Pelourinho do Castelo
| IPA.00002554 |
Portugal, Viseu, Sátão, Ferreira de Aves |
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Pelourinho quinhentista, de tabuleiro, com soco de três degraus quadrangulares, de onde evolui coluna de secção quadrangular, chanfrada nos ângulos, dando origem a um octógono, encimado por tabuleiro com quatro pináculos nos ângulos. Destaca-se o remate do fuste, com friso cordiforme, encimado pelos pináculos angulares, com decoração manuelina. Possui dois orifícios, um voltado a N. à altura de 2 m., outro no lado S., a 1,20 m., serviriam para os ferros de sujeição. |
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Número IPA Antigo: PT021817040003 |
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Registo visualizado 910 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo tabuleiro
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de quatro degraus quadrangulares, sendo os três primeiros simples e o quarto, de maior altura, com chanfro na metade superior. Coluna monolítica de base quadrada e fuste de secção oitavada. No capitel, de base octogonal, assenta moldura circular encordoada encimada por tabuleiro quadrangular, decorado com motivos vegetalistas aos cantos e com aves de asas abertas com as garras assentes no encordoamento, nas faces E. e O., escudo de quinas invertido, a S. e uma figura circular saliente, ilegível, na outra face. Sobre o capitel assentam pináculos, quatro aos cantos e um central, que são peças destacáveis decoradas com motivos vegetalistas e mascarões a meia altura. |
Acessos
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Rua do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,810064; long.: -7,665253 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Destacado em pequeno largo, no meio da povoação, junto a uma antiga casa, que a tradição aponta ser a cadeia, com uma lápide epigrafada ostentando duas aves, alusão ao topónimo da povoação. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1126, 24 Novembro - concessão de foral por D. Teresa e D. Afonso Henriques; séc. 12 - a povoação pertence aos Senhores de Ferreira; 1210 - é senhor de Ferreira Fernão Rodrigues Pacheco; 1514, 10 Fevereiro - concessão de foral novo por D. Manuel I; 1533 - concessão do título de Marquês de Ferreira a D. Rodrigo de Melo, 1.º Conde de Tentúgal, dado por D. João III; 1595 - provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 460 vizinhos, pertence ao Duque de Cadaval; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador, escrivão da câmara, juiz dos órfãos, com o respectivo escrivão, 2 tabeliães e 2 almotacés; 1758, 06 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinada spelo pároco, António Machado Coelho, é referido que a povoação pertence ao Duque de Cadaval e Marquês de Ferreira, D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo; a povoação tem 529 fogos. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Albano Martins de, Terras do Concelho de Sátão, Documentos para a História do Concelho de Sátão, Câmara Municipal de Sátão, 1991; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; VALE, A. de Lucena, in Beira Alta, vol. XIII, 1954. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 15, n.º 53, fl. 325-356) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Madeira Portugal 1992 / João Carvalho 1996 |
Actualização
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