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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Panos de muralha, com merlões poligonais que cercam arco ogival da porta de entrada, com 3,50 m de altura por 2,70 m de largura. Junto à porta encontra-se a Capela de São Miguel, templo de uma nave com capela-mor saliente e abobadada com dois nichos laterais. Porta da fachada principal rectangular de arestas cortadas. |
Acessos
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Rua de Nossa Senhora dos Anjos, Rua Viriato Trágico, Rua da Couraça, Rua do Castelo |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 45 327, DG, 1ª série, n.º 251 de 25 outubro 1963 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, encabeça a colina que domina a povoação, na margem do rio Alva, perto da confluência com o rio Moura, com praia fluvial. Por um ramal a 9 Km da Estrada da Beira, situa-se no extremo S. da Povoação, por cima do bairro da Couraça, encaixado na escarpa. Acesso pedonal, sem acessibilidade especial. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DRCCentro, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009 |
Época Construção
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Séc. 13 / 16 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Idade do Ferro - castro como provável origem do castelo, mais tarde romanizado; 412 - talvez tomado pelos Alanos; 716 - conquistado pelos Muçulmanos; Período Romano - por aqui passa a via romana que liga Lancia Oppidana a Conimbriga; séc. 11- na posse do conde de Coimbra Sesnando Davides; séc.12 - D. Henrique doa Avô ao Bispo de Coimbra e provávelmente D. Afonso Henriques manda edificar a primeira fortaleza medieval sobre as ruínas romanas; 1187 - a vila pertence a D. Urraca Afonso, filha bastarda de Afonso Henriques, que a troca por Aveiro, com seu irmão D. Sancho I; este concede-lhe foral e confirma a posse do Bispo de Coimbra; séc.13 - Castelo é destruído nas lutas entre D. Sancho II e Afonso III; séc.14 - reconstruído por D. Dinis, data dos actuais vestígios; 1856, a partir de - acelera-se a degradação do Castelo com reaproveitamento de cantarias para obras particulares e ponte sobre a Ribeira de Moura, sendo apeada a torre de Menagem; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Granito |
Bibliografia
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http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74996 [consultado em 23 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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1942 - Início da recuperação das muralhas ainda existentes; 1963 - concluídos trabalhos de restauro e consolidação; 1966 - reparação do troço junto à capela e reparação dos pavimentos e paredes desta; 1967 - reconstrução da cobertura da capela; 1972 - sondagem do solo primitivo, reconstrução do pavimento, altar da capela e dos vitrais. |
Observações
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Autor e Data
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João Cravo e Horácio Bonifácio 1992 |
Actualização
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Margarida Alçada 2005 |
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