Igreja Paroquial de São Miguel / Catedral de Castelo Branco / Sé de Castelo Branco
| IPA.00002510 |
Portugal, Castelo Branco, Castelo Branco, Castelo Branco |
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Igreja paroquial, temporariamente transformada em catedral, de construção medieval, de que subsistem os corpos laterais adossados, com coberturas em abóbadas de aresta, os muros da nave, extremamente espessos, e os contrafortes da capela-mor, levando a crer que surgiam devido à existência de coberturas abobadadas no templo. Foi reformada no séc. 17, com a reconstrução da fachada principal e das fenestrações, rasgadas em capialço uniformemente nas fachadas laterais. Apresenta fachada principal muito simples, com três portais de acesso, rematados por um ritmo de frontões triangulares e semicirculares, encimados por nicho em abóbada de concha, ladeados por janelas de sacada com guardas em ferro forjado, seiscentistas. A simplicidade da fachada contrasta com a exuberância decorativa do corpo anexo, constituído pela sacristia grande, construída no séc. 18, com os vãos emoldurados por múltiplas cercaduras recortadas, a do portal prolongando-se em espaldar recortado, contendo as armas do mentor das obras, o bispo D. Vicente Ferrer. O interior oscila entre o resultado das obras maneiristas e as do barroco tardio, com arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, encimado por tabela, rodeado por vãos que contêm painéis pintados com molduras de talha, um deles do estilo barroco nacional, o mesmo que foi introduzido nas estruturas retabulares das capelas laterais, com corpos de planta côncava e um eixo formado por colunas torsas. Curiosamente, este esquema foi adotado e modernizado nos retábulos colaterais e no mor, feitos no final do séc. 18, mas com preocupações de unidade de estilo, recorrendo a colunas torsas, percorridas por espiras douradas, a que foram associados elementos decorativos rococós. É de planta poligonal composta por nave, capela-mor, torres sineiras e corpos adossados às fachadas laterais, com coberturas interiores diferenciadas, em falsas abóbadas de berço ou abatidas, pintadas, a da capela-mor ornada por estuque decorativo, uniformemente iluminada por janelas em capialço, rasgadas nas fachadas laterais e pelas janelas da principal. Fachada principal do tipo fachada harmónica, com corpo rematado em empena e com os vãos rasgados em três eixos compostos por três portas de verga reta e três janelas, com óculo no topo. Torres sineiras de dois registos, com coberturas em domo e de dois registos, o superior com sineiras de volta perfeita. Fachadas rematadas em cornijas. Interior com coro-alto de perfil contracurvo, assente em colunas, tendo batistério no lado do Evangelho, púlpito e capelas confrontantes com retábulos de talha dourada. Arco triunfal de estrutura maneirista, em arco de volta perfeita e remate em tabela, integrando nichos e apainelados com pintura, ladeado por capelas colaterais com retábulos de talha tardo-barroca. Retábulo-mor de talha tardo-barroca. No lado do Evangelho, a Capela do Santíssimo, protegida por grades metálicas e com retábulo em cantaria, tardo-barroca. Sacristia com oratório, amplo arcaz e lavabo. Destaca-se pela qualidade de trabalho de cantaria de final de Setecentos, a porta de acesso à sacristia grande, com possantes colunas, assentes em consolas e rematando frontão interrompido pelas armas do bispo, e o retábulo da Capela do Santíssimo, de planta côncava, plintos galbados e remate em espaldar encimado por cornijas de perfil borromínico. A Capela apresenta cobertura abobadada, cujo trabalho de estuque assume a forma de falsa cúpula. A sacristia, datada de final de Setecentos, assume elementos decorativos em estuque, formando apainelados e cartelas assimétricas, com profusão de concheados, em pedra, nas modinaturas recortadas das janelas e portas e nos possantes nichos que ladeiam o oratório, de talha pintada e dourada, assumindo uma estrutura semelhante aos retábulos colaterais e mor, filiada nos esquemas do barroco nacional, mas com elementos decorativos mais tardios. O órgão segue um esquema pouco comum, estando embutido na capela-mor, contendo a zona frontal, ladeado pelas tradicionais ilhargas, todas no mesmo plano. |
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Número IPA Antigo: PT020502050008 |
