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Conjunto arquitetónico Edifício Residencial unifamiliar e multifamiliar Habitação económica Promoção pública estatal (FFH)
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Descrição
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Bairro de traçado regular de baixa densidade. Os seus eixos estruturantes são uma rua que delimita parte do bairro e quatro ruas transversais que o cruzam sem nome próprio. Cada edifício tem um número de polícia sequencial e único na totalidade do bairro. É constituído por setenta e quatro moradias unifamiliares e dois edifícios multifamiliares perfazendo um total de 90 frações. As habitações unifamiliares encontram-se dispostas em duas bandas de moradias complanares e dez bandas de moradias desfasadas. Das doze bandas existentes cinco são de sete moradias, três são de seis e uma banda é de cinco. Os dois edifícios multifamiliares apresentam quatro frações não habitacionais e doze de habitação. Atualmente existem quarenta e quatro moradias e dois fogos nos edifícios com propriedade privada, as restantes dez frações nos edifícios e quarenta e quatro moradias encontram-se alugadas aos seus utentes sendo propriedade camarária. Nas 74 moradias unifamiliares existem 23 frações habitacionais de tipologia T2, 37 frações de tipologia T3 e 14 de tipologia T4. As moradias de tipologia T2 são constituídas por uma sala com varanda, uma cozinha situada no tardoz com acesso direto ao logradouro e uma instalação sanitária social no piso térreo e por dois quartos, um virado para a fachada principal e com varanda e uma casa de banho completa no piso superior. Possuem uma escada interior de tiro. As moradias de tipologia T3 são constituídas por uma sala com varanda, um quarto, uma cozinha situada no tardoz com acesso direto ao logradouro e uma instalação sanitária social no piso térreo e por dois quartos, um virado para a fachada principal e com varanda e uma casa de banho completa no piso superior. Possuem uma escada interior de tiro. As moradias de tipologia T4 são constituídas por uma sala com varanda, um quarto, uma cozinha situada no tardoz com acesso direto ao logradouro e uma instalação sanitária social no piso térreo e por três quartos, um virado para a fachada principal e com varanda e uma casa de banho completa no piso superior. Possuem uma escada interior de tiro. As moradias apresentam cobertura de duas águas revestida a telha. As frações habitacionais dos edifícios multifamiliares são de tipologia T1. |
Acessos
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EN245 (Avenida 25 de Abril); EM 372 (Rua do Bairro Sá Carneiro) |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano. Diferenciado da restante malha urbana pela sua tipologia construtiva. O bairro encontra-se no limite NE. de Sousel sendo delimitado a N., E. e S. por vias de acesso secundárias. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Privada: pessoas singulares / Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1969, 28 maio - o Decreto-Lei n.º 49033, cria o Fundo de Fomento da Habitação (FFH), sob a forma de organismo com autonomia administrativa e financeira, com o propósito de inserir o fomento de habitação social na política de equipamento e integrar a política nacional de habitação com o planeamento urbano, contribuindo para a resolução do problema habitacional dos indivíduos não beneficiados pelas Caixas de Previdência ou outras instituições semelhantes; para o FFH, passam todas as atribuições do Ministério das Obras Públicas em matéria de habitação, até aí confiadas à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) e também as competências do Gabinete de Estudos de Habitação, inserido na Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU); 1980 - adjudicação à empresa José Luís da Fonseca & Filhos, Lda. da empreitada nº 32/DHS/80, construção de 86 fogos e equipamento em Sousel; 1982, 29 maio - o Decreto-Lei nº 214/82 extingue o FFH; o processo prolonga-se até 1987, período durante o qual a gestão do património do FFH está a cargo da Comissão Liquidatária do Fundo de Fomento da Habitação; 1983, 20 junho - adjudicação à empresa José Luís da Fonseca & Filhos, Lda. da empreitada nº 5/DHS/82, infraestruturas do Conjunto Habitacional de Sousel (redes de abastecimento de água, rede de coletores de esgotos domésticos e pluviais, arruamentos e eletrificação); 1985 - finalização da construção do bairro; 1987, 26 fevereiro - criação do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) pelo Decreto-Lei nº 88/87, assumindo as funções do FFH; 29 abril - auto de receção definitiva da empreitada nº 32/DHS/80 - construção de 86 fogos e equipamento em Sousel; 1989, 23 março - auto de receção definitiva da empreitada nº 5/DHS/82- infraestruturas do conjunto habitacional de Sousel; 2002, 5 novembro - fusão do IGAPHE com o Instituto Nacional da Habitação (INH) através do Decreto-Lei nº 243/2002; 2007, julho - com a criação do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) a propriedade do bairro passa para este novo organismo; 2010, 25 fevereiro - assinatura do Protocolo de Transferência de Património do Bairro Dr. Francisco Sá Carneiro para a autarquia. |
Dados Técnicos
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Estrutura de betão armado em pórtico. Paredes exteriores simples com 0,25 m de espessura, paredes interiores simples com 0,15 m de espessura. Reboco em argamassa de cimento. |
Materiais
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Paredes exteriores revestidas a reboco e pintadas a branco. Cobertura com telha cerâmica de aba e canudo. Caixilharia exterior, de vidro simples, em alumínio anodizado com duas folhas de correr. |
Bibliografia
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Manual da Habitação. IGAPHE, 1995; Boletim Informativo de Sousel, nº 4, Câmara Municipal de Sousel, setembro de 2009; http://www.cm-sousel.pt, 2010-03-01; http://www.portalalentejano.com, 2010-03-01. |
Documentação Gráfica
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IHRU |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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IHRU (Bairro nº 4014) |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Teresa Ferreira 2010 |
Actualização
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Anouk Costa 2014 |
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