Conjunto Habitacional na Cunheira / Bairro Novo da Cunheira

IPA.00027436
Portugal, Portalegre, Alter do Chão, Cunheira
 
Conjunto arquitetónico residencial unifamiliar e multifamiliar. Habitação económica de promoção pública estatal (FFH). Conjunto de média dimensão, composto por casas em banda unifamiliares de dois pisos, com fogos T3 e logradouro no tardoz, formando quarteirões. Edifícios organizados ao longo da via principal e do largo originado pela eira existente. As moradias unifamiliares são de tipologia T3, constituídas por uma sala, uma cozinha e uma instalação sanitária no piso térreo e por três quartos e uma casa de banho no piso superior. Um dos quartos do piso superior tem uma varanda. Possuem uma escada interior de dois lanços e um vão na cobertura para iluminação do acesso vertical. Todas as casas apresentam chaminé. A cozinha dá acesso a uma zona para secagem de roupa exterior delimitada por um murete. As moradias multifamiliares são constituídas por duas frações de tipologia T1, com os fogos semelhantes possuindo ambos uma sala, um quarto, uma cozinha e uma casa de banho, tendo o do piso térreo zona para secagem de roupa exterior delimitada por um murete e o do piso superior uma varanda com acesso pelo quarto. Este tipo de moradia tem uma escada exterior de dois lanços para acesso ao piso superior.
Número IPA Antigo: PT041201040014
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício  Residencial unifamiliar e multifamiliar  Habitação económica  Promoção pública estatal (FFH)  

Descrição

Conjunto residencial de baixa densidade organizado por duas vias intersetadas ortogonalmente, uma das quais com maior largura /secção formando largo (a Rua do Bairro Novo e o Largo do Bairro Novo). É constituído por quarenta e quatro moradias, das quais trinta e três são unifamiliares e onze são multifamiliares, formando cinco grupos de edifícios em banda, de frente escalonada, mas contínua. Duas bandas encontram-se dispostas ao longo do eixo viário principal, a Rua do Bairro Novo, outras duas bandas ladeiam o Largo do Bairro Novo, havendo ainda uma banda constituída por duas moradias virada para a principal via de acesso ao bairro, a Rua dos Barreirinhos. Junto ao fogo nº 2, próximo do edifício da Junta de Freguesia, existe uma bateria de recetáculos postais que serve todas as casas do bairro. Os acessos exteriores pedonais (passeios e acesso às casas) estão pavimentados com blocos de cimento de encaixe (tipo "pavet") com caldeiras para árvores, com algumas em falta. As casas, unifamiliares ou multifamiliares, apresentam 2 pisos, são rebocadas e pintadas a branco, rasgadas por vãos retilíneos sem moldura. Apresentam cobertura de duas águas; nas moradias unifamiliares as águas estão desniveladas criando um vão vertical de iluminação para a escada interior. As janelas e as portas de duas folhas possuem portadas exteriores metálicas, tipo gelosia, lacadas a verde-garrafa, à semelhança das demais caixilharias. As fachadas principais são rematadas por um soco em reboco "tirolês" pintado a tinta de água cinzenta. As casas dos topos das bandas e as que se encontram desfasadas da banda possuem empenas cegas. As fachadas principais e tardoz apresentam caleiras para recolha das águas dos beirados, pintadas a branco ou na cor natural, e tubos de queda exteriores pintados a verde. As escadas exteriores existentes nas moradias multifamiliares, apresentam dois lanços paralelos com guardas simples, constituídas por 3 tubos metálicos, colocados paralelamente aos patins ou aos lanços, pintados com tinta de esmalte verde-garrafa. Nos pisos térreos o pátio de acesso, revestido a tijoleira, é vedado por uma guarda de pequena altura, em tubagem metálica, com uma cancela lateral, pintada na cor verde-garrafa. A fenestração das fachadas principais dos fogos T1 do piso térreo e do piso superior é semelhante, traduzindo-se numa porta principal de acesso ao interior, uma pequena janela vertical na casa de banho e uma janela de duas folhas na cozinha. Na fachada tardoz os fogos T1 correspondentes ao piso térreo apresentam duas portas de duas folhas de acesso ao logradouro, uma correspondente à sala e outra ao quarto. Os fogos T1 do piso superior apresentam uma janela dupla no quarto e uma porta dupla de acesso a uma pequena varanda coberta na zona da sala. A fenestração das fachadas principais dos fogos T3 traduz-se numa porta principal de acesso ao interior, uma pequena janela vertical na casa de banho e uma janela de duas folhas na cozinha ao nível do piso térreo, no piso superior existe uma janela na casa de banho, semelhante à do piso inferior, e uma janela de duas folhas no quarto virado para a frente. Na fachada tardoz os fogos T3 apresentam fenestração semelhante aos T1; no piso térreo existem duas portas de duas folhas de acesso ao logradouro, uma correspondente à sala e outra a um quarto. No piso superior um dos quartos apresenta uma janela de duas folhas; o outro quarto possui uma porta de duas folhas de acesso a uma pequena varanda coberta. Todas as portas e janelas, com uma ou duas folhas, bem como as portadas exteriores, são de varrer com batente (salvo algumas adulterações em que foram aplicadas caixilharias de correr). INTERIOR: Acede-se ao T1 ao nível do piso térreo através de porta com degrau na fachada principal. O átrio de entrada dá acesso à sala comum e ao quarto, virados a tardoz, e à cozinha e à casa de banho, viradas para a fachada principal. A disposição do T1 do 1º andar é em semelhante ao do piso térreo, apenas o acesso difere sendo feito através da escada exterior. Os T3 são fogos duplexes e acede-se ao seu interior através de porta com degrau na fachada principal. O átrio de entrada dá acesso à sala de estar e à sala de refeições, espaços contíguos diferenciados mas unidos interiormente, virados a tardoz, e à cozinha e à casa de banho, viradas para a fachada principal. O acesso ao piso superior é feito através de escada interior com dois lanços paralelos. O patamar superior da escada dá acesso a dois quartos virados a tardoz, coincidentes em planta e área com as duas salas do piso térreo, a um terceiro quarto e a uma casa de banho completa, ambos virados para a fachada principal.

