|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
Planta longitudinal, composta; aos rectângulos justapostos da nave e da capela-mor adossam-se anexos de planta quadrangular; no topo da capela-mor a torre sineira. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhado sobre a igreja e anexos, em coruchéu prismático sobre a torre sineira. Fachada principal de empena angular, virada a NE., rematada por volutas e cruz no vértice, rasgada por portal e janela adintelados, de vão rectangular, ladeada por cunhais apilastrados com remates em urna sobre acrotérios, que se repetem na fachada posterior; esta é marcada pelo volume da torre sineira, com idênticos remates, adossada à empena angular e rasgada por ventanas de verga redonda. INTERIOR de uma nave coberta por abóbada de berço redondo sobre cimalha envolvente; baptistério aberto por arco rebaixado sobre pilastras, junto à entrada; 2 meios arcos sobre pilastras rasgam-se nos alçados laterais junto à parede da capela-mor. Arco triunfal em arco redondo sobre pilastras rasgando a capela-mor, coberta por abóbada de berço redondo; altar-mor*1 assente em plataforma elevada em mármore. Púlpito em mármore adossado ao alçado lateral esquerdo, guarda vento em madeira, retábulos barrocos (altar-mor e altares colaterais) de mármores coloridos, enquadrando telas (São Jorge e o Dragão, Sagrada Família, Nossa Senhora e o Menino socorrendo as almas); sacrário também em mármore. |
Acessos
|
Praça da Liberdade (antigo Largo da Igreja) |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 45/93, DR, 1.ª série-B, n.º 280 de novembro 1993 |
Enquadramento
|
Urbano, isolado, destacado num amplo largo calcetado, no centro da povoação. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
Religiosa: igreja paroquial / Cultural e recreativa: auditório |
Propriedade
|
Privada: Igreja Católica (Diocese de Beja) |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1500 - feitura de uma imagem de Santa Bárbara, em Malines; 1745 - início da construção da igreja; 1750 - faltavam as janelas, a abóbada e o madeiramento, o telhado, o portal, o retábulo e a torre sineira (Visitação de D. Frei Miguel de Távora); 1858 - abalada pelo sismo; 1969, 2 Fevereiro - danos causados pelo sismo. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
Alvenaria rebocada e caiada em estruturas e abóbadas, madeira na estrutura de apoio do telhado, portas e janelas, telha cerâmica nas coberturas, tijoleira em pavimento, cantaria em molduras. |
Bibliografia
|
LOBATO, João Rodrigues, NOBRE, Joaquim de Brito, Vila de Entradas - Breves Notas de História e Antologia, Castro Verde, 1987; Flandres e Portugal, Lisboa, 1991; ROQUE, João Carlos Almendra, Reabilitação estrutural de paredes antigas de alvenaria (texto policopiado, dissertação de Mestrado em Engenharia Civil), Universidade do Minho, 2002. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMSul |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMSul |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMSul |
Intervenção Realizada
|
DGEMN: 1993 - intervenção de limpeza da cobertura e caiação; CMCastro Verde: 2005, Novembro - requalificação urbana e intervenção antropológica Dirigida pela Drª Teresa Fernandes.
|
Observações
|
O orago da igreja é Santiago Maior, que terá sido o primeiro apóstolo a trazer a fé cristã à Península Ibérica. Segundo a tradição, o imponente retábulo em mármore de Estremoz da capela-mor teria sido encomendado para um templo de Faro, aqui permanecendo por dificuldades de transporte; a existência de um retábulo em mármore num templo periférico não é de modo algum anómala, existindo outros em pequenos templos da região, por exemplo na capela de São Miguel, do mesmo concelho. |
Autor e Data
|
Isabel Mendonça 1994 |
Actualização
|
Maria Fernandes 1998 |
|
|