Igreja de Nossa Senhora de Mércoles / Santuário de Nossa Senhora de Mércoles

IPA.00002505
Portugal, Castelo Branco, Castelo Branco, Castelo Branco
 
Igreja que evolui para santuário com enorme demanda, característica que ainda persiste nos dias de hoje, com caminho ascendente, por escadaria de feitura recente. É de construção medieval, de que resultará, talvez, a estrutura da capela-mor, com intervenções tardo-góticas, do séc. 14, com interessante portal tardo-gótico, ostentando capitéis decorados por motivos vegetalistas estilizados, cujo perfil apontado se repete nas portas travessas e no perfil do arco triunfal. Este portal, provavelmente original, foi substituído, nas obras do séc. 17 por um maneirista, com colunas torsas, sendo o primitivo restituído à fachada principal durante as obras do séc. 19. Uma nova intervenção ocorre no séc. 16, com a feitura da abóbada da capela-mor, em estrela e com bocetes ornados por motivos fitomórficos, e as pinturas murais, que se mantêm no lado esquerdo do arco triunfal. No séc. 17, a igreja terá sido ampliada em comprimento, sendo transformada num retângulo, criando a proporção de um duplo quadrado, e com o interior forrado a azulejo enxaquetado. É de planta retangular, composta por nave, capela-mor e sacristia adossada ao lado esquerdo, com alpendres e torres laterais construídas no séc. 17, com coberturas interiores diferenciadas, de madeira em masseira na nave e em abóbada estrelada na capela-mor, esta iluminada unilateralmente por janela rasgada na fachada lateral direita. Fachada principal rematada em empena, rasgada por portal escavado, em arcos apontados, enquadrado por gablete, possuindo capitéis decorados com motivos vegetalistas. A fachada está ladeada por dois torreões de planta quadrada com cobertura piramidal, adossados à fachada mas avançados relativamente a esta, dando origem a um pequeno adro, revelando influências da arquitetura civil maneirista. Revela claramente o alteamento da estrutura, ocorrida em Oitocentos. Fachadas com cunhais de cantaria e remates em cornija, a da capela-mor sobre cachorrada, as laterais com portas travessas. Interior com retábulo-mor de estrutura maneirista, mas bastante adulterado pela introdução de novas pilastras a definir os eixos, e truncando parte do remate. Mantém as pinturas da predela e a do eixo do Evangelho, sendo o oposto resultante de uma intervenção mais recente, provavelmente do séc. 19, alusivo ao dogma da Imaculada Conceição.
Número IPA Antigo: PT020502050005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja  

Descrição

Planta retangular irregular, composta por nave única, com proporções de duplo quadrado, tendo alpendres adossados, capela-mor, sacristia retangular e anexo adossados e dois torreões simétrico, quadrados e adossados a muro de ligação à fachada, mas avançados relativamente a esta; volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de uma, duas e três águas, rematadas em beiradas simples ou duplas (nave), sendo em coruchéus piramidais, rebocados e pintados de branco sobre os torreões, rematados por pináculos de bola. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, os anexos em alvenaria e cantaria de granito aparente, sendo a capela-mor em cantaria e aparelhos isódomo, a principal percorrida por soco de cantaria e flanqueada por cunhais do mesmo material. A capela-mor e a fachada principal rematam em cornijas, na primeira assentes em cachorradas. Fachada principal voltada a O., alteada relativamente à cornija do remate, em empena com cruz latina sobre plinto paralelepipédico no vértice. É rasgada por portal escavado, em arco apontado com três arquivoltas assentes em colunelos com capitéis decorados por motivos vegetalistas estilizados, sendo encimado por gablete enquadrando superfície revestida a azulejos azuis e brancos, de padrão enxaquetado, formando uma cruz no topo. Num plano avançado, os dois torreões apresentam socos proeminentes, rasgados por janelões quadrangulares, tendo pináculos a coroar os ângulos. O torreão N. integra sineira de volta perfeita e remate angular. Entre os dois torreões, existe muro delimitando adro e marcado por duas pilastras. Fachada lateral esquerda marcada por alpendre com bailéu e cobertura sustentada por quatro pilares de secção quadrada, para onde abre um portal em arco apontado e a porta retilínea da sacristia. Fachada lateral direita com alpendre semelhante ao anterior, encontrando-se parte dele fechado, formando pequeno compartimento, de acesso autónomo e iluminação através de duas janelas; para este espaço, abre-se porta travessa em arco apontado. O corpo da capela é rasgado por janela retilínea. Fachada posterior em empena reta, sendo visível, no lado direito, o corpo da sacristia, em meia-empena e com janela retilínea. Sobre a capela-mor, é visível a empena, bastante mais alta, do arco triunfal, com cruz latina no vértice. INTERIOR com acesso desnivelado através de cinco degraus, com as paredes integralmente revestidas por azulejos enxaquetados, tendo, na nave, cobertura de madeira em masseira, assente em frisos e cornijas pintadas e reforçada por tirantes de ferro, e pavimento em lajeado. No lado do Evangelho, púlpito quadrangular com acesso por escadas no lado direito. Arco triunfal de perfil apontado, composto por duas arquivoltas assentes em colunelos, tendo, no lado do Evangelho, vestígios de pinturas murais, em três registos, surgindo, no lado oposto, um altar, encimado por mísula com imagem. Capela-mor cobertura em abóbada estrelada de quatro pontas com bocetes decorados por motivos vegetalistas estilizados e pavimento em lajeado. No lado do Evangelho, porta de acesso à sacristia e um nicho, em arco apontado, contendo imaginária. Mesa de altar de madeira, ladeada por ambão do mesmo material. Sobre supedâneo de três degraus, com os espelhos revestidos a azulejo enxaquetado, o retábulo-mor, de madeira pintada de branco, castanho e alguns elementos dourados, de planta reta e três eixos definidos por pilastras dóricas. Ao centro, nicho de volta perfeita com abóbada em quarto de esfera e moldura saliente, dourada, contendo a imagem do orago; sobre este, painel com cartela recortada. Os eixos laterais possuem painéis pintados a representar os "Esponsais da Virgem" e a "Conceção Imaculada de Maria", com Santa Ana, São Joaquim e a Virgem envolvida por painel de flores. A estrutura remata em frontão de lanços, o tímpano pintado com a imagem de Deus Pai; predela com figuras a meio-corpo, representando um Apostolado incompleto. Ligeiramente destacado, altar paralelepipédico.