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Registo visualizado 5493 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta poligonal composta por nave, capela-mor, duas torres sineiras, corpo adossado no lado esquerdo, correspondente à Capela do Santíssimo, com a respetiva sacristia, a primeira de planta retangular, com ângulos internos truncados; no lado oposto, a sacristia grande, de planta retangular. De volumes articulados e escalonados, de massas dispostas verticalmente, tem coberturas diferenciadas em telhados de duas águas no templo e de quatro águas nos anexos, sendo de seis na sacristia grande, todos rematados em beiradas simples; as torres sineiras têm coberturas em domo. Fachadas do templo em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, sendo os anexos rebocados e pintados de branco, percorridas por socos de cantaria, flanqueadas por cunhais apilastrados e rematadas em frisos e cornijas. Fachada principal voltada a O., composta por corpo central rematado em empena com cruz latina sobre plinto cúbico no vértice. É rasgada por três portais de vãos retilíneos, o central de maiores dimensões, flanqueados por pilastras de fustes almofadados e rematados em frontões, o central semicircular e os laterais triangulares. Estão encimados por nicho em abóbada de concha, flanqueado por pilastras almofadadas, assentes em mísulas e que sustentam consolas que suportam o remate em friso e cornija, sobrepujado por arco canopial com cogulho, contendo a imagem do orago. Está ladeado por duas janelas de sacada, com bacias retilíneas, em cantaria, assentes em mísulas lavradas e com guarda em ferro, para onde abrem portas-janelas retilíneas, com molduras recortadas. No topo, óculo circular, em capialço. Os vãos estão protegidos por vitral. As torres sineiras possuem dois registos, divididos por frisos e cornijas salientes, o inferior marcado por cinco janelas jacentes sobrepostas, surgindo, no superior, três ventanas na esquerda e duas na direita, todas em arcos de volta perfeita, assentes em impostas salientes. Rematam em frisos, cornijas e pináculos de bola nos ângulos. As fachadas laterais da igreja são semelhantes, rasgadas por três janelas retilíneas e em capialço, duas no corpo da nave e uma no da capela-mor; este encontra-se seccionado por contrafortes de esbarro. Fachada posterior em empena cega, tendo cruz latina no vértice. O corpo da Capela do Santíssimo tem, na face N. duas janelas de peitoril quadrangulares, tendo, nas faces laterais, duas janelas retilíneas e com moldura simples. O corpo adossado a E., possui uma janela semelhante às anteriores. O corpo da Sacristia tem a fachada O, com dois registos definidos por frisos e cornijas, flanqueada por cunhais apilastados jónicos, da ordem colossal, apresentando gárgulas em forma de carranca na cornija. É rasgada por vãos em arco abatido, correspondentes, no primeiro piso, a portal central com moldura dupla e recortada, encimado por espaldar também recortado e volutado, contendo as armas episcopais de D. Vicente Ferrer da Rocha, ladeado por janelas de peitoril gradeadas, com molduras recortadas. No registo superior, duas janelas de peitoril, com moldura recortada, rematada por motivo concheado e volutado, e pano de peito decorado por almofadados e florões. Fachada S. com dois panos definidos por pilastra colossal, o do lado esquerdo com dois registos definidos por friso, tendo, sobrepostas janelas semelhantes às da fachada anterior. O registo do lado direito tem três janelas em arco abatido com molduras recortadas e falso fecho fitomórfico; no lado oposto, janela semelhante. Tem corpo adossado a E., com janela em arco abatido e moldura recortada na face E. e porta em arco abatido e moldura dupla recortada, rematando em cornija, na face S., acedido por três degraus em leque. INTERIOR com as paredes em cantaria de granito aparente, as da nave divididas em dois registos por frisos e cornijas, tendo cobertura em falsa abóbada de berço, rebocado e pintado, a imitar marmoreados fingidos, assente em frisos e cornijas; pavimento em soalho. Coro-alto sustentado por quatro colunas toscanas, duas embebidas no muro, com perfil contracurvo e guarda balaustrada, sendo o teto do sub-coro de madeira apainelada com florões centrais. O portal axial encontra-se protegido por guarda-vento de madeira e vidro, ladeado por duas portas de verga reta, de acesso às torres. No lado do Evangelho, na base da torre, o batistério, com acesso por arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, contendo pia batismal. No lado oposto, porta em arco de volta