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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição universitária
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de um degrau e rebordo saliente, onde assenta base tronco-piramidal em escada. Fuste cilíndrico com dois listéis junto à base e ao topo onde assenta uma esfera lisa. Remate cilíndrico de dois registos escalonados, sendo o segundo, diminuto, encimado por meia esfera *1. |
Acessos
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Largo de Nossa Senhora do Carmo. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.732344; long.: -8.175113 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, em amplo largo de forma triangular, desnivelado do arruamento principal, calcetado e vedado ao trânsito automóvel, provido de canteiros de flores e circundado por edifícios antigos de dois pisos, alguns recuperados. Isolado, em destaque. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - a povoação integra um couto; 1708 - a povoação tem 150 vizinhos; tem juiz ordinário, que também exerce o cargo de juiz dos órfãos, vereadores e demais oficiais; 1758, 19 Junho - as Memórias Paroquiais indicam que o Couto de Oliveira de Frades, com 80 vizinhos, tem justiças próprias, com juiz ordinário e câmara; pertence à Universidade de Coimbra; 1833 - constituição do Concelho de Oliveira de Frades, anteriormente freguesia integrada no de Lafões; provável edificação do pelourinho; 1836 - o Concelho é extinto e subordinado a Vouzela; 1837 - restauração do Concelho de Oliveira de Frades por decreto de D. Maria II; 1943 - a Câmara Municipal informou que já há muitos anos não existe Pelourinho em Oliveira de Frades, desconhecendo-se a existência de fragmentos do mesmo que permitissem a sua reconstrução; 1958 - descobriu-se um fragmento do Pelourinho constituído pela base e pelo fuste, idênticos e provavelmente os mesmos do actual monumento; o remate, inexistente, constava ter sido uma esfera, em tempos levada para a oficina de um ferreiro em Souto de Lafões; séc. 20, 2.ª metade - reconstrução do pelourinho que durante vários anos esteve erguido na esquina da Rua da Rocha com a Avenida Dr. António José de Almeida, sendo depois retirado e abandonado nas traseiras da antiga cadeia; 1976 - completado e colocado junto à Avenida dos Descobrimentos; 1990 - o monumento foi restaurado pela Câmara Municipal e colocado defronte do Cine-Teatro; 1995 - foi deslocado para o local actual. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; NABAIS, António, RODRIGUES, Carlos, MARTINHO, Manuel, Oliveira de Frades, Oliveira de Frades, 1991; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73407 [consultado em 28 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 26, n.º 26, fl. 225-234) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - a esfera que encima o fuste aparenta ser de feitura muito recente e a restante estrutura um reaproveitamento. |
Autor e Data
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Lina Marques 1996 |
Actualização
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