Acessos

Caminho de Nossa Senhora de Mércoles, 3 Km. a E. de Castelo Branco

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 42692, DG n.º 276 de 29 novembro 1959

Enquadramento

Rural, isolado, implantado num pequeno cabeço, circundado por canteiros relvados e por uma linha de oliveiras e azinheiras. No sopé do cabeço, corre o ribeiro Cadavário. O acesso ao templo processa-se por amplo escadório, pavimentado a calçada, bordejado por muretes em cantaria de granito, interrompido por floreiras, e por candeeiros de iluminação pública. Ao lado esquerdo da capela e conformando um adro, surge um edifício de planta em L irregular, com um único piso, correspondente às antigas casas dos romeiros e atualmente ocupado pela guardiã da capela. Fronteiros, um fontanário e um coreto retangular. A NE., situa-se o Restaurante Senhora de Mércoles.

Descrição Complementar

A ladear o arco triunfal, dois registos de pinturas murais, surgindo, no superior, a representação de uma Pietà.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja

Utilização Actual

Religiosa: santuário

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese de Portalegre - Castelo Branco)

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 13 / 16 (conjectural) / 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Luís Manuel Amoroso Lopes (1980-1983). CARPINTEIROS: Bartolomeu Martins Carninho (1726); Tomás Duarte Dinis (1726). EMPREITEIRO: Cruz Cardoso & C.ª Lda. (1980-1983).