perfeita. Confrontantes, quatro capelas laterais, enquadradas por arcos de volta perfeita, assentes em pilastras toscanas, com fecho fitomórfico, contendo retábulos de talha dourada, as do Evangelho dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e ao Sagrado Coração de Jesus, sendo as opostas dedicadas a São João Baptista e ao Crucificado. Ainda confrontantes, quatro confessionários móveis, em madeira, e púlpitos quadrangulares, com bacias de cantaria e assente em mísulas, com guarda galbada, de talha pintada de branco e dourado, com ângulos definidos por pilastras e apainelados de decoração geométrica; tem acesso por portas de verga reta e escadas em caracol, rasgadas nos muros. Possui guarda-voz de talha pintada e dourada, com cobertura bolbosa e remate em pináculos. No lado do Evangelho, a Capela do Santíssimo, protegida por grades metálicas e douradas, rematando em friso de festões e espaldar vazado por resplendor, tendo pilastras pintadas e ornadas por elementos fitomórficos. Fronteira, a porta de acesso à sacristia, em arco abatido e moldura múltipla, flanqueado por colunas de fustes lisos e capitéis coríntios, assentes em consolas, encimadas por frisos côncavos, que sustentam frontão interrompido por espaldar sobrepujado por cornija contracurvo, de inspiração borromínica, contendo as armas do bispo D. Vicente Ferrer da Rocha. Arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras toscanas e fecho saliente com as armas dos bispos D. Martim Afonso de Melo, enquadradas por estrutura de cantaria formada por pilastras toscanas de fustes almofadados, encimadas por quarteirões e capitéis jónico, rematando em cornija e tabela retangular vertical, flanqueada por pilastas de fustes lisos e capitéis coríntios, ladeadas por aletas, rematando em frontão triangular; é flanqueada por pináculos. Exteriormente, dois registos, o inferior com moldura retilínea em cantaria e os superiores com nicho pouco profundo com pilastras toscanas, incluindo painel pintado, ladeado por colunas torsas decoradas por pâmpanos e pilastras de acantos, que se prolongam em duas arquivoltas, unidas por aduelas salientes e fecho volutado e formado por querubim. Na base, os retábulos colaterais, dedicados a Nossa Senhora de Fátima (Evangelho) e a Nossa Senhora (Epístola). No lado do Evangelho, pia batismal em cantaria de granito, composto por plinto e taça hemisférica, gomada e de bordo boleado. Capela-mor com panos murários revestidos a estuques decorativos, formando apainelados geométricos, com cobertura em falsa abóbada de berço abatido, rebocada e pintada com linhas sinuosas douradas, que centram o escudo real. Pavimento em lajeado. No lado do Evangelho, tribuna de madeira pintada com marmoreados fingidos, acedida por porta encimada por sanefa, tendo, na base, porta de verga reta, de acesso à sacristia pequena. No lado oposto, órgão de tubos. Mesa de altar de talha dourada, composta por pé côncavo, ornado por folhagem, volutas, querubins e remate em cornija de inspiração borromínica no topo, que serve de arranque para o tampo, percorrido por friso de pâmpanos e rosetões nos ângulos. Sobre supedâneo de cinco degraus, cadeiral confrontante, de madeira em branco e uma ordem de cadeiras. Na parede testeira, retábulo de talha pintada de branco, cinza, dourado e marmoreados fingidos, com corpo de planta côncava e um eixo definido por quatro colunas torsas, percorridas por espira dourada, assentes em consolas, e duas pilastras ornadas por acantos, assentes em plintos paralelepipédicos, decorados por acantos, que se prolongam em três arquivoltas, as interiores torsas, percorridas por aduelas no sentido do raio, formando o ático. Ao centro, tribuna de perfil contracurvo e moldura saliente, contendo tela com a imagem do orago, encimado por baldaquino com remate bolboso, sobrepujado por cartela com coração inflamado, urnas e lambrequins. Altar paralelepipédico com frontal almofadado e fitomórfico, encimado por trono de três degraus, encimado por peanha. A estrutura assenta em sotobanco em cantaria, formando plintos laterais almofadados. Sacristia grande marcada por três panos definidos por pilastras colossais, pintadas de marmoreados fingidos, rebocados e pintados de creme, rasgados por três portas no lado da igreja, de verga reta e áticas recortadas e rematadas por cornijas, encimados por janelas, uma delas falsa, em arcos abatidos e molduras recortadas, com a zona inferior ornada por botões e rematando em pingentes; no lado