Acessos

Rua dos Barreirinhos; Rua do Bairro Novo; Largo do Bairro Novo

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, situado em freguesia rural. Aglomerado com desenvolvimento linear orgânico, destacando-se este conjunto de habitações pela sua implantação transversal a uma das principais vias de acesso à povoação (Rua dos Barreirinhos) e pela sua tipologia de fachada. O bairro encontra-se inserido na aldeia da Cunheira *1 situando-se a S. do aglomerado. Entre os vários equipamentos coletivos destacam-se, ao nível escolar, o Jardim-de-Infância, bem como a Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico. Na proximidade do bairro encontra-se o Lar de 3ª Idade e a Extensão de Saúde de Cunheira do Centro de Saúde de Alter do Chão. O edifício da Junta de Freguesia da Cunheira encontra-se no limite E. do bairro *2.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Pública: Estatal de administração indireta

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

1969, 28 maio - o Decreto-Lei n.º 49033, cria o Fundo de Fomento da Habitação (FFH), sob a forma de organismo com autonomia administrativa e financeira, com o propósito de inserir o fomento de habitação social na política de equipamento e integrar a política nacional de habitação com o planeamento urbano, contribuindo para a resolução do problema habitacional dos indivíduos não beneficiados pelas Caixas de Previdência ou outras instituições semelhantes; para o FFH, passam todas as atribuições do Ministério das Obras Públicas em matéria de habitação, até aí confiadas à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) e também as competências do Gabinete de Estudos de Habitação, inserido na Direção-Geral dos Serviços de Urbanização (DGSU); 1980, 5 agosto - concurso para lançamento das empreitadas nº 14/DHS/80 "Construção de 28 fogos e arranjos exteriores em Cunheira, Alter do Chão" e n.º 15/DHS/80 "Construção de 27 fogos e arranjos exteriores em Cunheira, Alter do Chão", adjudicadas à firma Manuel Rodrigues Leão; 23 outubro - auto de consignação de trabalhos das empreitadas nº 14/DHS/80 e nº 15/DHS/80; 1982 - construção das moradias do bairro de promoção direta pelo Fundo de Fomento da Habitação (FFH) da Secretaria de Estado da Habitação e Urbanismo do Ministério do Equipamento Social, com o intuito de apoiar famílias carenciadas; neste mesmo ano o FFH é extinto; lançamento da empreitada nº 10/DHS/82 "Eletrificação do Bairro da Cunheira em Alter do Chão - linha a 30 kV - fornecimento de energia elétrica ao posto de transformação", adjudicada à EDP; 29 maio - o Decreto-Lei nº 214/82 extingue o FFH; o processo prolonga-se até 1987, período durante o qual a gestão do património do FFH está a cargo da Comissão Liquidatária do Fundo de Fomento da Habitação; 1982, após - este bairro teve constantemente casas vagas, daí resultando o alojamento de famílias de outras zonas geográficas; durante esta década há referência à instalação de famílias oriundas da zona da Grande Lisboa, nomeadamente da área do Plano Integrado de Almada; todavia, vários agregados familiares que habitavam já na Cunheira, em situação precária (na Rua da Estação, Rua de Baixo e Rua de Cima) passaram a habitar neste bairro, através de concurso; 1983, 11 agosto - algumas casas já se encontravam ocupadas; 1984, 23 janeiro - finalização da eletrificação do bairro; 1985, 17 janeiro - auto de receção definitiva das empreitadas n.º 14/DHS/80 e n.º 15/DHS/80; 31 outubro - execução e ligação de 55 ramais de águas e esgotos; 1987, 26 fevereiro - criação do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) pelo Decreto-Lei n-º 88/87, assumindo as funções do FFH; a propriedade do bairro é transferida para esta entidade, sendo gerida pela Direção de Gestão Habitacional do Sul, com sede em Évora; as casas n-º 1 e n-º 18 encontravam-se em elevado estado de degradação; 28 Abril - pedido para execução de obras de reparação nos fogos nºs 18, 28 e 53 (n.