Cronologia

Época romana - integra o denominado triângulo de São Martinho, Santa Ana e Nossa Senhora de Mércoles, na superfície do qual se detetaram diversos achados arqueológicos da época romana, denunciando um habitat disperso e onde a tradição aponta a localização da cidade dos Belgaios; o topónimo Mércoles poderá estar relacionado com um culto de origem pré-romana mais tarde cristianizado, remetendo para a hipotética existência de um culto a Mercúrio no local onde se situa a Igreja (ALMEIDA); séc. 13 - provável edificação da igreja, talvez por iniciativa da Ordem do Templo, num local onde aparecera uma imagem da Virgem, numa azinheira, o que terá ocorrido a uma quarta-feira, dando origem ao título de Mércoles (quarta feira no idioma espanhol) (MARIA, 1711, p. 81); séc. 14 - remodelação do templo; 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, a igreja não é taxada e refere-se que pertence à Ordem do Hospital; está no termo e bispado da Guarda; séc. 16 - é comenda da Ordem de Cristo; reconstrução ou conclusão da igreja, com a edificação da capela-mor; feitura das pinturas murais; séc. 16, meados - testamento de Rodrigo Rebelo referindo a sua intenção de instituir um convento para seis religiosos; coloca-se a hipótese de sua irmã Maria Rebelo ter mandado construir no local um pequeno convento ou eremitério de um só piso, destinado a religiosos capuchos, os quais abandonam as celas quando tomam conhecimento de que não usufruiriam dos bens; o rei D. João III ordena a entrega das celas e bens do testador ao Convento da Graça; 1574 - a igreja pertence ao padroado real por troca com o bispo da Guarda pela igreja de Santa Maria de Serzedas; integra a Diocese da Guarda; 1601 - voto em agradecimento a Nossa Senhora por livramento da peste, feito pelo município, que assim se obriga a acompanhar a procissão anual e a nomear o ermitão; os clérigos da vila são obrigados a ir na procissão sob pena de excomunhão; 1609, cerca de - colocação do revestimento azulejar e de três retábulos em talha dourada; séc. 17 - 18 - construção dos torreões anexos; 1711 - segundo Frei Agostinho de Santa Maria, a imagem é de madeira estofada, com cerca de três palmos, adornada com vestidos para esconder os novos braços que lhe mandaram fazer; junto à imagem, duas lâmpadas de prata, continuamente acesas, para o que um nobre de Castelo Branco paga anualmente 3$000; o Senhor de Pancas, administrador do morgado do Inquisidor é obrigado a dar anualmente 6$000 para a fábrica da capela; a igreja é grande com portal principal de "obra salomónica" e as paredes encontram-se revestidas a azulejo; o teto está pintado com episódios da vida da Virgem, desde o seu nascimento até ao episódio da Assunção; encontra-se rodeada por alpendres e tem três casas de novenas e a casa do ermitão, nomeado pela Câmara e confirmado pela Mesa de Consciência e Ordens; está rodeado por árvores de fruto e por um carvalhal; junto ao templo uma quinta da Casa do Infantado, com muita vinha e árvores de fruto (MARIA, 1711, pp. 82-83); 1726, 26 junho - contrato para a reconstrução da capela, com os carpinteiros Bartolomeu Martins Carninho e Tomás Duarte Dinis; 1752 - no Tombo da Ordem de Cristo, referência a quatro casas sobradadas que servem de albergaria para romeiros, uma de três salas, a primeira com uma janela a S. e 4x2 varas e as outras com uma janela cada; junto a estas, três casas térreas com portas; o ermitão é nomeado pela Câmara; 1857 - obras de reparação, sendo Juiz da Confraria Francisco Rebelo, Visconde de Oleiros, procedendo-se à elevação das paredes da nave para substituição da cobertura; entaipamento das quatro frestas da nave, substituídas por duas janelas; substituição da cornija; colocação do portal axial gótico, fazendo desaparecer a "estrutura salomónica" maneirista descrita por Frei Agostinho de Santa Maria; construção da sacristia, arrecadação e telheiros; arranjo do adro; 1971 - a Câmara manda construir o chafariz e os sanitários e plantar cedros na orla das escadas de acesso; 1980 - 1983 - campanha de restauro da capela pela Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, com o apeamento dos retábulos colaterais, musealização das pinturas murais, acompanhadas pelo arquiteto Luís Manuel Amoroso Lopes; 2011 - abate dos cedros que bordejavam a escadaria de acesso à capela.

Dados Técnicos

Estrutura de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria e cantaria de granito, parcialmente rebocada e pintada; modinaturas, pilares, cruzes, nervuras da abóbada, pavimentos em cantaria de granito; cobertura da nave, portas em madeira; interior e gablete revestidos a azulejo; retábulo de madeira; pinturas murais; cobertura em telha de aba e canudo.

