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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial
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Descrição
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Estrutura em cantaria rosa, composta por soco quadrangular de três degraus escalonados, de mármore de diversas tonalidades. Pilar de grés, composto por plinto paralelepipédico, de faces lisas; fuste ligeiramente mais estreito, de quatro tambores esquadriados e capitel formado por ábaco, coxim e colarinho de planta quadrada, o coxim de perfil em quarto de círculo. Remate pétreo, em coroa fechada decorada no coronel fiada de losangos intervalados por óvolos e nas hastes por vieiras estilizadas e rosetas de quatro pontas. Sob o colarinho, arranca, em cada uma das 4 faces, gancho férreo recurvo terminando em cabeça de serpente, munido de argola também férrea *1. |
Acessos
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Praça do Município |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em largo arborizado e ajardinado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Época moderna / Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1188 - reconquista aos mouros por D. Sancho I; 1242 - reconquista por ordem de D. Afonso II, que enviou para a tarefa D. Paio Peres Correia; 1266, Agosto - foral por D. Afonso III; 1504, 20 Agosto - foral novo por D. Maunel; séc. 17 / 18 - provável construção do pelourinho; 1712 - pertence à Comarca de Lagos e à Casa da Rainha e tem 350 vizinhos; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Pedro de Ataíde Mascarenhas, é referido que a povoação, com 218 vizinhos, pertence à Comarca de Faro, sendo da Casa da Rainha; tem juiz de fora e câmara; 1878 - o pelourinho é retirado da Praça do Município, quando foi construída a estrada macadame que vinha de São Bartolomeu de Messines, tendo sido desmantelado e as suas peças dispersas *2; Séc. 19, finais - a cruz que encimava a coroa foi doada pela Câmara Municipal a Estácio da Veiga; 1989 - reconstrução do pelourinho na praça do município segundo quanto descrito por Mascarenhas Júdice, aproveitando-se apenas a coroa e os ferros. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónoma. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário e de grés. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; DGEMN, Sé Catedral de Silves, Boletim da DGEMN, Porto, 1955; JÚDICE, P.P. de Mascarenhas, Atravez de Silves, I Parte, Silves, 1911; LOPES, João Baptista da Silva, Corografia (...) do reino do Algarve, Lisboa, 1841. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CMS: actas municipais da década de 1880; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 35, n.º 171, fl. 1271-1282) |
Intervenção Realizada
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CMSilves: 2019 - obras de conservação e restauro do pelourinho. |
Observações
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*1- 0 único elemento original que resta é a coroa. Mascarenhas Júdice descreve o pedestal: "num pedestal quadrado de 2 m de lado, sendo a parte superior de cantaria e a inferior de alvenaria tinha este pedestal 3 degraus. A coluna de cantaria de secção quadrada, implantada verticalmente sobre esta base, apresentava-se como que deprimida. Ao centro de um lado e outro e teria de altura 2,5 m não incluindo o capitel que era também de cantaria o qual poderia ter 30 cm de altura. No ponto de implantação do capitel sobre a coluna havia 4 peças de ferro recurvados e formando cruzeta, e cada uma d'ellas era terminada por uma argola. Sobre o capitel estava uma coroa real e sobre esta uma espécie de cutelo de ferro" (JÚDICE, 1955); * 2 - a coroa esteve durante alguns anos metida na parede de uma casa particular; posteriormente procurou-se reunir os seus elementos e depositá-los no museu Arqueológico Infante D. Henrique de Faro, por conta da Câmara Municipal de Silves. |
Autor e Data
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João Neto 1991 |
Actualização
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Rosário Gordalina 2007 |
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