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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja de peregrinação
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Descrição
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Planta longitudinal, composta por nave, capela-mor, sacristia e antiga casa dos romeiros. Volumes articulados, massas dispostas na horizontal com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas com aba comum para a nave, capela-mor, sacristia e casa dos romeiros. Fachada principal a SE., de dois corpos correspondentes à nave e à casa dos romeiros; corpo da nave de pano único, delimitado por pilastras encimadas por pináculos sobre acrotérios, com cruz no topo da empena, rematada por volutas; portal e janela de verga recta rasgados no eixo da fachada; casa dos romeiros de pano único, definido por pilastras, e com remate recto; pilastras, rodapés, molduras em azul cinza, contrastando com o branco da cal. Fachada lateral esquerda marcada por contrafortes de diferente modulação e envolvida por banco corrido. INTERIOR: nave comprida com duas zonas distintas, uma galilé profunda entretanto fechada, coberta por abóbada de berço, a primitiva nave de 2 tramos com abóbada de cruzaria sobre mísulas troncocónicas, unidas por um arco redondo; arestas e arco pintados a azul cinza, contrastando com o branco da cal; paredes revestidas a azulejo polícromo de maçaroca; do lado da Epístola púlpito e do lado do Evangelho capela na qual são visíveis, junto à capela-mor, restos da rocha em que assenta o edifício *2. Arco triunfal de volta perefita sobre pilastras. Capela-mor, mais estreita e pouco profunda, coberta por abóbada de berço; fresta rectangular; retábulo-mor, em talha branca e dourada, com nichos com ornatos rococó, o central com a imagem de roca do orago. |
Acessos
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No interior do Castelo (v. PT040201010002). |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 26-A/92, DR, 1º série - B, n.º 126 de 01 junho 1992 *1 |
Enquadramento
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Urbano, outeiro, isolado, intramuros. Implantado sobre uma colina, a 247m. de altitude, dominando um belíssimo panorama sobre toda a zona envolvente. A capela é envolvida por amplo terreiro empedrado, circundado por murete, com bancos incorporados, que comunica, através de arco rematado por volutas enquadrando sineira, com um amplo escadório, com vários patamares. Nas proximidades Cruzeiro de planta quadrada, com base de cantaria escalonada de 3 registos, os dois primeiros rectos e o 3º de secção contracurvada onde encaixa a cruz latina de cantaria.
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Descrição Complementar
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A nave foi aumentada pela inclusão da primitiva galilé. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja de peregrinação |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja de peregrinação |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Beja) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 16 / 17 - construção da ermida; Séc. 17 / 18 - inclusão da galilé no espaço da nave, construção do arco e escadório de acesso; Séc. 18 - edificação do cruzeiro. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista |
Materiais
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Alvenaria de pedra e tijolo rebocada e caiada, telha cerâmica, azulejo, tijoleira, madeira, vidro. Cruzeiro em estrutura de alvenaria com grampos de ferro. |
Bibliografia
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LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. 1, Lisboa, 1873; PEREIRA, Esteves, RODRIGUES, Guilherme, Portugal Diccionário..., vol. 1, Lisboa, 1904; PROENÇA, Raul, Guia de Portugal, vol. 2, Lisboa, 1932; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73261 [consultado em 1 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - classificado conjuntamente com o Castelo (v. PT040201010002); *2 - Estes vestígios são considerados como o local onde terá aparecido Nossa Senhora; existe a crença de que enquanto essa rocha não foi deixada dentro do templo o mesmo caiu sem ninguém lhe tocar (PROENÇA, 1932). |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2010 |
Actualização
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