Bibliografia

ALMEIDA, Fernando de - Egitânia, História e Arqueologia. Lisboa: Faculdade de Letras de Lisboa, 1956; ALVES, Tarcísio Fernandes - O Santuário de Nossa Senhora de Mércoles. Castelo Branco: Gráfica de São José, s.d.; CARDOSO, J. Ribeiro - Castelo Branco e o seu Alfoz, Achegas para uma Monografia Regional. Castelo Branco: Livrarias Semedo e Feijão, 1953; Compromisso da Confraria de Nossa Senhora de Mércoles em Castelo Branco. Coimbra: 1887; COSTA, António Carvalho da - Corographia Portugueza... Lisboa: Officina de Valentim da Costa Deslandes, 1706 - 1712; GARCIA, José Manuel e LEITÃO, Manuel - «Inscrições Romanas do Norte de São Martinho - Castelo Branco» in Cadernos de Epigrafia. Castelo Branco: Centro de Estudos Epigráficos da Beira, 1982, n.º 6; HORMIGO, José Joaquim Mendes - Arte e Artistas na Beira Baixa. s.l.: Edição do Autor, Janeiro 1998; LEITE, Ana Cristina - Castelo Branco. Lisboa: Editorial Presença, 1991; Mapa de Arquitectura de Castelo Branco. Castelo Branco: Câmara Municipal de Castelo Branco, 2003; LOBO, Ernesto Pinto - Nossa Senhora de Mércoles, Resenha Histórica. Castelo Branco: 1971; MACHÁS, Joaquim - «Nos Tempos que já lá Vão. Senhora de Mércoles - Fundação e Povoamento de Castelo Branco» in Estudos de Castelo Branco. Castelo Branco: Biblioteca Municipal de Castelo Branco, 1965, n.º 18; MARIA, Frei Agostinho de Santa - Santuário Mariano... Lisboa: Officina de António Pedrozo Galram, 1711, tomo III, pp. 80-83; Primeiras Jornadas Arqueológicas da Beira Baixa, Memorial Histórico-Artístico e Monumental dos Concelhos de Castelo Branco, Belmonte, Idanha-a-Nova e Penamacor. Castelo Branco: 1979; ROXO, António. Monographia de Castello Branco. Elvas: Typographia Progresso, 1890; SALVADO, António - Elementos para um Inventário Artístico do Distrito de Castelo Branco. Castelo Branco: Museu Francisco Tavares Proença Júnior, 1976; SANTOS, Manuel Tavares dos - «Igreja de Nossa Senhora de Mércoles» in Beira Baixa, Castelo Branco, 1953, n.º 750; SANTOS, Manuel Tavares dos - Castelo Branco na História e na Arte. Castelo Branco: M.T. Santos, 1958; SEABRA, Jorge de - «A Romaria de Nossa Senhora de Mércoles» in Beira Baixa. Castelo Branco: 1954, n.º 909; SERRÃO, Joaquim Veríssimo - Livro das Igrejas e Capelas do Padroado dos Reis de Portugal - 1574. Paris: Fundação Calouste Gulbenkian Centro Cultural Português, 1971; SILVA, Joaquim Augusto Porfírio da - Memorial Chronologico e Descriptivo da Cidade de Castelo Branco. Lisboa: Typographia Universal, 1853; «Vária» in Monumentos. Lisboa: Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, 2001 - 2002, n.º 15 e 16; VASCONCELOS, João - Romarias I - um inventário dos Santuários de Portugal. Lisboa: Olhapim Editores, 1996, vol. I; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74250 [consultado em 14 outubro 2016].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DREMC, DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DREMC, DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSARH, DGEMN/DSID-001/005-0439/1, DGEMN/DSID-001/005-0439/2

Intervenção Realizada

DGEMN: 1980 - reconstrução da cobertura da capela-mor e sacristia; tratamento dos paramentos exteriores nas respetivas áreas e nos torreões; sondagens em paredes rebocadas; refechamento de juntas na parede de silharia em dois alçados da capela-mor; descoberta de cachorrada no alçado norte da capela-mor na sequência da demolição do teto da sacristia e respetivas paredes *1; obras levadas a cabo pelo empreiteiro Cruz Cardoso & C.ª Lda.; 1981 - substituição e reparação da cobertura e armação do telhado da nave; substituição da telha tipo Marselha por telha lusa; reconstrução das três portas em madeira; obras do empreiteiro Cruz Cardoso & C.ª Lda.; 1982 - valorização da parede do arco triunfal e remoção de dois altares; picagem de rebocos de cimento na parede do arco cruzeiro; descoberta de vestígios de frescos no lado esquerdo; levantamento de estrados de madeira na nave; assentamento de vitrais; pintura de grades nos vãos; substituição das caixilharias; regularização de murete de alvenaria e pilares do alpendre direito e parede exterior da sacristia; demolição dos telhados dos alpendres laterais e execução de nova cobertura; obras do empreiteiro Cruz Cardoso & C.ª Lda.; 1983 - trabalhos nas paredes dos alpendres laterais; remoção do pavimento de madeira e regularização do lajedo de granito; regularização do murete do alpendre esquerdo, incluindo limpeza da pedra e refechamento das juntas; obras do empreiteiro Cruz Cardoso & C.ª Lda.; 2001 - beneficiação das coberturas na capela-mor e alpendres, sendo refeita a da nave, caiação dos paramentos exteriores; pintura de portas, janelas, gradeamentos e tirantes em ferro da nave; conservação dos elementos de talha dos altares laterais; restauro do teto; reparação da iluminação interior; 2002 - conservação e restauro das pinturas murais do arco triunfal; conservação dos azulejos enxaquetados.

Observações

*1 - esta demolição revelou o aproveitamento de tábuas pintadas, peças fragmentares recolhidas na residência paroquial de Castelo Branco.

Autor e Data

Margarida Conceição 1994

Actualização

Lúcia Pessoa 2002
 
 
 
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