam. Arqueologia na Região de Lisboa, II Série, nº 3 Julho 1994, p. 149 - 150.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1932 - descobertas e escavadas pelo professor Manuel Heleno; anos 70, finais - o núcleo de arqueologia do Centro Cultural Roque Gameiro e depois a Associação de Arqueologia da Amadora procederam à limpeza ragular dos entulhos e lixos que enchiam as estruturas quase por completo; anos 90 - musealização das grutas, instalação de uma estrutura de portaria, provisória e amovível, constituição de uma pequena área de descanso, construção de uma passadeira de "tuvenan" indicando o circuito da visita.

Observações

Foi inicialmente classificado no Concelho de Sintra (v. PT031111040016). A necrópole está aberta todos os dias das 10.00 às 12.30 e das 14.30 às 18 H. encerramento apenas às 2ªs. feiras. O espólio recolhido nas escavações efectuadas revelou-se muito rico e característico deste tipo de monumentos funerários megalíticos. Encontra-se no Museu dos Serviços Geológicos de Portugal e Museu Nacional de Arqueologia e é constituído por algumas ossadas, cerâmicas, materiais líticos, metálicos e votivos.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

Paula Noé 1996
 
 
 
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