oposto, o mesmo esquema de janelas. Cobertura com teto ornado por estuque decorativo e decorado pelas armas de D. Vicente Ferrer da Rocha; pavimento em lajeado de granito. No lado S., amplo arcaz de madeira e, no topo E., ao centro, envolvido por apainelados de estuque decorativo, altar inserido em arco de volta perfeita e pilastras almofadadas, ladeado por amplos nichos pétreos, encimado pelas armas do bispo D. Joaquim José Miranda Coutinho. Sobre a Capela do Santíssimo, com acesso por escadas ornadas por silhares de azulejos, uma sala de arrecadação com pinturas murais, figurando cenas bíblicas: "Queda do Maná", "Sacrifício de Abraão" e as Virtudes Cardeais. Adossadas à capela-mor, dependências com abóbadas em cruzaria de ogiva, parcialmente rebocadas e pavimentos em lajeado. |
Acessos
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Largo da Sé |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 10/2021, DR, 1.ª série, n.º 109 de 07 junho 2021 (reclassificação) *1 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado em terreno plano, num espaço de confluência viária organizado extramuros, mas na proximidade de Castelo de Castelo Branco (v. PT020502050035) e edifício dos antigos Paços do Concelho (v. PT020502050037). Nas imediações, surge o Edifício do Conservatório Regional de Castelo Branco, o antigo Teatro (v. PT020502050200). Encontra-se rodeado por um adro murado a cantaria de granito aparente, encimada por grades de ferro forjado, com vários acessos por portões, o frontal formado por pilares em silharia fendida, assentes em plintos paralelepipédicos e rematados por urnas. Encontra-se protegido por amplo passeio público, pavimentado a calçada à portuguesa, este orlado por pinocos para evitar o estacionamento. No adro, surgem várias árvores de grande porte. |
Descrição Complementar
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Os RETÁBULOS LATERAIS são semelhantes, de talha dourada, com corpo de planta côncava, de um eixo definido por quatro colunas torsas, ornadas por pâmpanos e assentes em consolas, e por duas pilastras ornadas por acantos, assentes em plintos paralelepipédicos, decorados por acantos, que se prolongam em três arquivoltas, as interiores torsas, percorridas por aduelas no sentido do raio, formando o ático, com tímpano decorado por folhagem. Ao centro, nicho de volta perfeita, enquadrado por moldura retilínea, contendo imaginária e/ou painéis pintados. Altar em forma de urna, de talha pintada de marmoreados fingidos, ladeado por plintos do mesmo material. Na nave, do lado do Evangelho, a INSCRIÇÃO: "O ILL(ustrissi)MO S(enh)OR D(om) FR(ei) LVIS DA SILVA / B(isp)O DA G(uar)DA POR SVA REAL GRANDEZA / FEZ ESMOLA A ESTE POVO DE GVARNE / SER AS 8 CAPELAS DE RETABOLOS PAI / NEIS, IMAGENS, E FRONTAIS RICOS, & OS MAIS DE PERANNUM CASTISAES / CRUZES E TVDO SE FES DEPOIS DE / EMLEITO ARCEBISPO DE EVORA / ANNO DE 1691"; no lado oposto: "COMEÇOU A REEDIFICAÇÃO DESTA IGREA / NO ANNO DE 1682 PERA A QVAL DERÃO / OS POVOS DESTA COMARCA DES MIL CRV / ZADOS E PELLOS ALLIVIAR DEV O ILLVS / TRISSIMO SENHOR DOM MARTINHO / AFFONSO DE MELLO BISPO DA GVARDA / QVINZE MIL CRUZADOS DE ESMOLLA / ACABOV". A CAPELA DO SANTÍSSIMO tem as paredes pintadas, a imitar adamascados, com cobertura em abóbada de berço, com a decoração formando uma falsa cúpula, com apainelados pintados, decorados por elementos fitomórficos, rosetões, elementos eucarísticos e, ao centro, um Agnus Dei. Pavimento em mármore, formando axadrezado de branco e negro, dispostos em esquadria. Possui portas de verga reta, com áticos angulares e molduras recortadas, encimadas por janelas de volta perfeita e retilíneas com remates em cornija. Possui retábulo em cantaria, de planta côncava e um eixo definido por quatro colunas de fustes lisos e capitéis coríntios, assentes em duas ordens de plintos, o inferior paralelepipédico e o superior galbado, e por duas pilastras com os fustes ornados por apainelados e florões. Ao centro, painel de perfil contracurvo, com tela pintada a representar uma Última Ceia. A estrutura remata em entablamentos, fragmentos de frontão e espaldar curvo, ornado por resplendor e frontão de lanços. Altar paralelepipédico flanqueado por volutas, encimado por sacrário em forma de templete, flanqueado por quarteirões e cobertura em cúpula. Os RETÁBULOS COLATERAIS são semelhantes, de talha pintada de branco, cinza, dourado e marmoreados fingidos, com corpo de planta côncava, de um eixo definido por quatro