Base Naval de Lisboa, no Alfeite

IPA.00023953
Portugal, Setúbal, Almada, União das freguesias de Laranjeiro e Feijó
 
Núcleo militar contemporâneo. Instalações educativas, de formação e treino, operacionais e industriais da Marinha Portuguesa construídas no séc. 20 em terrenos pertencentes à Casa do Infantado, incorporados na Fazenda Pública no séc. 19. Destas estruturas preexistentes sobrevive o Palácio do Alfeite, utilizado pela Casa Real até à implantação da República.
Número IPA Antigo: PT031503100080
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício  Militar      

Descrição

Este grande complexo da Marinha Portuguesa inclui instalações de natureza educativa e formativa, operacional e industrial, bem como nele têm lugar as sedes do Comando Naval e do Comando do Corpo de Fuzileiros. Seis sub-conjuntos de edifícios e estruturas construídas são passíveis de se circunscrever e identificar tendo em conta a implantação, as características tipológicas dos edifícios e demais estruturas e a organização funcional dos respectivos espaços: 1. Palácio do Alfeite, sede do Comando Naval (v. PT031503100067); 2. Estação Naval de Lisboa, base operacional (v. PT031503100052); 3. Arsenal da Marinha, estrutura industrial de construção e reparação de navios (v. PT031503100088); 4. Escola Naval, estrutura de ensino superior (v. PT031503100052); 5. Escola de Tecnologias Navais, estrutura de formação de sargentos (v. PT031503100090); 6. Corpo de Fuzileiros, sede de Comando (v. PT031503100091).

Acessos

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Descrição Complementar

Aqueduto ostenta brasão da Casa Real datado de 1758, que também existe na Quinta da Bomba. Árvores centenárias, como uma árvore da borracha.

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Ministério da Defesa Nacional

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Carlos Ribeiro de Andrade; ARQUITETO PAISAGISTA: Gonçalo Ribeiro Telles (1966);

Cronologia

1930 - Decreto n.º18:633 lança o programa de ressurgimento da marinha de guerra; 1933 - chegam a Lisboa novas unidades de contratorpedeiros e submarinos; 1936, 19 dezembro - nomeada no Ministério da Marinha uma comissão de coordenação e estudos de instalações da marinha de guerra, nomeadamente a instalação de elementos na Base Naval de Lisboa. As principais instalações por ela delineadas são a Estação Naval do Alfeite (IPA.00025666) e o Centro de Aviação Naval do Montijo (IPA.00020487); 1939, 17 março - decreto-lei n.º29:485, delega a responsabilidade das obras no Ministério das Obras Públicas e cria uma comissão autónoma para a sua administração, a Comissão de Obras da Base Naval de Lisboa; 1966 - Elaboração de um projecto de arquitectura paisagista do seu enquadramento pelo Arquitecto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e sua posterior execução.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

ANTUNES, J. Guarda, Obras da Base Naval de Lisboa, Lisboa, Sociedade Astória, 1948; FLORES, Alexandre M. e POLICARPO, António Neves, Arsenal do Alfeite: contribuição para a história da indústria naval em Portugal, s.l., Junta de Freguesia do Laranjeiro, 1998; CARAPINHA, Aurora e TEIXEIRA , J. Monterroso, A Utopia com os Pés na Terra: Gonçalo Ribeiro Telles, Lisboa, 2003; 15 Anos de Obras Públicas (1931-1947), Lisboa, M.O.P, 1º volume Livro de Ouro, e 2º volume, p.112, 1949.

Documentação Gráfica

DGEMN: DSARH, DRELisboa, DREL/DREC, DSID, Arquivo pessoal de Gonçalo Ribeiro Telles; Marinha Portuguesa: Direcção de Infra-estruturas

Documentação Fotográfica

DGEMN: DSID, DESA, DRMLisboa

Documentação Administrativa

DGEMN: DSARH

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Teresa Camara 2006 / Filomena Bandeira 2007

Actualização

 
 
 
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