Fortaleza da Baçaim
| IPA.00024429 |
Índia, Maharashtra, Thane, Thane |
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Arquitectura militar. | |
Número IPA Antigo: IN932132000002 |
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Registo visualizado 485 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Militar Fortaleza
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Descrição
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Acessos
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Bombaim (Mumbai) |
Protecção
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Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: fortaleza |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENGENHEIRO: Giovanni Batista Cairati (15??-1596) |
Cronologia
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1529 - as descrições do ataque de Heitor da Silveira a Baçaim não mencionam a existência de uma fortaleza mas de uma paliçada com peças de artilharia ligeira. Depois deste ataque os guzerates viram-se obrigados a construir uma estrutura mais forte e duradoura (Couto, 1996, p. 108); 1533 - conquistada pelo governador Nuno da Cunha, mas logo depois abandonada porque não havia forma de a manter em pleno funcionamento, não sem antes ter sido destruída; 1534 - Baçaim foi cedida aos portugueses pelos guzerates em troca de paz, tendo sido celebrado um tratado entre as duas partes; 1536 - Nuno da Cunha desloca-se a Baçaim para a abertura dos alicerçes da nova fortaleza, realizando-se uma cerimónia religiosa para marcar o momento; foi ainda gravada uma inscrição no muro do bastião de São Sebastião, o primeiro a ser erguido (que ainda se conserva no local) (Couto, 1996, p. 110); 1537 - em finais deste ano uma boa parte dos muros já estavam erguidos; 1539 - estava terminada a cidadela (Couto, 1996, p. 111); 1540 - foi levada a cabo a ocupação sistemática dos territórios envolventes, através do do estabelecimento do sistema de prazos; 1548 - visita de São Francisco Xavier tendo sido recebido por D. João de Castro.Terá sido em finais da década de 1540, inícios da de 1550 que arrancaram as obras da nova cerca da fortaleza (Couto, 1996, p. 112); 1561 - início da construção do colégio da Companhia de Jesus, apesar dos padres já se encontrarem no território há alguns anos; 1739 - depois da tomada do porto de Kaylan (1719-1720) e de Taná (1737) pelos Maratas, era a vez da fortaleza, que se vê de novo alvo de ataques e cercos, acabando por se render a 16 de Maio; 1775 - assinatura do tratado de Surate no qual a Companhia Inglesa das Índias Orientais se comprometia a fornecer 2500 soldados aos maratas em troca da ilha de Salcete e a fortaleza de Baçaim (Couto, 1996, p. 116); 1779 - o acordo não foi validado, e as forças inglesas acabaram por tomar a fortaleza pela força; 1782 - a fortaleza foi de novo cedida aos maratas com a assinatura de um tratado; 1818 - com o poder marata em forte declínio, os ingleses conseguem conquistar definitivamente a fortaleza; 1830 - a fortificação foi aberta ao público. Em data incerta a fortaleza foi concessionada a militares ingleses para ai construirem uma fábrica de açucar, a qual foi instalada na igreja de Nossa Senhora da Vida; 1921 - um relatório do Archaelogical Survey of India informava que os edifícios ainda existentes em Baçaim, estavam a ser destruídos, recorrendo mesmo ao uso de dinamite; |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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CUNHA, José Gerson da, Notes on the history and antiquities of Chaul e Bassein, Bombaim, Thacker, 1876; TELLES, Ricardo Michael, Epigrafia de Baçaim, Bastorá, Tip. Rangel, 1934; FERNANDES, Brás A. e FARIA, António Machado de, Armas e Inscrições do Forte de Baçaim, Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1957; COSTA, João Paulo, "Baçaim" in Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, dir. Luís de Albuquerque, vol. I, Lisboa, Círculo de Leitores, 1994, pp. 108-110; ALBUQUERQUE, Teresa, "Epigraphy of Bassein" in Mare Liberum, n.º 9, Lisboa, CNCDP, 1995, pp. 311-230; COUTO, Dejanirah, A Fortaleza de Baçaim, in Oceanos, n.º 28, Out.-Dez. 1996, pp. 105-118; ROSSA, Walter, "Baçaim. Sete alegações para uma aproximação ao espaço físico in Espaços de Um Império. Estudos, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999; SALES, Maria de Lurdes, A vida cristã em Baçaim no século XVI, dissertação mestrado em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa, UNL, 2003; ALBUQUERQUE, Teresa, Bassein: the portuguese interlude, Wenden Offset Private Limited, 2004; MATTOSO, José (dir.), Ásia, Oceania, Património de origem portuguesa no mundo, arquitectura e urbanismo, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2010, pp. 158-165 |
Documentação Gráfica
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Biblioteca do Forte de São Julião da Barra (Ministério da Defesa Nacional) |
Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - A antiga fortaleza portuguesa, a Baçaim arruinada, é conhecida localmente por Vasai Fort. EM ESTUDO |
Autor e Data
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Sofia Diniz 2006 |
Actualização
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