º polícia 71); 1988 - aspetos detetáveis na generalidade dos fogos: entupimento de canos, originando dificuldade no acesso das águas quentes à casa de banho do 1º andar, vãos apodrecidos, fissuração nas paredes; 25 Janeiro - abertura de concurso para atribuição de fogos vagos pelo Presidente da Câmara de Alter do Chão, João Manuel Carita Pista; 5 setembro - ofício da Câmara Municipal de Alter do Chão dando a conhecer o seu desinteresse na alienação dos fogos proposta pelo IGAPHE; setembro - elaboração de projeto para a reabilitação do empreendimento; 1989, maio - anulação do concurso para reabilitação dos fogos, por exclusão das propostas apresentadas, devendo os fogos ser colocados a concurso para arrendamento no estado em que se encontram; 31 maio - encontram-se vagos os fogos n.º 3, 8, 21, 31, 33, 36, 37, 48 e 53 (sendo três T3 e os restantes T1); os fogos n.º 11, 18 e 28 encontram-se vagos por ausência dos arrendatários em Lisboa; o morador do fogo nº 23 faleceu, estando as chaves da casa na junta de freguesia; estes fogos encontram-se em estado crítico de degradação, sem quaisquer condições de habitabilidade; 1990, 29 junho - assinatura do contrato nº 92/DGHS com a firma Construtora do Niassa, Lda., para a adjudicação da empreitada n.º 7/DGHS/89 "Reabilitação do Conjunto Habitacional da Cunheira em Alter do Chão"; 28 agosto - auto de consignação da empreitada n.º 7/DGHS/89; 1991, 30 janeiro - auto de receção provisória parcial (coberturas e pinturas) da empreitada nº 7/DGHS/89; 5 junho - encontram-se vagos os fogos nº 3, 5, 11, 18, 19, 21, 23, 28, 31, 32, 33, 36, 37, 43, 44, 51, 53 e 54; os fogos nº 8 e 48 estavam ocupados indevidamente; o fogo nº 1, apesar de vago, tinha haveres no interior; novembro - proposta de alienação de 20 fogos, não havendo interessados; 1992, 9 julho - auto de receção provisória da empreitada nº 7/DGHS/89; 1993, 3 novembro - quatro famílias da aldeia da Cunheira ficam desalojadas devido à ocorrência de um temporal; protocolo entre a Câmara Municipal de Alter do Chão e o IGAPHE "Protocolo de acordo para o realojamento temporário e provisório de quatro agregados familiares no Bairro de Cunheira", que estipula que o município pagará as respetivas rendas ao IGAPHE e as famílias serão realojadas por 90 dias; 1994, 24 janeiro - lançamento de concurso para atribuição de fogos para arrendamento; atribuição de fogos a 14 agregados familiares, incluindo os 4 que tinham sido realojados; atualmente, ainda se mantêm no bairro 5 destas famílias, pertencendo 3 delas aos 4 agregados familiares desalojados com o temporal; 1995, 10 abril - assinatura do contrato nº 101/DGHS com a firma Bernardino António Ramalho dos Santos para a adjudicação da empreitada nº 1/DGHS/95, "Reparação interior das casas n.º 25, 47 e 63 do Bairro da Cunheira, em Alter do Chão"; 1995, 12 Junho - recepção definitiva da empreitada nº 1/DGHS/95; 1996, 11 Abril - despacho de adjudicação da empreitada n-º 3/DGHS/97 "Reparação e conservação dos fogos 6, 7, 9, 12, 15, 22, 24, 27, 30, 31, 33, 34, 39, 43, 49, 53, 55, 57, 59, 61, 63, 71, 73 e 75 no Bairro Novo da Cunheira, Alter do Chão", à firma Bernardino António Ramalho dos Santos; 1997, abril / junho - auto de receção das obras realizadas nos fogos nº 8, 9, 37, 51, 53, 54 e 55; 24 junho - receção definitiva da empreitada nº 3/DGHS/97; 3 setembro - assinatura do contrato nº 114/DGHD com a firma Socoliro, S.A. para a adjudicação da empreitada nº 4/DGHS/97 "Substituição de caixilharia exterior no Bairro Novo, Cunheira"; 1998, 23 fevereiro - receção definitiva da empreitada n-º 4/DGHS/97; 2000, maio - ação de despejo do fogo n-º 1; 2002, 5 novembro - fusão do IGAPHE com o Instituto Nacional da Habitação (INH) através do Decreto-Lei nº 243/2002; 2007, julho - com a criação do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) a propriedade do bairro passa para este novo organismo; 2009, fevereiro - repavimentação com asfalto da Rua do Bairro Novo e do Largo do Bairro Novo; elaboração da Carta de Risco do conjunto pelo IHRU / SIPA.