colunas torsas, ornadas por espira dourada e assentes em consolas, e por quatro pilastras ornadas por folhagem na zona superior do fuste, assentes em plintos paralelepipédicos, decorados por elementos vegetalistas, que se prolongam em quatro arquivoltas, as interiores torsas, percorridas por aduelas no sentido do raio, formando o ático. Ao centro, nicho de perfil contracurvo, com o interior pintado a imitar adamascado, contendo imaginária. Altar em forma de urna, de talha pintada de branco com elementos decorativos dourados, com o frontal ornado por cartelas concheadas. ÓRGÃO embutido no muro da capela-mor, composto por dois registos, o inferior com três castelos e dois nichos, e o superior por castelo central e quatro nichos, divididos por pilastras decoradas por folhagem. Consola em janela, ladeada pelos botões dos registos e por duas portas de acesso à casa do órgão. A estrutura remata em cornija, contendo anjos músicos e as armas de D. Vicente Ferrer da Rocha. Coreto de perfil contracurvo e guarda parcialmente plena, contendo apainelados em grelhagem. Tem um manual de quatro oitavas e meia, com sete registos. RETÁBULO DA SACRISTIA de talha pintada de branco, cinza, dourado e marmoreados fingidos, com corpo de planta côncava e um eixo definido por quatro colunas torsas, ornadas por espira dourada e assentes em consolas, e por duas pilastras ornadas por acantos, assentes em plintos paralelepipédicos, que se prolongam em três arquivoltas, as interiores torsas, percorridas por aduelas no sentido do raio, formando o ático, centrando tímpano decorado por folhagem. Ao centro, painel retilíneo, representando a Crucificação premonitória do Menino. Altar em forma de urna, com o frontal ornado por cartela. Está ladeado por dois vãos retilíneas, como molduras recortadas e ornada por volutas, encimadas por florões e cornija ornada por elementos fitomórficos vazados, a esquerda compondo uma porta e a oposta um armário embutido; estão encimados por nichos com abóbadas de concha, ladeados por colunas de fuste liso e capitéis coríntios, assentes em consolas, possuindo mísula com imaginária. Remata em frontão interrompido por alto espaldar concheado e ornado por fogaréus. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: concatedral / Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Portalegre - Castelo Branco) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARMADOR: Miguel Cuetrom (1865). ARQUITETO: Pêro Sanches (atr., 1594-1608); Rogério de Azevedo (1939-1945). CANTEIRO: Pedro Gonçalves (1785). CARPINTEIROS: António de Oliveira Ganito (1870), Augusto José Fernandes (1870), José de Oliveira Ganito (1870). ENGENHEIRO: Manuel Tavares dos Santos (1939-1945, 1956-1957), João Marçal Carrega (1956). ENTALHADOR: Manuel Francisco (1785). ESTUCADOR: Guido Baptista Lipe (1865). IMAGINÁRIOS: Frei Manuel Joaquim do Rosário (atr.), Fr. Daniel Joaquim do Rosário. ORGANEIRO: António Simões (1986-1987), Joaquim António Peres Fontanes (1810). PEDREIROS: Fernando Duarte (1870, 1878), José António Garnel (1816), José Duarte (1870), João dos Santos Borraxa (1816), Manuel António; Manuel Francisco (1687). PINTORES: Bento Coelho da Silveira (1691); Pedro Alexandrino de Carvalho (1791). |
Cronologia
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1213 - pertence aos Templários; 1226 - a Ordem do Templo compromete-se a dar peças de indumentária a São Miguel para a sua festividade; 1289 - instituição do morgado de Santa Eulália, por Martim Esteves e Domingas Miguéis Perestrelo; 1296 - doação da capela de Santa Eulália, junto à porta N. da vila à igreja (MARTINS, 2003, p. 4); 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo as igrejas de São Sebastião Arrisado, Santa Maria de Alpedrinha, Santa Maria de Fatela, São Miguel do Castelo e São João de Silvares taxadas em 200 libras; pertencem a uma comenda da Ordem de Cristo e integra o termo da Covilhã e o bispado da Guarda; 1408 - no tombo da Ordem é referido que esta devia ter capelães e tesoureiros na Igreja de Santa Maria e na de São Miguel; séc. 16, 1.