Estação Ferroviária de Duas Igrejas / Miranda
| IPA.00026755 |
Portugal, Bragança, Miranda do Douro, Duas Igrejas |
|
Estação ferroviária de topo e término da Linha do Sabor, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o cais coberto fechado, o posto de manutenção com fosso, o depósito de água, dormitório e casas de habitação. O edifício de passageiros apresenta fachadas de dois pisos, com painéis de azulejos figurativos, de Gilberto Renda, alusivos a monumentos e atividades agrícolas da região, sendo o piso térreo destinado às funções ferroviárias e ao público e o segundo a residência do chefe da estação. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Pocinho (Linha do Douro) e a estação de Duas Igrejas. |
|
Número IPA Antigo: PT010406040115 |
|
Registo visualizado 428 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
|
Descrição
|
Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto (CC), depósito de água, posto de manutenção, habitações de pessoal e dormitório, complementado uma placa giratória, uma toma de água e um fontanário com as "cinco quinas". O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta poligonal e fachadas de dois pisos, rebocadas e pintadas de branco, com dezanove painéis de azulejos figurativos, a azul e branco, com moldura retilínea policroma, representando monumentos de Miranda, paisagens naturais e cenas campestres da época, surgindo ainda um painel com o escudo de Portugal, dois painéis azulejares toponímicos e pequenos remates em azulejos de padrão policromo. A fachada principal surge virada a sudeste. INTERIOR: no piso térreo, destinado à operação ferroviária, desenvolviam-se as áreas de serviço, com zona do telégrafo, dos despachos, e a antiga bilheteira, com vão em arco, de madeira, preservando um resguardo metálico que limitava o acesso dos passageiros ao pequeno guiché, e áreas públicas, com sala de espera e instalações sanitárias. As paredes possuem painéis de azulejos, de tipo padrão, policromo. O segundo piso, acedido por escadas exteriores laterais, situadas na fachada noroeste, era usado como habitação do chefe de estação e da sua família, mantendo as zonas bem definidas. |
Acessos
|
Duas Igrejas, IC 5; EN 221; Rua da Estação. Linha do Sabor - Ponto quilométrico 105,291 (PK). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,473216; long.: -6,365073 |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
Peri-urbano. |
Descrição Complementar
|
A fachada principal possui nove painéis de azulejos figurativos policromos, formando silhar, e, na guarda da janela de sacada, painel com escudo de Portugal e a inscrição: "CAMINHOS DE FERRO DO ESTADO". A fachada lateral esquerda, virada a sudoeste, tem um painel toponímico azul, a lateral direita tem quatro painéis de azulejos figurativos policromos e um painel toponímico azul e a fachada posterior, virada a noroeste, tem seis painéis de azulejos figurativos policromos. |
Utilização Inicial
|
Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
|
Devoluto |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
|
Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
PINTOR DE AZULEJOS: Gilberto Renda (1930, década). |
Cronologia
|
1938, 22 maio - inauguração da estação ferroviária de Duas Igrejas; 1988, agosto - encerramento da estação. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
«Linhas do Estado». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 fevereiro 1934, n.º 47, p. 76; NUNES, José Sousa - «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro em Portugal». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1949, n.º 62 pp. 418-422; «Parte Oficial». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1938, n.º 50, pp. 371-374; REIS, Francisco Cardoso dos, GOMES, Rosa Maria, GOMES, Gilberto, et al. - «Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006». In CP, Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. P.. (2006), p. 62, 150; SOUSA, José Fernando de - «Pocinho a Miranda». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto de 1903, n.º 16, pp. 251-253; SOUSA, José Fernando de - «As Linhas do Sabor, do Corgo e do Tâmega». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 janeiro 1935, n.º 47, pp. 39-40; SOUSA, José Fernando de - «Linha do Sabor: Inauguração do Troço de Mogadouro a Duas Igrejas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 junho 1938, n.º 50, pp. 251-252; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1958, n.º 71, pp. 134, 139; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, pp. 528-530. |
Documentação Gráfica
|
Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
|
DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
|
Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
EM ESTUDO |
Autor e Data
|
Armando Oliveira 2016 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
|
|
|
|
|
|
| |