Dados Técnicos

Estrutura de betão armado em pórtico. Inexistência de laje de esteira. Paredes em alvenaria de tijolo simples. Reboco em argamassa de cimento.

Materiais

Paredes exteriores revestidas a reboco e pintadas a branco. Soco em reboco "tirolês" pintado a cinzento. Cobertura com telha de aba e canudo. Caixilharia exterior, de vidro simples, em alumínio lacado na cor verde-garrafa. Vidro fosco nas janelas das casas de banho. Pedra de remate na parte inferior dos vãos. Pavimento exterior (zona da entrada e varanda no piso superior) revestido a tijoleira. Guardas em tubo metálico pintado na cor verde-garrafa nas escadas exteriores, na zona da entrada e na varanda. Pavimentos interiores revestidos a tijoleira e mosaico no piso térreo. Piso superior com pavimento em betonilha, originalmente revestida a alcatifa. Paredes rebocadas e pintadas a tinta plástica na cor branco com remate em alheta com o teto. Cozinhas e casas de banho com paredes revestidas a azulejo branco. Portas e aduelas em madeira envernizada. Móveis de cozinha em aglomerado folheado a melamina, na cor amarelo com fundo a preto. Apanha fumos em alvenaria.

Bibliografia

COSTA, Alexandre de Carvalho, Distrito de Portalegre, Concelho de Alter do Chão, Alter do Chão, suas freguesias rurais: Alter Pedroso, Chança, Cunheira e Seda: compilação do que se tem escrito respeitante à origem dos seus nomes. Câmara Municipal de Alter do Chão, 1989; Manual da Habitação. IGAPHE, 1995; TAVARES, Jorge Manuel da Luz, Cunheira Ontem e Hoje, Junta de Freguesia de Cunheira, Portalegre, 1988; Câmara Municipal de Alter do Chão - Associação de Municípios do Norte Alentejano - Carta Educativa, dezembro de 2006; Revista Património & Turismo - Municípios e Empresas, Distrito de Portalegre. Divulgação XXI, p. 10; Portaria nº 500/97, de 21 de julho de 1997; http://www.cm-alter-chao.pt/freguesias/Cunheira_files/fCunheira.htm; 2009 , 2009-4-8; , 2009-4-13; 2009-4-17.