º quartel - representação do templo por Duarte de Armas, sendo visível um campanário rematado em empena e com duas ventanas e um túmulo em arcosólio na fachada lateral esquerda; instituição de uma Colegiada com quatro beneficiados apresentados pelo Grão-Mestre da Ordem de Cristo e pelo Bispo da Guarda; 1523, 18 agosto - criação de mais um beneficiado na Colegiada; D. João III nomeia António Pires organista; 1536 - 1537 - é vigário Frei Simão de Almeida, que recebe 8$000, um moio de pão e o pé de altar; por ordem régia, conserto da capela-mor; 1594 -1608 - reestruturação do arco triunfal, talvez por iniciativa do Bispo da Guarda D. Nuno de Noronha, provavelmente efetuado por Pêro Sanches; séc. 17 - a procissão do Corpus Christi é patrocinada pela Câmara; a imagem de São Dunstano é a protetora da corporação dos ferreiros (SALVADO, 2003, p. 32); 1616, 07 janeiro - lançamento de um imposto sobre o vinho e a carne para a execução de uma nova igreja; 1618 - o Bispo de Coimbra D. Afonso Furtado institui uma capela; concessão de uma capela colateral a Diogo Álvares, em satisfação da que lhe haviam tirado na antiga igreja, o qual se obrigava a fazer um frontal para o altar; 1619, 08 julho - aumento do tempo de três anos de um imposto sobre o vinho e casais, para as obras do madeiramento e paredes da igreja; 1662 - início da reedificação da igreja, então arruinada, com a contribuição do povo (10 mil cruzados) e do Bispo da Guarda, D. Martinho Afonso de Melo (15 mil cruzados); a igreja teria duas naves (ROXO); 1681 - D. Martim Afonso de Melo contribui com 15 mil cruzados para as obras; 1682 - reedificação da igreja; 1687 - obras de pedraria por Manuel Francisco; 1691 - o Bispo da Guarda D. Frei Luís da Silva ordena a colocação de retábulos, painéis e objetos litúrgicos em 8 capelas, sendo as telas da autoria de Bento Coelho da Silveira; 1720 - 1722 - obras no imóvel levam à transferência do culto para a Misericórdia; 1744, 18 julho - os beneficiados da Colegiada passam a coadjutores, sendo de apresentação régia e há, ainda, 2 capelães; o vigário é da Ordem de Cristo e a Câmara contribui anualmente com 12$000 para a fábrica do templo; nas paredes laterais existem seis altares; num deles, está a imagem de São Dunstano, oferecido pelos ferreiros da cidade; 1753, 10 outubro - num auto de medição é referida a imagem de São Dunstano na terceira capela da Epístola, estando a de São Jorge no primeiro altar (SALVADO, 2003, pp. 34 e 41); 1757 - a Confraria do Santíssimo pede ao rei que o pálio fosse financiado pela Câmara; 13 novembro - autorização régia para que a Câmara contribuísse com metade da despesa; 1758, 11 maio - nas Memórias Paroquiais assinadas pelo pároco José Martins Carrilho é referido que a igreja fica fora da povoação, rodeada por algumas casas, tendo nove altares, o mor com a invocação de São Miguel, o de São Francisco Xavier, São Caetano, Nossa Senhora da Conceição, Santíssima Trindade, Santa Teresa, das Chagas, do Menino e de Santo António; a igreja tem uma nave única e três irmandades, a do Santíssimo, a de Nossa Senhora da Conceição e a de São Miguel; o pároco á apresentado pelo monarca, na qualidade de Grão-Mestre da Ordem de Cristo e rende 140$000; tem cinco beneficiados, que têm de rende 12$000 em dinheiro, 90 alqueires de trigo e 4 de azeite, satisfeitos pelo monarca, através da Mesa da Consciência e Ordens; 1771 - criação da Diocese de Castelo Branco, sufragânea da de Lisboa, tornando-se Bispo D. Frei José de Jesus Maria Caetano; a Igreja de São Miguel torna-se Catedral; 1772 - a igreja é de apresentação real; 1773, 04 agosto - desabamento de parte da construção, arruinando o sacrário e altar-mor; transferência do Santíssimo para a Misericórdia; 1785 - obras na igreja pelo mestre Pedro Gonçalves, com reconstrução da capela-mor, feitura do retábulo-mor por Manuel Francisco, e do órgão, da sacristia e Capela do Santíssimo Sacramento, para a feitura da qual foi necessário demolir duas capelas laterais (MARTINS, pp. 4-5); execução do sacrário, sendo o desenho atribuído a Frei Daniel Joaquim do Rosário; execução da sacristia; 1791 - Frei Carlos Diogo Prato, Vigário de Alcains, institui uma capela; feitura das telas do retábulo-mor e Capela do Santíssimo por Pedro Alexandrino de Carvalho, esta datada; séc. 18, final - 19 - a Câmara mantém a lâmpada da capela-mor; 1804, 19 março - um temporal provoca a derrocada da cobertura da nave e do coro, ruína das torres e fachada principal; início da reedificação sob a tutela do Bispo D. Vicente Ferrer da Rocha, cabendo a direção das obras ao dominicano Frei Daniel da Sagrada Família, com a elevação das paredes, reconstrução da cobertura e coro; o culto é transferido para a Misericórdia; 1803 - 1806 - construção da sacristia grande; 1806 - reabertura ao culto; 1810 - execução do órgão por Joaquim António Peres Fontanes; 1814 - morte do Bispo, permanecendo