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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Planta rectangular, com coberturas em telhados de uma, duas ou quatro águas, rematadas em beirais simples. Fachadas de dois pisos rebocadas e caiadas de branco, rasgadas por vãos rectilíneos, possuindo na fachada principal escadaria de acesso com patamar fechado. |
Acessos
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Uidá |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Isolado na costa ocidental africana. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENGENHEIRO: Francisco Sousa Lobo (1987). |
Cronologia
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Séc. 15 - fundada inicialmente uma feitoria, que depois se transformou em forte; 1680 - data provável da construção do forte; Jacinto de Figueiredo Abreu Governador de São Tomé e Príncipe, instruído a erguer um forte na povoação africana de Oiudá; 1722 - Abandonado em data incerta, foi sucedido por nova estrutura, sob a invocação de São João Baptista. Esboços e plantas deste forte, publicadas por Luís Silveira. Projectos executados por ordem de Vasco César de Meneses, dirigindo as obras José de Torres; 1680 - data provável da construção do forte; 1722 - planta e esboços do forte da autoria de Luís Silveira; 1759 - planta de José António Caldas mostra que nos ângulos foram acrescentados quatro baluartes de planta poligonal; 1876 - Carlos Eugénio Correia da Silva desenhou o forte, revelando que não tivera grandes alterações até essa data, exceptuando na forma redonda com que então aparecem três dos baluartes; nessa época, a altura da muralha era de 2,30 m, sendo a altura até ao parapeito dos baluartes de 3,50 m; 1911 - com a implantação da República em Portugal, o novo governo mandou retirar permanentemente a guarnição militar destacada para o forte de São João Baptista, substituindo-a pela presença de dois funcionários coloniais; 1961 - os residentes portugueses responsáveis pelo forte são intimados pelas autoridades do Daomé a abandoná-lo até 31 de Julho desse ano; 31 Julho - os funcionários que ainda se encontravam no forte, perante a obrigação de o entregar ao governo do Daomé, incendeiam-no, destruindo todo o recheio e outro património que ai se encontrava; 1965 - encerramento simbólico do forte pelas autoridades do Daomé; 1967 - adaptação do forte em Museu de História de Ouidah, sob administração da República do Daomé (futuro Benim. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Estrutura em alvenaria de pedra rebocada e caiada; coberturas dos edifícios em chapa ondulada pintada. |
Bibliografia
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4 Exemplos de recuperação e revitalização de um património construído pelos Portugueses no Mundo, Lisboa, FCG, 1987; LAW, Robin, A carreira de Francisco Félix de Souza na África Ocidental (1800-1849), pág. 15-16 (visitado em 30 de agosto de 2008); TAVARES, António José Chrystêllo, São João Baptista de Ajudá face ao conflito Franco-Daomeano de 1892, Ancara, s.e., 1998; http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_São_João_Baptista_de_Ajudá, 2010; http://www.infopedia.pt/forte-de-sao-joao-baptista-de-ajuda, 2010; http://amateriadotempo.blogspot.com/o-forte-de-sao-joao-baptista-de-ajuda, 2010. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Fundação Calouste Gulbenkian: 1987 - trabalhos de restauro e conservação dirigidos pelo Eng.º Francisco Sousa Lobo. |
Observações
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EM ESTUDO. *1 - O forte possuía planta quadrada com baluartes poligonais nos ângulos, com porta protegida por revelim e possuindo no interior a casa da pólvora e uma pequena capela, dedicada a São João Baptista, de planta rectangular composta por nave e sacristia, atrás do altar-mor, possuindo no interior duas capelas laterais em arco. |
Autor e Data
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Sofia Diniz 2006 |
Actualização
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Manuel Freitas (Contribuinte externo) 2011 |
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