Documentação Gráfica

IHRU: DAGP

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA (Carta de Risco), DAGP

Documentação Administrativa

IHRU (Bairro n.º 4065)

Intervenção Realizada

Arrendatário: 1986 - execução de anexo no fogo nº 2, com autorização da câmara, pois o morador tinha problemas de mobilidade; IGAPHE: 1996, setembro - reabilitação dos fogos nº 8, 9, 37, 51, 53, 54 e 55 que se encontravam vagos: pinturas e melhoramentos vários, substituição de vidros, de torneiras e da tijoleira do pavimento da entrada, envernizamento de portas interiores e substituição de fechaduras; 1998, maio - obras de reabilitação nos fogos nº 31 e 33 que se encontravam ocupados; 2004, novembro - fogo nº 73, reparações pela firma Construções Malagueira, Lda. (CM): substituição da banheira, da sanita e do autoclismo e desentupimento do ramal de esgotos da cozinha ao coletor; 2005, março - obras de reabilitação executadas nos fogos nº 43 e 44, que se encontravam vagos, pela firma CM: reparações das casas de banho, substituição dos móveis das cozinhas, substituição das fechaduras, revisão da instalação elétrica, limpeza e pinturas gerais; outubro - fogo nº 9, reparações pela firma CM: substituição de banheira incluindo todos os acessórios inerentes; fogo nº 73, reparações pela firma CM: substituição de um lavatório de coluna e arranjo do chão do hall; novembro - fogo nº 19, reparações gerais pela firma CM: limpeza, arranjo de paredes e pintura, substituição dos armários de cozinha, substituição das loiças sanitárias, substituição de torneiras e revisão da instalação elétrica; fogo nº 24, reparações gerais pela firma CM: substituição da tubagem das redes de água fria e quente por tubo inox, incluindo peças e acessórios, substituição da banheira e torneiras; fogo nº 29, reparações gerais pela firma CM: substituição de louças sanitárias e torneiras, dos armários de cozinha e alguns trabalhos de conservação; 2006, julho - fogo nº 75, reparações gerais pela firma CM e pintura das portas interiores; setembro - fogo nº 4, reparações gerais pela firma CM, a fim de repor condições de habitabilidade, pois existiam infiltrações do esgoto da casa de banho do piso superior; outubro - fogo nº 7, alteração da ligação ao ramal de esgoto pela firma CM, dado que o existente tinha pouca inclinação; dezembro - obras de reabilitação no fogo nº 15; IHRU: 2009 - reparações diversas; obras gerais de recuperação.

Observações

*1 - A origem do topónimo Cunheira não é consensual, existindo várias hipóteses. Uma versão diz-nos que havia uma grande floresta nesta zona e teria sido construída uma casa para guardar ferramentas utilizadas no seu desbaste; entre esses utensílios existiam cunhas que terão dado o nome de Cunheira à casa; o povoamento terá começado aí, dispersando-se posteriormente. Uma segunda versão poderá estar relacionada com o facto de existirem na zona florestas de coníferas, tendo daí derivado o atual topónimo. *2 - Coletividades existentes na aldeia: Grupo Recreativo Olímpico da Cunheira (GROC), Grupo Social de Cunheira e Associação de Caçadores da Cunheira. Como equipamentos e outros complementos lúdicos há ainda a destacar a praça de touros, as piscinas, o parque de merendas, o recinto de festas e a reserva de caça. As feiras anuais da freguesia realizam-se no 2º domingo de abril e no último domingo de outubro. As festas de verão realizam-se em julho, em Honra de N.ª Sr.ª da Conceição, a padroeira desta freguesia; *3 - Desde a construção do bairro as casas são atribuídas de acordo com o número de indivíduos do agregado familiar e as rendas são calculadas de acordo com o seu rendimento médio mensal.

Autor e Data

Teresa Ferreira 2009

Actualização

Anouk Costa 2014
 
 
 
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