a fachada principal e respetivas torres incompletas até ao início do séc. 20; 1816 - construção do cemitério anexo pelos pedreiros José António Garnel e João dos Santos Borraxa, pela quantia de 4:859$280; 1834 - dissolução da Colegiada; 1842 - execução de uma sela, para a imagem de São Jorge integrar a procissão do Corpus Christi; 1849 - dissolução da Colegiada; 1858 - Dr. Francisco de Almeida Proença arboriza à sua custa o adro, com choupos, plátanos e acácias; 1860 - transferência do cemitério para o Arrabalde dos Açougues; 1864 - compra de um armário para arrecadar a imagem de São Jorge; 1865 - reparação do retábulo e estuques da Capela do Santíssimo, por Guido Baptista Lipe e o armador Miguel Cuetrom, por 109$000; 1870 - construção do coro pelos pedreiros José Duarte, Fernando Duarte e pelos carpinteiros José de Oliveira Ganito, António de Oliveira Ganito e Augusto José Fernandes, utilizando-se pedraria de Alcains; 1875 - transferência da Capela do cemitério, onde estavam as ossadas do último bispo; 1878, 16 março - início da colocação de gradeamento no adro, a expensas da confraria de Nossa Senhora do Rosário, obra efetuada pelo pedreiro Fernando Duarte; 1880, 27 outubro - no Regimento da Sé, estão registadas as festividades de Nossa Senhora do Rosário, Corpus Christi e São José (SALVADO, 2003, p. 25); 1881 - extinção da Diocese de Castelo Branco por letra apostólica de Leão XIII; 1890 - o bispo de Portalegre autoriza a profanação da Capela do cemitério; 1912 - demolição da Capela de São João Baptista, sendo a imagem do orago colocada no templo (MARTINS, 2003, p.8); 1939 - o Governo Civil de Castelo Branco envia o projeto de restauro do edifício para a DGEMN, para aprovação; é feito uma medição das obras necessárias no espaço, com o apeamento das torres e reconstrução das mesmas, estando a do lado N. já arruinada, devido a assentamento, assinada pelo arquiteto Rogério de Azevedo (SIPA, txt.01018712 e 01018713);1956 - reconstrução da fachada pelo engenheiro João Marçal Carrega, importando em 700.000$00; 18 julho - a Sé é elevada a Concatedral, obrigando o bispo a permanecer algumas temporadas no local; 1978, 12 setembro - classificação do edifício como Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 95/78, DR n.º 210 de 12 setembro 1978; 1994 - a imagem de São Dunstano está na Capela de Santo António, tendo, fronteira, as imagens de Santa Teresa e São Francisco (SALVADO, 2003, p. 34); 2002, 11 março - assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal e o IPPAR para promover obras de recuperação do imóvel; 2004, março - durante as obras de restauro, é descoberta uma necrópole medieval junto à cabeceira da igreja, com 32 sepulturas antropomórficas; 2019, 18 dezembro - publicação do Anúncio da intenção da DGPC de reclassificar o edifício como Monumento Nacional, em Anúncio n.º 219/2019, DR, 2.ª série, n.º 243. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria e cantaria de granito, parcialmente rebocada; modinaturas, colunas, pilastras, cornijas, frisos, nichos, estatuária, pavimentos em cantaria de granito, o do coro-alto de alcains; retábulo e pavimento da Capela do Santíssimo em mármore, proveniente de Montes Claros e Estremoz; elementos decorativos em estuque pintado; retábulos e caixa do órgão de talha pintada e dourada; grades da Capela do Santíssimo em bronze dourado; grades e guardas das janelas em ferro forjado; guarda-vento em madeira e vidro; portas de madeira; púlpitos em cantaria de granito e talha pintada e dourada; janelas com vidro simples; coberturas exteriores em telhas de canudo e aba e canudo. |
Bibliografia
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BRÁSIO, António - «Diocese de Castelo Branco». Estudos de Castelo Branco. Castelo Branco: 1971, n.º 36; CARDOSO, Eloy - «Apontamentos para a História de Castelo Branco». Estudos de Castelo Branco. Castelo Branco: 1963, n.ºs 8 e 9; CARDOSO, J. Ribeiro - Castelo Branco e o seu Alfoz, Achegas para uma Monografia Regional. Castelo Branco: Livrarias Semedo e Feijão, 1953; DIAS, Jaime Lopes - «Lembranças para a História do Bispado de Castelo Branco». Estudos de Castelo Branco. Castelo Branco: 1971, n.º 36; HORMIGO, José Joaquim Mendes - Arte e Artistas na Beira Baixa. s.l.: Edição do Autor, Janeiro 1998; LEITE, Cristina - Castelo Branco. Lisboa: Presença, 1991; MARTINS, Anacleto Pires da Silva - Esboço Histórico da Cidade de Castelo Branco. Castelo Branco: Câmara Municipal de Castelo Branco, 1979; MARTINS, Anacleto Pires (Cónego) - Breve história da Freguesia e Igreja de São Miguel Arcanjo e da Diocese de Castelo Branco. 