|
Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Villa
|
Descrição
|
Todas as salas e corredores postos a descoberto têm fragmentos de estuque pintado que fariam parte da decoração parietal e dos tectos da Villa, tendo pavimentos com mosaico de estilo geométrico associado a motivos vegetalistas e fitomórficos. |
Acessos
|
Rua da Igreja Velha, Rua Covas do Adro. WGS84: 39º19'58.59'' N., 8º56'21.59'' O. |
Protecção
|
Categoria: SIP - Sítio de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 22/2014, DR, 2.ª série, n.º 7 de 10 janeiro 2014 |
Enquadramento
|
Situado no limite urbano de Rio Maior, junto ao Cemitério (v. PT031414080023), rodeado pela Av. dos Combatentes e pelo rio Maior, a S., que separa a zona arqueológica do Núcleo Urbano. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Agrícola e florestal: villa |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 03 / 04 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Séc. 03 - 04 - construção da villa; 1991 - começa a surgir uma pressão urbana, aliada à necessidade de ampliação do cemitério de Rio Maior; 1983 - é descoberta pelo Sector de Museus, Património Histórico, Arqueológico e Cultural da Câmara Municipal de Rio Maior; 1992 - 1993 - foi aberta uma vala de sondagem abrangendo todo o terreno, para avaliar a potencialidade e grau de integridade dos vestígios arqueológicos *1; 1995 - 1999 - as escavações sistemáticas, sob a direcção do Dr. Beleza Moreira, decorreram neste período ao ritmo de uma campanha por ano *2; 1996, 22 Março - despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-diretor do IGESPAR; 2007, 28 Maio - proposta da definição de Zona Especial de Protecção pela Direcção Regional de Lisboa; 31 Outubro - proposta de classificação como Imóvel de Interesse Público pelo Conselho Consultivo do IGESPAR; parecer consultivo da fização de Zona Especial de Protecção pelo Conselho Consultivo do IGESPAR; 2010, 23 fevereiro - Despacho de homologação da classificação e fixação de Zona Especial de Protecção pela Ministra da Cultura; 2011, 10 novembro - publicação do anúncio da proposta de decisão de fixação da Zona Especial de Protecção do imóvel, publicado em Anúncio n.º 16468/2011, DR, 2.ª série, n.º 216; 2018, março - lançamento do concurso para a construção de edifício de apoio e de área de cobertura de proteção aos vestígios das Ruínas. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
OLIVEIRA, Cristina Fernandes de, A Villa Romana de Rio Maior, in: Trabalhos de Arqueologia 31, IPA, Lisboa, 2003; http://www.ipa.min-cultura.pt (consulta em 15 de Janeiro 2009); http://www.cm-riomaior.pt/riomaior/Concelho/LocaisInteresse/Villa+Romana.htm (15-01-2009); http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71895 [consultado em 28 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
IPPAR: 1996 - colocação de uma cobertura metálicapara protecção dos mosaicos encontrados. |
Observações
|
EM ESTUDO. *1 - Do espólio das escavações de 1992 exumou-se uma estátua em calcário branco representando uma ninfa (actualmente no átrio da Câmara). *2 - Nas escavações de 1995 a 1999 foi posto a descoberto cerca de 772 m2 de um edifício, que se supõe ser residencial, tendo sido delimitado apenas a N. e O.. A cota dos pavimentos encontra-se a a c. de 40 - 50 cm. da superfície. Do espólio resultante das escavações destaque para peças datáveis do Baixo-Império. Encontra-se também cerâmica comum, fragmentos de sigillatas hispânicas e africanas tardias, pequenas peças de bronze e pequenos fragmentos de estátuas e ainda duas peças datadas do séc. I (um fragmento de inscrição e um fragmento de prato millefiori). (O espólio arqueológico encontra-se exposto no museu de Rio Maior na Casa Senhorial El Rei D.Miguel). |
Autor e Data
|
Cecília Matias 2009 |
Actualização
|
|
|
|