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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de condução Aqueduto
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Descrição
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Estrutura em alvenaria de pedra, com alguns troços ao nível do solo e outros que emergem em muro. Tem a sua nascente nas proximidades da Rua Mário Pio, marcada por uma edificação de volume cilíndrico, seguida de um respiradouro paralelepipédico. Desenvolve-se ao longo de cerca de 2km, ao longo dos quais se regista a presença de três estruturas paralelepipédicas, um respiradouro e duas mães de água. Intercepta quatro ruas em que, nas primeiras três (Rua Mário Pio, Rua Volta das Calçadas e Rua do Milagre das Rosas), desenvolve-se por baixo das mesmas, estando cortado pela intercepção da última (Rua Rui Braga Carrington da Costa), indo depois desembocar no lado sul da cerca do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O troço inicial desenvolve-se por baixo do solo e, após a passagem por baixo da estrada da Rua Mário Pio, emerge à superfície. Em seguida, o aqueduto contorna a encosta do terreno até à primeira mãe de água, de estrutura paralelepipédica, rematada em coruchéu. Após esta, continua até à segunda interceção com uma estrada, sob a qual passa, na Rua Volta das Calçadas. A partir daqui, continua o seu trajeto contornando as habitações até à segunda mãe de água. Nesta zona, o aqueduto passa ainda por baixo das habitações da Rua Santa Comba, da Rua do Alecrim e da Rua Milagre das Rosas, tendo, em algumas áreas, casario colado à sua estrutura, até a um corte na interceção com a Rua Rui Braga Carrington da Costa, no extremo da qual continua até chegar à cerca, do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, indo desaguar à cisterna do mesmo. |
Acessos
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Santa Clara, Rua Rui Braga Carrington da Costa, Rua do Milagre das Rosas, Rua do Alecrim, Rua Santa Comba, Rua Volta das Calçadas, Rua Mário Pio |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano. Rodeado de edifícios de habitação coletiva, desenvolvendo-se no sentido S / N., estando o seu final adossado ao muro da cerca a S. do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (v. PT010301180004). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Infraestrutural: aqueduto |
Utilização Actual
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Marco histórico-cultural: aqueduto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Frei João Turriano(séc. 17). MESTRE DE OBRAS: Domingos de Freitas (1650) |
Cronologia
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1650, 21 maio - contrato para a construção do aqueduto com o pedreiro Domingos de Freitas, segundo o modelo de Frei João Turriano: 1789 - o aqueduto de Domingos de Freitas é representado nos planos de Manuel Alves de Macomboa. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante em alvenaria de pedra. |
Materiais
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Calcário |
Bibliografia
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CRAVEIRO, Maria de Lurdes - Manuel Alves Macomboa: Arquiteto da reforma Pombalina da Universidade de Coimbra. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 1990; Munda: Revista do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro. pp. 21-25; Património Edificado com Interesse Cultural: Concelho de Coimbra. Coimbra: Câmara Municipal / Gabinete de Arqueologia, maio 1992. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Séc. 20 - corte no atravessamento da Rua Rui Braga Carrington da Costa. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Margarida Silva 2008 |
Actualização
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Teresa Ferreira 2012 / Ana Rita A. Carvalho (Contribuinte externo) 2016 |
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