2.º ed. Castelo Branco: Semedo - Sociedade Tipográfica, Lda., 2003; ROXO, António - Monographia de Castello Branco. Elvas: Typographia Progresso, 1891; SALVADO, António - Elementos para um Inventário Artístico do Distrito de Castelo Branco. Castelo Branco: Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, 1976; SALVADO, Maria Adelaide Neto - A história de uma imagem da sacristia da Igreja de São Miguel da Sé de Castelo Branco. Castelo Branco: Semedo - Sociedade Tipográfica, Lda., 2003; SANTOS, Manuel Tavares dos - Castelo Branco na História e na Arte. Castelo Branco: Edição do Autor, 1958; SANTOS, Manuel Tavares dos - «Igreja de S. Miguel da Sé». Beira Baixa. Castelo Branco: 1951, n.º 754 e 1952, n.º 758; SERRÃO, Vítor - «Os Silva Paz, uma família de pintores em obra» in A Cripto-História de Arte. Lisboa: Livros Horizonte, 2001, pp. 101-124; Mapa de Arquitectura de Castelo Branco. Castelo Branco: Câmara Municipal de Castelo Branco, 2003; SILVA, Joaquim Augusto Porfírio da - Memorial Chronologico e Descriptivo da Cidade de Castelo Branco. Lisboa: Typographia Universal, 1853; SILVA, Pedro Rego da - Jardim do Paço - novos contributos para o estudo dos recreios episcopais de Castelo Branco. s.l.: Ediraia, 2001; SILVEIRA, António, AZEVEDO, Leonel e D'OLIVEIRA, Pedro Quintela - O Programa POLIS em Castelo Branco - álbum histórico. Castelo Branco: Sociedade POLIS Castelo Branco, 2003; VALENÇA, Manuel - A Arte Organística em Portugal. Braga: Editorial Franciscana, 1990, vol. II; VITERBO, Sousa - Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional, 1904, vol. III; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73972 [consultado em 14 outubro 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DREMCentro/DM |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DREMCentro/DM; Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja / Terra das Ideias |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSARH-010/069-0010; DGLAB/TT: Tombo das Comendas (Lv. 144, fl. 25 v.), Memórias Paroquiais, vol. 10, n.º 215, fls 1389-1404; ADCB: Cartório Nacional de Castelo Branco (m. 9, L. 78), Actas Camarárias (L. 11, 1784-1787) |
Intervenção Realizada
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1845 - obras na cobertura da sacristia grande e colocação de vidraças e grades nas janelas; DGEMN: 1939 / 1945 - obras segundo projetos sucessivos de Rogério de Azevedo e do engenheiro Manuel Tavares dos Santos, com a consolidação, restauro e conclusão do imóvel; consolidação de alicerces e paredes da fachada principal e torres; construção de escada interior de acesso às torres e coro; reparação das coberturas; construção de portas e caixilharias em madeira; picagem geral dos rebocos; limpeza das cantarias; reparação das instalações sanitárias; 1956 / 1957 - restauro do imóvel, sendo as obras da responsabilidade do engenheiro Manuel Tavares dos Santos; PROPRIETÁRIO: 1982 - remoção do damasco da Capela do Santíssimo, que foi caiada; DGEMN: 1986 / 1987 - restauro do órgão por António Simões; 1988 / 1989 - obras de recuperação das coberturas devido ao apodrecimento do teto da sacristia e estado de ruína da zona da capela-mor cuja estrutura abateu sobre o teco abobadado; beneficiação geral das restantes coberturas; 1989 / 1990 - obras de conservação; intervenção nos paramentos exteriores; limpeza das cantarias e substituição dos rebocos; pintura das grades dos vãos; reparação de caixilharias de madeira; pintura das paredes e caixilharias da Capela do Santíssimo; PROPRIETÁRIO / COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DA REGIÃO CENTRO: 1990 - substituição de barrotes, limpeza de telhados, reboco das paredes exteriores, limpeza das cantarias exteriores; IPPAR / PROPRIETÁRIO: 2003 / 2004 - substituição e recuperação de coberturas; revisão dos rebocos e pinturas; revisão da instalação elétrica; restauro da tela a representar o orago; arranjo paisagístico da área envolvente. |
Observações
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*1 - DOF: Sé de Castelo Branco /Igreja de S. Miguel, Matriz de Castelo Branco, e respetivo património móvel integrado. |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2013 (no âmbito da parceria IHRU / Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja) |
Actualização
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