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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta de uma só nave com transepto saliente e capela-mor rectangular. Fachada principal sem embasamento, com dois panos, um correspondente à nave e o outro formado pelo corpo da torre. Esta tem apenas um registo vazado com 2 pequenas janelas e apresenta os cunhais salientes, estando os sinos implantados em dois pilaretes, sem qualquer cobertura. O portal abre-se no outro pano, marcado pelos contrafortes salientes. É composto por duas pilastras rectilíneas que suportam um lintel ligeiramente curvo, rematado por cornija saliente. sobre este abre-se um janelão moldurado. Sobre o conjunto corre uma cornija e sobre esta um parapeito decorado com urnas e rematado por um frontão triangular. As fachadas laterais, sem embasamento, são rematadas pelos beirais do telhado. No corpo saliente do transepto do lado S. abre-se um portal lateral, enquanto a N anexa-se a sacristia. As coberturas são de duas águas. No interior abrem-se pequenos altares laterais, na espessura do muro, de perfil semi-circular, revestidos de madeira. A abóbada da nave é de aresta e a do cruzeiro em berço, A capela-mor, de reduzida dimensão, é coberta em berço perfeito. Sobre a capela-mor abre-se uma janela que conjuntamente com a da fachada iluminam unificadamente a nave, enquanto o transepto recebe luz de fenestrações nos topos. |
Acessos
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Largo da Igreja |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 172/2013, DR, 2.ª série, n.º 67 de 05 de abril 2013 / ZEP / Zona "non aedificandi", Portaria 640/2015, DR, 2.ª série, n.º 162, de 20 agosto |
Enquadramento
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Urbano, a igreja esta implantada num amplo largo calcetado, desenvolvendo-se o aglomerado urbano a poente, num nível mais baixo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Pública: Igreja Católica (Diocese do Algarve) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENTALHADOR: Gabriel Domingos da Costa (retábulo-mor) |
Cronologia
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1482 - documentada uma primitiva ermida de São Bartolomeu cujo padroado pertenceria à Ordem de Santiago; 1700, c. de - execução do retábulo-mor pelo entalhador farense Gabriel Domingos da Costa; Séc. 18, 1.ª metade - a primitiva ermida é totalmente reformulada e ampliada; Séc. 19 - durante as Lutas Liberais, o templo é ocupado; Séc. 20 - profundas obras de recuperação; execução dos retábulos de altar, em madeira policroma e marmoreados fingidos;1984, abril - Despacho de homologação de classificação como IM - Interesse Municipal; 2012, 18 outubro - Anúncio n.º 13590/2012 publicado no DR, 2.ª série, n.º 202, de projeto de decisão de classificação como MIP; 2015, 20 novembro - publicado no DR, 2.ª série, n.º 228, a Declaração de Rectificação n.º 1027/2015, contendo a republicação do Anexo à Portaria n.º 640/2015, relativo à definição da ZEP, por aquele conter inexatidões. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Cantaria lavrada, alvenaria, madeira, telha |
Bibliografia
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PINHO LEAL, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, vol. VI, 1875. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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João Neto 1991 |
Actualização
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