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Edifício e estrutura Edifício Educativo Escola Escola primária Tipo plano dos Centenários
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Descrição
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Planta rectangular, com duas salas de aula, a que se adossa na fachada posterior alpendre cobrindo o corpo dos sanitários, rectangular, disposto perpendicularmente. Massa horizontal, de volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, nas salas de aula, e de uma, no alpendre posterior, desenvolvido na continuidade do primeiro. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento de cantaria, possuindo, na principal e posterior, frestas de arejamento, e rematadas em cornija de betão e beirada simples. Fachada principal virada a E., com quatro panos apenas definidos pelos módulos de vãos, os laterais rasgados por portal em arco de volta perfeita, de aduelas largas e moldura exterior saliente, assente, na zona inferior, em dois plintos de cantaria contendo volutas relevadas, com acesso por três degraus ladeados por vaseiras de cantaria paralelepipédicas. Nos panos centrais, surgem duas salas de aula, cada uma delas rasgada por três amplos vãos rectangulares, de igual dimensão, com caixilharia de alumínio formando quadrícula, interligados por peitoril e envolvidas, a toda a volta, por moldura rectilínea de cantaria, e tendo o nembo também em cantaria. Ao centro das janelas, surge superiormente placa de mármore com a inscrição "C.M.A. / ESCOLA PRIMÁRIA / AMPLIADA EM 1970", e mísula de cantaria para sustentação do mastro da bandeira. As fachadas laterais são semelhantes, em empenas, sendo o alpendre em meia empena. A fachada posterior é rasgada, nos extremos, por duas portas, de verga recta, de acesso aos sanitários e aos vestíbulos; disposto perpendicularmente à fachada, possui ao centro o corpo das instalações sanitárias, com portas de ferro no extremo exterior e superiormente fechado por gradeamento de ferro; é protegido pelo alpendre sustentado por sete pilares de granito. INTERIOR com paredes rebocadas e pintados de branco e tectos planos, os vestíbulos com acesso às salas de aula, que têm nos ângulos internos, as salamandras de aquecimento e, nas paredes testeiras, os quadros de lousa. |
Acessos
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Lugar de Granja. VWGS84 (graus decimais) lat.: 41,266030; long.: -7,479913 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, isolado, no exterior do lugar, paralelo à estrada nacional, que passa num nível sensivelmente mais baixo, e separada da mesma por passeio, sendo protegida por muro com portão central. Implanta-se numa plataforma que forma recreio descoberto, muito amplo na fachada posterior, possuindo frontalmente canteiro de flores, junto à fachada, e algumas árvores de médio e pequeno porte. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Educativa: escola primária |
Utilização Actual
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Educativa: escola básica |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Manuel Fernandes de Sá (autor do projecto-tipo). |
Cronologia
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1940, 17 Dezembro - no Orçamento Geral do Estado, no artigo n.º 1985, surgem designadas as escolas a construir como fazendo parte do Plano dos Centenários; 1941, 15 Julho - despacho do Conselho de Ministros a referir a existência de uma Comissão a trabalhar no desenvolvimento da rede escolar, definindo distribuição de verbas e o número de escolas a construir até 1951; 1943, início - publicação de um mapa final da rede escolar com o número de salas a construir por distrito, concelho e freguesia, sendo questionadas as Câmaras sobre acessos, materiais utilizados na região e sobre a qualidade e custos da mão-de-obra; 17 Setembro - a Direcção dos Monumentos do Norte apresentou, pelo seu arquitecto Manuel Fernandes de Sá, uma escola-tipo, cuja planta foi seguida noutras regiões, com dois tipos, de um só sexo ou geminadas, optando-se por seguir as tipologias do Alto Minho e tipo Douro de Rogério de Azevedo, nas escolas construídas na década de 30; 1950, década - construção da escola da Granja apenas com uma sala de aula; 1970 - ampliação da escola da Granja. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; embasamento, peitoris, frisos, molduras dos vãos, embo e mísula do mastro em cantaria de granito; portas e caixilharia em alumínio; janelas de vidro simples; portões e grades de ferro; pavimento em cimento formando quadrícula e em madeira; cobertura em telha; quadro de ardósia; mastro e salamandra em ferro. |
Bibliografia
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BEJA, Filomena, SERRA, Júlia, MACHÁS, Estella, SALDANHA, Isabel, Muitos Anos de Escolas, Edifícios para o ensino infantil e primário até 1941, vol. 2, Lisboa, 1987; SILVA, Carlos Miguel de Jesus Manique da Silva, Escolas Belas ou Espaços São? Uma análise histórica sobre a arquitectura escolar portuguesa (1860 - 1920), (Dissertação de Mestrado), Lisboa, 2000. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Proprietário: séc. 20, final - obras de conservação; substituição da caixilharia de madeira por alumínio; alteração do corpo dos sanitários. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 2009 |
Actualização
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